29 janeiro 2013

Fernando Haddad discute orçamento, saúde e mobilidade urbana

Comemorando o aniversário de São Paulo, o programa Brasilianas.org, da TV Brasil, entrevista o prefeito Fernando Haddad. Mediada pelo jornalista Luis Nassif, a conversa aborda questões de segurança e saúde pública, os desafios da mobilidade urbana e as estratégias de combate ao déficit orçamentário.
http://www.ebc.com.br/noticias/politica/galeria/videos/2013/01/fernando-haddad-discute-orcamento-saude-e-mobilidade-urbana
 
 

27 janeiro 2013

Obras da Linha 4 são prometidas para antes da Olimpíada

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http://www.oempreiteiro.com.br/Publicacoes/11583/Obras_da_Linha_4_sao_prometidas_para_antes_da_Olimpiada.aspx

Execuções na Barra da Tijuca estão mais adiantadas; o trecho sul ainda depende de licenças

Augusto Diniz, José Sérgio Rocha (O Empreiteiro)
Andrew Wright (ENR - Engineering News Record)
- Rio de Janeiro (RJ)


As obras da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, iniciadas em junho de 2010, avançam em duas frentes: a primeira vai do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, à Gávea; e a segunda, da Gávea até a estação existente de General Osório, em Ipanema. Assim, o consórcio construtor Rio Barra (integrado pela Queiroz Galvão, líder do consórcio, além da Odebrecht, Carioca, Cowan e Servix), espera entregar à população no final de 2015, seis meses antes dos Jogos Olímpicos, a tão sonhada ligação metroviária à Barra da Tijuca. O custo total do projeto é de R$ 5,6 bilhões, sendo R$ 3 bilhões financiados pelo BNDES.



*Obra da Linha 4. Túnel em rocha através da Pedra da Gávea

Os trabalhos no chamado trecho oeste, do Jardim Oceânico à Gávea, já possuem todas as licenças ambientais e de execução. Já o chamado trecho sul, da Gávea à estação General Osório, onde a Linha 4 se conectará à Linha 1 já em operação, está ainda em fase de licenciamento. A nova linha terá 17 trens, cada um com seis carros de passageiros.
O trecho sul contará com as estações Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Antero de Quental e Jardim de Alah, no Leblon, e Gávea - o túnel entre elas soma 5,7 km. O trecho oeste, com 8 km, terá as estações Jardim Oceânico e São Conrado, conectando-se, em seguida, à Gávea.

Trecho oeste


*Perspectiva da ponte estaiada a ser construída sobre canal da lagoa da Tijuca

No trecho oeste, as obras estão em fase de execução das paredes-diafragma na parte inicial, desde a futura estação Jardim Oceânico até a ponte que dará acesso ao túnel em rocha em direção a São Conrado. As intervenções com parede-diafragma estão sendo realizadas ao longo da extensão da Avenida Armando Lombardi, por onde passará a Linha 4 na Barra da Tijuca. (...)

