31 julho 2011
Miséria persiste em 30 das 200 cidades com PIB mais alto
A intensiva produção de algodão, soja e milho faz a cidade, de 28 mil habitantes, se orgulhar de ter a segunda maior produção agropecuária do país, e o 112º PIB per capita (soma de bens e serviços produzidos, dividida pelo total de habitantes) entre os 5.564 municípios brasileiros.
Veja galeria de fotos
Indicador econômico não reflete desenvolvimento com clareza; veja análise
Essa aparente riqueza, no entanto, não se traduz em bons indicadores sociais.
Tal contradição se repete em municípios onde a riqueza é gerada por empreendimentos industriais ou lavouras de exportação que concentram renda e criam relativamente poucos empregos.
De acordo com o Censo de 2010 do IBGE, 30% da população de São Desidério, por exemplo, vive em domicílios com renda média per capita inferior a R$ 70, linha de miséria do governo federal.
Comparando o PIB per capita, o município está entre os 2% mais ricos do país. Analisando a miséria, figura entre os 20% mais pobres.
Uma análise feita pela Folha nos indicadores sociais dos 200 municípios de maior PIB per capita mostra que São Desidério não é um caso isolado. Em 30 dessas cidades, a proporção de brasileiros vivendo com menos de R$ 70 per capita fica acima da média nacional, de 9,6%.
A maioria desses municípios é de pequeno porte, mas concentra grandes empreendimentos, o que explica que o PIB per capita seja elevado.
Entre as características mais comuns deste grupo estão atividades ligadas à indústria de petróleo (dez casos), cultivo de soja ou grãos (oito) e hidrelétricas (cinco).
Segundo Júlio Miragaya, economista do Conselho Federal de Economia, essas atividades geram muita riqueza, mas empregam pouco.
José Ribeiro, economista e demógrafo da OIT (Organização Internacional do Trabalho), concorda: "É importante desmistificar a ideia dos grandes empreendimentos como agentes exclusivos do desenvolvimento".
Sheila Zani, responsável pelo cálculo do PIB municipal do IBGE, faz outra ponderação: nem sempre a riqueza gerada é absorvida pela cidade. "Muitos dos empregados mais qualificados moram em grandes centros, onde a é renda absorvida."
Se não há necessariamente geração de emprego local, algumas dessas cidades ao menos deveriam se beneficiar de arrecadação maior. "Mas a gestão municipal não consegue reverter o montante expressivo de impostos na melhoria das condições de vida", diz Ribeiro, da OIT.
Em São Desidério, é fácil entender por que o PIB não se traduz em bem-estar. Há grandes fazendas com lavouras mecanizadas. Os donos moram em outras cidades e chegam de avião. A riqueza fica na mão de poucos e vai para fora da cidade.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/951982-miseria-persiste-em-30-das-200-cidades-com-pib-mais-alto.shtml
Miséria persiste em 30 das 200 cidades com PIB mais alto
A intensiva produção de algodão, soja e milho faz a cidade, de 28 mil habitantes, se orgulhar de ter a segunda maior produção agropecuária do país, e o 112º PIB per capita (soma de bens e serviços produzidos, dividida pelo total de habitantes) entre os 5.564 municípios brasileiros.
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Indicador econômico não reflete desenvolvimento com clareza; veja análise
Essa aparente riqueza, no entanto, não se traduz em bons indicadores sociais.
Tal contradição se repete em municípios onde a riqueza é gerada por empreendimentos industriais ou lavouras de exportação que concentram renda e criam relativamente poucos empregos.
De acordo com o Censo de 2010 do IBGE, 30% da população de São Desidério, por exemplo, vive em domicílios com renda média per capita inferior a R$ 70, linha de miséria do governo federal.
Comparando o PIB per capita, o município está entre os 2% mais ricos do país. Analisando a miséria, figura entre os 20% mais pobres.
