Reguladores identificaram 29 instituições que, por seu porte e abrangência, representam risco para economia em caso de quebra
Os reguladores financeiros, sob a supervisão do Conselho de Estabilidade Financeira (CEF), identificaram um total de 29 bancos considerados como sistêmicos, ou seja, que por seu porte e abrangência representam um perigo para o conjunto da economia no caso de quebra.
Estas entidades terão que cumprir uma elevação de seus fundos próprios (capital social e de reserva), para evitar uma reedição da crise financeira de 2008-2009.
Os reguladores concordaram em 2010 em impor normas mais exigentes, através do cumprimento das chamadas normas de Basileia III, que exigem que todos os bancos elevem seu nível de fundos próprios dos 2% contemplados pela Basileia II para 7%.
Em 2011, os reguladores decidiram impor normas ainda mais exigentes, que terão que elevar o nível de 7% em 1 até 2,5 pontos percentuais.
Estas normas devem ser cumpridas até 2019, disse o CEF.
Esta é a lista publicada na reunião do G20 em Cannes, que será revisada anualmente:
Bank of America
Bank of China
Bank of New York Mellon
Banque Populaire CdE
Barclays
BNP Paribas
Citigroup
Commerzbank
Credit Suisse
Deutsche Bank
Dexia
Goldman Sachs
Crédit Agricole
HSBC
ING Bank
JP Morgan Chase
Lloyds Banking Group
Mitsubishi UFJ FG
Mizuho FG
Morgan Stanley
Nordea
Royal Bank of Scotland
Santander
Société Générale
State Street
Sumitomo Mitsui FG
UBS
Unicredit Group
Wells Fargo