O interesse em colocar abaixo o estádio se dá especificamente pelo fato de a área onde ele está localizado ser muito valorizada. As construtoras querem erguer um condomínio de alto padrão no local. O argumento das empresas é que, com os estádios dos rivais, o São Paulo poderá perder espaço para eles em relação aos shows que ocorrem na cidade, grande fonte de renda para o clube, pois o atual Morumbi tem acesso mais difícil do que Itaquerão e Palestra. A nova arena, que, ainda argumentam, ajudaria a desenvolver o bairro da Vila Sônia, e teria capacidade para 45 mil pessoas em dias de jogos e de 65 mil em eventos de música. Nenhuma proposta concreta foi feita ao time tricolor, mas tanto o o ex-conselheiro Marco Aurélio Cunha quanto o presidente, Juvenal Juvêncio - que a classificou como uma ideia extraterrestre - a veem como irreal no momento. Na última semana, o vice-governador de São paulo, Guilherme Afif, esteve reunido com a diretoria paulista, mas o assunto em pauta não foi confirmado.