Uma análise feita pela Folha nos indicadores sociais dos 200 municípios de maior PIB per capita mostra que São Desidério não é um caso isolado. Em 30 dessas cidades, a proporção de brasileiros vivendo com menos de R$ 70 per capita fica acima da média nacional, de 9,6%.
A maioria desses municípios é de pequeno porte, mas concentra grandes empreendimentos, o que explica que o PIB per capita seja elevado.
Entre as características mais comuns deste grupo estão atividades ligadas à indústria de petróleo (dez casos), cultivo de soja ou grãos (oito) e hidrelétricas (cinco).
Segundo Júlio Miragaya, economista do Conselho Federal de Economia, essas atividades geram muita riqueza, mas empregam pouco.
José Ribeiro, economista e demógrafo da OIT (Organização Internacional do Trabalho), concorda: "É importante desmistificar a ideia dos grandes empreendimentos como agentes exclusivos do desenvolvimento".
Sheila Zani, responsável pelo cálculo do PIB municipal do IBGE, faz outra ponderação: nem sempre a riqueza gerada é absorvida pela cidade. "Muitos dos empregados mais qualificados moram em grandes centros, onde a é renda absorvida."
Se não há necessariamente geração de emprego local, algumas dessas cidades ao menos deveriam se beneficiar de arrecadação maior. "Mas a gestão municipal não consegue reverter o montante expressivo de impostos na melhoria das condições de vida", diz Ribeiro, da OIT.
Em São Desidério, é fácil entender por que o PIB não se traduz em bem-estar. Há grandes fazendas com lavouras mecanizadas. Os donos moram em outras cidades e chegam de avião. A riqueza fica na mão de poucos e vai para fora da cidade.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/951982-miseria-persiste-em-30-das-200-cidades-com-pib-mais-alto.shtml
30 julho 2011
Chamada Especial iG - Espionagem Política
Políticos, partidos, sindicatos, igrejas e movimentos sociais foram investigados no Brasil por anos, mesmo após o fim da ditadura militar.
É o que revelam mais de 52 mil páginas de documentos sigilosos disponibilizados agora pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Os documentos mostram que o Departamento de Comunicação Social (DCS) da Polícia Civil funcionou como uma espécie de polícia política clandestina, entre 1983 e 1999.
O iG pesquisou alguns arquivos e descobriu que as Forças Armadas continuaram fazendo espionagem política ilegal até 1991, no governo Fernando Collor de Mello. Collor é o grande defensor do sigilo eterno para documentos oficiais.
Outros detalhes da espionagem em momentos históricos da política brasileira estarão na série especial de reportagem que o iG publica nesta semana.
http://tvig.ig.com.br/todososvideos/chamada+especial+ig+++espionagem+politica-8a4980263167a2cd01317b300c66058f.html
Empresas privadas disputam prêmio para chegar à Lua
Google dará 46,5 milhões de reais à equipe que conseguir chegar ao satélite até 2015
Agora que o último ônibus espacial pousou na Terra, uma nova geração de empreendedores espaciais gostaria de chamar a atenção para a possibilidade do homem voltar à Lua.
Estimulado por uma bolsa de US$30 milhões (R$ 46,5 milhões de reais) patrocinada pelo Google, 29 equipes se inscreveram em uma competição para se tornar a primeira empresa privada a pousar na Lua. A maioria delas não devem superar os desafios financeiros e técnicos para cumprir o prazo final do concurso em dezembro de 2015, mas várias equipes acreditam que têm uma boa chance de ganhar – e assumir a liderança no início de uma corrida para tirar proveito comercial do nosso vizinho celestial.
No mínimo, uma frota de naves espaciais não tripuladas pode estar a caminho da Lua nos próximos anos, com metas simples ou grandiosas.
Uma empresa do Vale do Silício, a Moon Express, está se posicionando como a futura companhia de entregas na Lua: se você tiver algo para enviar para lá, a empresa está à seu dispor. A Moon Express realizou recentemente uma festa para mostrar a capacidade de vôo de seu módulo lunar, com base em uma tecnologia licenciada da Nasa, e "para começar a próxima era da corrida comercial privada para a Lua", como explicava o convite.
