27 janeiro 2013

Governo decide que fazer trem-bala é prioridade nacional


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O governo resolveu enfrentar todos os obstáculos técnicos e econômicos para colocar o trem-bala em operação até 2018 ou 2020. Insiste nos custos de R$ 33 bilhões para construir  510 km de ferrovia, incluindo  90,9 km de túneis e 107,8 km de pontes e viadutos
 


Nildo Carlos Oliveira
 
 
Questões técnicas de menor ou maior complexidade? A engenharia brasileira resolve. Questões de engenharia financeira? Tudo também deverá ser resolvido. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará 60% do investimento previsto. E, nessa operação, para evitar o risco de variações cambiais, ele apoiará crédito em reais, com taxas de juros preferenciais.
Bernardo Figueiredo, ex-Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),  agora presidente da estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL), avalia, assim, que tudo está sendo articulado para que a agenda do empreendimento siga conforme a vontade da presidente Dilma Rousseff. Segundo essa agenda, ela não trabalha com a possibilidade de não fazer; somente com a possibilidade de ver o trem-bala em operação comercial até 2018 ou, na pior das hipóteses, até 2020, ligando as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Com a decisão do governo, os assessores de Bernardo Figueiredo já trabalham na feitura do edital, adotando cuidados para evitar que empresas com margem estreita de experiência, nesse campo, acabem participando das licitações. A EPL quer atrair grupos que eventualmente já tenham construído história nessa área. 
Segundo minuta do edital, divulgado pela ANTT, haverá dois leilões; o primeiro vai selecionar a empresa que fornecerá a tecnologia do veículo e o segundo definirá as empresas que construirão a infraestrutura ferroviária, incluindo as estações. A empresa vencedora do primeiro leilão deverá comprometer-se, com a EPL, a repassar a tecnologia a ser usada na operação do trem.
 


De acordo com a minuta, os contratos de transferência de tecnologia  “deverão garantir, à EPL, a possibilidade de usar, explorar, comercializar e sublicenciar a propriedade intelectual, ressalvadas as marcas da tecnologia compreendida no foco tecnológico”.  Além disso, a empresa que ganhar a concessão para operar o TAV deve garantir “ampla participação das empresas brasileiras nas suas contratações”. A primeira etapa do empreendimento será licitada no dia 29 de maio de 2013.
 
A geologia do caminho do trem-bala

Os estudos de viabilidade do traçado, a cargo do consórcio liderado pela Halcrow Group (inglesa) e pelas empresas cariocas Sinergia e Balman Consultores Associados, contaram com o aporte dos estudos geológicos e geotécnicos básicos desenvolvidos pela Companhia Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) - Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Ministério de Minas e Energia. Esse trabalho, contratado pela ANTT, do Ministério dos Transportes, considerado de alta qualidade, teve a participação de vários consultores, entre eles o engenheiro André Assis e o geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos.   (...)

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