Do UOL Esporte
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Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente de marketing do Corinthians
O diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, está bastante otimista com o andamento das obras do futuro estádio do Timão e as perspectivas de receitas que serão geradas a partir dele. Em entrevista ao jornal Lance, Rosenberg contou sobre o planejamento em relação às vendas de camarotes e cadeiras cativas e reiterou que os ingressos populares não sofrerão grande aumento. Ele ainda criticou o Engenhão, dizendo que o futuro estádio será um marco no futebol brasileiro.
"Temos um exemplo e um fantasma que é o Engenhão. A última coisa que a gente quer é construir um outro Engenhão, que tem uma obra gigantesca, mas que por falta de visão de marketing durante a construção, está se tornando um elefante branco".
Sobre os camarotes, o diretor preferiu não dimensionar um valor, mas disse que a venda será feita por meio de leilões. Já sobre as cadeiras cativas, Rosemberg contou não ver necessidade de comercialização, estabelecendo como plano a venda de ingressos para a temporada inteira.
"O que faremos é dar chance ao torcedor de comprar ingresso para o ano todo. Para facilitar, criaremos um esquema de reserva. Se em determinado fim de semana ele viajar e não puder ir, revendemos o ingresso e damos um crédito a ele". Segundo Rosemberg, esse é o tipo de planejamento que a Europa adota com sucesso e que garante lotação o ano inteiro. O diretor ainda lembra que, com o esquema de revenda, você pode ter até 120% de receita.
E perguntado se estádio novo e moderno significam ingressos mais caros, Rosenberg disse que o Corinthians é o time com maior participação na classe A e que portanto esse pessoal vai pagar caro para ir aos jogos. Contudo, ele garante que o clube não esquecerá a base dizendo que a torcida organizada será tratada com muito carinho. "Nenhuma chance de a gente não lotar as populares com preços razoáveis", finalizou.