"No futuro próximo, a Moon Express vai minerar a Lua em busca de recursos preciosos que precisamos aqui na Terra", prometia o convite. "Daqui a alguns anos, vamos todos nos lembrar que estávamos lá”.
Reality show lunar
Naveen Jain, um bilionário da Internet e co-fundador da Moon Express, diz que a empresa vai gastar entre US$ 70 milhões e US$ 100 milhões para tentar vencer o Google Lunar X Prize, mas que poderia recuperar seu investimento em seu primeiro vôo. Ele prevê vender direitos de transmissão exclusivos para o seu vídeo de chegada à Lua, bem como patrocínios, como aqueles existentes na Nascar, para que empresas coloquem seus logotipos na nave de exploração.
Ou, talvez, algo mais próximo dos programas de reality show.
"Não seria legal termos um ‘Moon Idol’, assim como temos o ‘American Idol?’", sugeriu Jain, que já fundou a Infospace e a Intelius. "Pegamos 10 competidores e gravamos suas vozes na lua para ver quem soa melhor".
(Não há ar na Lua para transmitir as ondas sonoras, mas "você poderia tocá-las através da poeira e ver o que soaria na superfície", disse Jain. Ele acredita que com um transporte lunar barato, não há como prever o que as pessoas irão fazer.)
Outro concorrente, a Tecnologia Astrobotic, pretende vender espaços em sua sonda lunar para agências espaciais e instituições científicas, que pagariam US$820.000 por libra para enviar as suas experiências `a Lua. A empresa, uma subsidiária da Universidade Carnegie Mellon, está construindo uma nave grande – muito maior do que a da Moon Express – capaz de transportar 240 libras de carga útil (leia-se: US$ 200 milhões de carga) e espera estar pronta para lançamento em dezembro de 2013.
Leia mais:
"Podemos ganhar muito dinheiro mesmo se não ganharmos o prêmio", disse David Gump, presidente da Astrobotic, que tem sede em Pittsburgh. "Nós vamos obter um lucro substancial logo no primeiro vôo. Basicamente, nós vamos empatar mesmo com a venda de um terço da carga útil".
Os concorrentes do X Prize podem ser batidos por sondas e robôs que a China, Rússia e Índia planejam enviar à Lua ao longo dos próximos dois anos. Mas estes são caem nos moldes tradicionais, como sondas científicas construídas pelo governo.
Embora a Nasa tenha planejado enviar astronautas de volta à Lua, o seu programa foi cancelado no ano passado, vítima de cortes orçamentários e de novas prioridades. Mas ela concedeu US$500.000 à Moon Express, Astrobotic e um terceiro concorrente, o Rocket City, como a primeira parcela de até US$ 30 milhões que irá contribuir para os esforços do X Prize.
George Xenofos, gerente do Programa de Dados Lunares Inovativos da NASA disse que espera que uma ou mais equipes cheguem à Lua.
"Definitivamente não são as questões técnicas que os impedem", disse ele.
Os objetivos dos concorrentes não parecem enfrentar obstáculos legais. O Tratado do Espaço Exterior de 1967, ratificado por 100 países, impede que qualquer país reivindique soberania sobre qualquer parte da Lua, mas não impede que empresas privadas criem uma loja no local. Quanto à mineração lunar, ela poderia cair nos mesmos parâmetros legais da pesca em águas internacionais.
Embora algumas naves espaciais tenham caído na Lua nos últimos anos, 35 anos se passaram desde que uma espaçonave da Terra fez um pouso suave no local. Para algumas pessoas, isso parece um convite em atraso.
"Está é provavelmente a maior oportunidade de criação de riqueza na história moderna", disse Barney Pell, um ex-cientista da computação da Nasa que virou empresário e é co-fundador da Moon Express.