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35 redes metroviárias do mundo
Cidade
País
População metropolitana (milhões)
Início operação
População/km
Tamanho (km)
Linhas
Estações
Passageiro/dia
Pequim
China
19,6
1969
57 mil/km
372
15
192
7,5 milhões
Seul
Coreia do Sul
23,6
1974
61 mil/km
389,3
16
314
7 milhões
Moscou
Rússia
11,7
1935
38 mil/km
305,7
12
185
6,5 milhões
Tóquio
Japão
32,4
1927
166 mil/km
195,1
9
179
6,3 milhões
Xangai
China
23
1995
54 mil/km
424,8
11
242
5,6 milhões
Hong Kong
China
7,1
1979
41 mil/km
174,4
10
82
4,1 milhões
Paris
França
12
1900
56 mil/km
215
16
301
4 milhões
Cairo
Egito
11,1
1987
159 mil/km
69,8
3
60
4 milhões
Berlim
Alemanha
4,4
1924
13 mil/km
331,5
15
166
3,9 milhões
México
México
20,1
1969
100 mil/km
201,4
11
175
3,8 milhões
São Paulo
Brasil
19,9
1974
267 mil/km
74,3
5
64
3,7 milhões
Nova York
Estados Unidos
19,2
1904
50 mil/km
398
26
468
3 milhões
Londres
Reino Unido
13,7
1863
35 mil/km
402
11
270
3 milhões
Madri
Espanha
5,2
1919
16 mil/km
324
12
326
2,5 milhões
Cingapura
Cingapura
5,2
1987
26 mil/km
199,4
5
141
2,4 milhões
Osaka/Kobe/Kyoto
Japão
18,6
1933
143 mil/km
129,9
8
125
2,3 milhões
Santiago
Chile
6,9
1975
67 mil/km
103
5
108
2,3 milhões
Teerã
Irã
13,2
1999
110 mil/km
120
4
69
2 milhões
Buenos Aires
Argentina
12,8
1913
213 mil/km
60
6
78
2 milhões
Caracas
Venezuela
6,3
1983
116 mil/km
54,2
3
47
2 milhões
Délhi
Índia
16,3
2002
86 mil/km
189,7
6
142
1,8 milhão
Praga
República Checa
2
1974
34 mil/km
59,4
3
55
1,6 milhão
Taipei
Taiwan
6,9
1996
63 mil/km
110,1
10
96
1,6  milhão
Kiev
Ucrânia
3,6
1960
55 mil/km
65,2
3
50
1,4 milhão
Viena
Áustria
2,4
1976
32 mil/km
74,6
5
90
1,3 milhão
Rio de Janeiro
Brasil
11,6
1979
283 mil/km
40,9
2
35
1,1 milhão
Toronto
Canadá
5,6
1954
81 mil/km
68,9
4
69
1 milhão
Milão
Itália
2,9
1964
33 mil/km
88
3
94
900 mil
Washington
Estados Unidos
5,6
1976
53 mil/km
106,3
5
86
740 mil
Chicago
Estados Unidos
9,5
1892
42 mil/km
224,1
8
144
703 mil
Dubai
Emirados Árabes Unidos
3,8
2009
51 mil/km
74,6
2
43
300 mil
Recife
Brasil
3,9
1985
100 mil/km
39,5
3
28
300 mil
Oslo
Noruega
1,4
1966
17 mil/km
84,2
6
94
299 mil
Roterdã
Holanda
1,2
1968
15 mil/km
78,3
5
62
250 mil
Brasília
Brasil
3,8
2001
90 mil/km
42,4
2
23
160 mil
Fonte: Autoridades locais

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Songdo põe à prova conceito de cidade tecnológica

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http://www.oempreiteiro.com.br/Publicacoes/11576/Songdo_poe_a_prova_conceito_de_cidade_tecnologica_.aspx

