Cinthia Rodrigues, iG São Paulo
Área deverá abrigar projetos que compartilhem trabalhos científicos. Outras obras para o câmpus esperam autorização da reitoria
Foto: Divulgação
A Universidade de São Paulo (USP) deve ganhar um prédio para divulgação da produção científica a estudantes do ensino médio na Escola de Artes, Ciências e Humanidades, a Usp Leste. O edifício, batizado de Casa da Ciência, abrigará projetos que aproximem a instituição de escolas públicas.
_CSEMBEDTYPE_=inclusion&_PAGENAME_=ultimosegundo%2FMiGComponente_C%2FConteudoRelacionadoFoto&_cid_=1597222147469 &_c_=MiGComponente_CO anúncio foi feito pelo pró-reitor de Pesquisa, Marco Antonio Zago, durante visita ao câmpus em que pediu o apoio de professores e coordenadores de curso com a apresentação de propostas de atividades no novo espaço. Segundo ele, a reitoria já autorizou a construção do novo edifício que contará com salas de aula, anfiteatro e laboratórios. A USP Leste foi escolhida para ser sede do projeto por conta da proximidade com a maior parte dos alunos de escolas públicas da cidade.
Unidades da USP no interior de São Paulo, como Ribeirão Preto, já fazem o trabalho de divulgação das pesquisas para adolescentes. “O programa é o início de um relacionamento com o possível estudante universitário para despertar o interesse pela continuação dos estudos e pela vida acadêmica, não necessariamente na USP, mas para a vida dele de forma geral”, afirma o diretor da unidade, Jorge Boueri. A previsão é que o projeto tenha início dentro de um ano e meio.
Outras ampliações
Inaugurada em 2005, a USP Leste aguarda várias obras de ampliação. Em 2009, o Conselho Técnico estabeleceu três prioridades: o prédio da pós-graduação, um edifício para pesquisa e extensão e o prédio laboratorial para o curso de Textil e Moda. Os três já estão com projetos executivos prontos e orçamento reservado e aguardam apenas a aprovação da reitoria para abertura de licitação. “Estes estão na fila da sequência de obras da USP como um todo”, diz Boueri.
Depois deles, as prioridades estabelecidas foram o sistema de segurança para o campus e a piscina, reivindicada pelo curso de Ciência da Atividade Física e que fazia parte do croqui inicial do câmpus.
Atualmente, está em fase final o prédio da Incubadora Social, que deverá receber projetos de empresas voltadas para serviços sociais a partir de janeiro do ano que vem.
No início do ano, um relatório que sugeria o remanejamento e o fechamento de 300 das 1.020 vagas atuaiscausou polêmica, mas depois de protestos nenhuma mudança foi feita. "Isso é passado, não se fala mais nisso", garantiu Boueri.