18 janeiro 2012

Globo faz estudo para adotar naming right de estádios

"Está nos contratos que nós nos comprometemos a estudar como compatibilizar esse tipo de negociação com a política comercial da emissora", revelou executivo
Equipe Universidade do Futebol
Tema recorrente no debate sobre comportamento da mídia em relação ao esporte, o veto da Globo ao uso de naming rights de estádios em transmissões esportivas vai deixar de existir. A emissora incluiu em contratos fechados com as equipes no ano passado uma cláusula em que admite citar parceiros comerciais das arenas, e atualmente conduz um estudo interno para decidir como fazer isso.

Em novembro deste ano, o Grêmio divulgou estimativa de faturar R$ 100 milhões em um contrato de dez anos pelos naming rights da arena que o clube está construindo. A diretoria tricolor tem usado a anuência da Globo como trunfo nas negociações.

O faturamento com naming rights também é o principal alicerce do projeto comercial do novo estádio do Corinthians, que está sendo construído em Itaquera. O aparato deve receber a abertura da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, e o clube alvinegro, segundo a "Folha de S.Paulo", já recusou uma proposta de R$ 220 milhões pelo nome do local.

O otimismo das equipes em relação ao potencial comercial dos estádios está diretamente ligado aos novos contratos com a Globo. Os vínculos foram assinados neste ano, depois do processo de implosão do Clube dos 13, e têm validade até 2015.

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