Inaugurada na sua etapa inicial em 7 de agosto de 2009, a Songdo é uma cidade sustentável estruturada com as tecnologias mais avançadas de comunicação disponíveis, que se propõe a ser um distrito internacional de negócios — sigla IBD, em inglês. Sua localização geográfica potencializa esse objetivo — distante apenas 15 minutos por rodovia do aeroporto internacional de Incheon. O viajante pode, portanto, alcançar em menos de 3 horas e meia países onde habitam um terço da população global — China, Rússia e Japão, além de Formosa.
Idealizado pelo empresário norte-americano Stanley C. Gale, dedicado a empreendimentos urbanísticos, ele propôs criar uma cidade digital onde cada residente ou trabalhador no espaço de 1.500 ha estará conectado através de uma infraestrutura tecnológica comum de comunicação e dados. Não se trata apenas de cabear todos os edifícios com internet de alta velocidade; as residências e os escritórios e lojas receberão redes da próxima geração, dotadas de inteligência artificial, que serão gerenciadas por sua vez por uma rede máster — funcionando no conjunto como uma cidade inteligente.
“Acreditamos que as inovações tecnológicas implementadas em Songdo IBD vão ser exportadas para novos empreendimentos urbanísticos ao redor do globo”, diz Tom Murcott, vice-presidente da Gale International, sediada em Nova York, Estados Unidos. “Temos recebido visitas de delegações de muitos países nos anos recentes.” Desde o início das obras em 2005, foram concluídos 100 edifícios em Songdo, somando 2,3 milhões m². Mais de 25 mil trabalhadores estão mobilizados em outros 229 edifícios, cuja área construída atinge 1,4 milhão m².
Um shopping de 390.800 m², um museu e um hospital estão em curso. O prédio chamado North East Asia Trade Tower, de 308 m, foi adiado por três anos, por razões de funding. O edifício NEAT, programado para ser ocupado em 2013, deverá ser o mais alto do País, até que o Lotte World Tower, de 555 m, seja concluído em Seul.
Songdo IBD é desenvolvido pelo consórcio NSIC — New Songdo International City Development LLC, formado pela Gale International, com 70%, e Posco E&C Engineering & Construction, da Coreia do Sul, com 30%, e responsável pela maior parte das obras. O plano diretor foi traçado pela equipe dos arquitetos da Kohn Pederson Fox Associates, de Nova York. O NSIC ganhou a concorrência realizada pela Incheon Free Zone Authority (IFEZA), que permanece como administradora do distrito.
Essa cidade tecnológica é o coração da zona de livre comércio global batizado com o mesmo nome, medindo 53 km² — no total, são três zonas criadas pela IFEZA. A zona de Yeongjong, medindo 98 km², é dedicada a negócios de cargas e turismo ao redor do aeroporto de Incheon; e a zona de Cheongna, de 18 km², voltada às empresas financeiras. O chamariz principal reside na proximidade dos mercados da Ásia, como atrativo às empresas globais. (...)

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São Paulo quer universalizar serviços até 2020

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http://www.oempreiteiro.com.br/Publicacoes/11661/Sao_Paulo_quer_universalizar_servicos_ate_2020.aspx

O Estado de São Paulo pretende universalização completa dos serviços de saneamento básico até o final desta década. Para a região metropolitana, a meta de atingir 100% de água, 100% de coleta e 100% de esgotos está prevista para 2018, assim como os municípios do litoral paulista.
 


Unidade federativa mais populosa e rica do Brasil, São Paulo ambiciona universalizar os serviços de saneamento básico para sua população, de mais de 41 milhões de habitantes, até 2020. É o que informou a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos à revista O Empreiteiro.
Segundo a secretaria, os investimentos em obras na área giram em torno de R$ 20 bilhões até 2020, para que as áreas urbanas paulistas conquistem sua universalização por volta de 2018. Seria o caso da região metropolitana de São Paulo, que abrange quase metade da população do estado.
Atualmente, a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) coleta e trata, respectivamente, 85% e 72% dos esgotos de 30 municípios (de um total de 38) na Grande São Paulo. Há 20 anos, quando era iniciado o Projeto Tietê, estes índices eram de 70% e 24%. Até 2015, a Sabesp prevê elevar a coleta para 87% e o tratamento para 84%.
A companhia financiou cerca de R$ 2 bilhões da atual terceira fase do programa. Para a quarta fase do Projeto Tietê, com orçamento estimado em R$ 3,6 bilhões, em 2015, o governo do estado estuda formar Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Em conjunto, a Sabesp pretende ampliar a capacidade de produção de água do Sistema Integrado Metropolitano em 13,2 m³/s – hoje, ela está em 67,7 m³/s (...)

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Governo decide que fazer trem-bala é prioridade nacional


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O governo resolveu enfrentar todos os obstáculos técnicos e econômicos para colocar o trem-bala em operação até 2018 ou 2020. Insiste nos custos de R$ 33 bilhões para construir  510 km de ferrovia, incluindo  90,9 km de túneis e 107,8 km de pontes e viadutos
 


Nildo Carlos Oliveira
 
 
Questões técnicas de menor ou maior complexidade? A engenharia brasileira resolve. Questões de engenharia financeira? Tudo também deverá ser resolvido. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará 60% do investimento previsto. E, nessa operação, para evitar o risco de variações cambiais, ele apoiará crédito em reais, com taxas de juros preferenciais.
Bernardo Figueiredo, ex-Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),  agora presidente da estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL), avalia, assim, que tudo está sendo articulado para que a agenda do empreendimento siga conforme a vontade da presidente Dilma Rousseff. Segundo essa agenda, ela não trabalha com a possibilidade de não fazer; somente com a possibilidade de ver o trem-bala em operação comercial até 2018 ou, na pior das hipóteses, até 2020, ligando as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Com a decisão do governo, os assessores de Bernardo Figueiredo já trabalham na feitura do edital, adotando cuidados para evitar que empresas com margem estreita de experiência, nesse campo, acabem participando das licitações. A EPL quer atrair grupos que eventualmente já tenham construído história nessa área. 
Segundo minuta do edital, divulgado pela ANTT, haverá dois leilões; o primeiro vai selecionar a empresa que fornecerá a tecnologia do veículo e o segundo definirá as empresas que construirão a infraestrutura ferroviária, incluindo as estações. A empresa vencedora do primeiro leilão deverá comprometer-se, com a EPL, a repassar a tecnologia a ser usada na operação do trem.
 


De acordo com a minuta, os contratos de transferência de tecnologia  “deverão garantir, à EPL, a possibilidade de usar, explorar, comercializar e sublicenciar a propriedade intelectual, ressalvadas as marcas da tecnologia compreendida no foco tecnológico”.  Além disso, a empresa que ganhar a concessão para operar o TAV deve garantir “ampla participação das empresas brasileiras nas suas contratações”. A primeira etapa do empreendimento será licitada no dia 29 de maio de 2013.
 
A geologia do caminho do trem-bala

Os estudos de viabilidade do traçado, a cargo do consórcio liderado pela Halcrow Group (inglesa) e pelas empresas cariocas Sinergia e Balman Consultores Associados, contaram com o aporte dos estudos geológicos e geotécnicos básicos desenvolvidos pela Companhia Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) - Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Ministério de Minas e Energia. Esse trabalho, contratado pela ANTT, do Ministério dos Transportes, considerado de alta qualidade, teve a participação de vários consultores, entre eles o engenheiro André Assis e o geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos.   (...)

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Especialistas divergem da urgência do TAV

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Guilherme Azevedo, Joás Ferreira e Tatiana Bertolim




As opiniões de especialistas em infraestrutura de transportes sobre o trem de alta velocidade (TAV) brasileiro se dividem entre o fato de que a iniciativa não deveria ser prioridade do governo e a necessidade de melhoria do projeto de implantação do meio de transporte.
Frente ao nível de degradação e precariedade a que chegou a infraestrutura brasileira, o consultor em transporte Josef Barat diz que um investimento como o que se prevê para o trem de alta velocidade  “soa como supérfluo e desnecessário, porque há outras prioridades importantes”.
Para ele, não se deve comparar a iniciativa do TAV com as demais demandas existentes no País. “O dilema não é esse. O dilema é a questão do transporte de carga, principalmente o ferroviário, diante de um investimento que, no final das contas, só vai favorecer o transporte de passageiros. Mesmo que ele favoreça um traçado densamente povoado, o volume da demanda é relativamente pequeno”, argumenta Barat.
A prioridade, na visão do consultor, deveria ser o investimento pesado na infraestrutura, nas instalações de apoio e no sistema multimodal que possa ser promovido pela ferrovia. O País, segundo ele, tem de ver “a ferrovia como um segmento importante para escoamento da produção, barateamento do abastecimento interno de mercadorias e ampliação da competitividade das exportações. A ferrovia deve ser vista como um instrumento de apoio ao desenvolvimento econômico e à melhoria da competitividade”.
A viabilização e a sustentabilidade econômica do TAV, segundo ele, são muito complicadas: “Tanto assim, que o governo já teve de adiar por várias vezes a licitação das obras. Isso em função de que ele não é essa maravilha que se apregoa, porque representa um risco muito grande. Para mitigar esse risco, o governo entra com uma série de facilidades. No final, se as coisas ficarem muito difíceis, ele vai acabar tendo de subsidiar”. (...)

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