Enquanto a Moon Express pode inicialmente ganhar dinheiro através do envio de pequenas cargas, sua grande fortuna viria de trazer de volta platina e outros metais raros, disse Pell.
"A longo prazo, o mercado é enorme, sem dúvida", disse ele. "Esta não é uma questão de se. É uma questão de quem e quando. Esperamos que sejamos nós e em breve".
Como os prêmios de aviação que deram início à tecnologia de aviação um século atrás, o Google Lunar X Prize busca encorajar tecnólogos e empresários. Ele é administrado pela Fundação X Prize, que distribuiu US$ 10 milhões em 2004 para que a primeira equipe privada construísse uma nave espacial que púdesse transportar pessoas 97 quilômetros acima da superfície da Terra. (O vencedor, SpaceShipOne, foi construído pelo projetista aeroespacial Burt Rutan, com o apoio do magnata de softwares Paul Allen.)
Para a competição à Lua, o Google investiu US$ 30 milhões. Destes, US$ 20 milhões irão para a primeira equipe a pousar uma nave espacial na Lua, explorar 500 metros e enviar um vídeo e fotos em alta definição. A segunda equipe vai ganhar US$ 5 milhões e os restantes US$ 5 milhões pagará prêmios de bônus como sobreviver a uma noite gelada na Lua ou viajar mais de 5.000 metros sobre a superfície.
Nem todos os concorrentes veem cifrões na lua. A Rocket City Space Pioneers, um consórcio de empresas, está usando seu esforço lunar em grande parte para criar tecnologia de mercado que permitirá que cargas múltiplas compartilhem um foguete, reduzindo os custos de lançamento. (Em outras palavras, quando enviar seu modulo à Lua, o foguete de lançamento poderia aproveitar para colocar alguns satélites em órbita.)
"Eu acho que a Lua é tão cara que nós ainda não sabemos como será esse mercado", disse Tim Pickens, engenheiro-chefe de propulsão da Dynetics, uma empresa de Huntsville, Alabama, que está conduzindo o esforço da Rocket City.
Enquanto isso, na Moon Express, a imaginação Jain vai longe. Um robô poderia rabiscar um pedido de casamento na poeira lunar, tirar uma foto e enviá-lo para a amada do cliente na Terra. Uma cápsula do tempo cheia de lembranças ou contendo um fio de cabelo de alguém – e seu DNA – poderia ser enviada à Lua, onde iria persistir imutável no ambiente sem ar.
"As pessoas irão se tornar parte da exploração da Lua", disse Jain, “e isso nunca foi feito antes”.
Apenas 4% da população sabe o que faz o STF, diz pesquisa
A pesquisa foi realizada em sete Estados. Do total de 1.551 entrevistados, 37% afirmam desconhecer completamente as atividades do STF, enquanto 59% dizem conhecer "apenas um pouco" das funções do órgão. E 83% dos entrevistados já ouviram falar do Supremo.
"É a primeira vez desde que o índice foi criado, em 2009, que perguntamos sobre o STF. Vimos que quanto maior a renda e a escolaridade, maior o grau de conhecimento do órgão", afirma Luciana Gross Cunha, coordenadora da pesquisa.
Leia a coluna completa na Folha deste sábado, que já está nas bancas.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/952105-apenas-4-da-populacao-sabe-o-que-faz-o-stf-diz-pesquisa.shtml
Apenas 4% da população sabe o que faz o STF, diz pesquisa
A pesquisa foi realizada em sete Estados. Do total de 1.551 entrevistados, 37% afirmam desconhecer completamente as atividades do STF, enquanto 59% dizem conhecer "apenas um pouco" das funções do órgão. E 83% dos entrevistados já ouviram falar do Supremo.
"É a primeira vez desde que o índice foi criado, em 2009, que perguntamos sobre o STF. Vimos que quanto maior a renda e a escolaridade, maior o grau de conhecimento do órgão", afirma Luciana Gross Cunha, coordenadora da pesquisa.
Leia a coluna completa na Folha deste sábado, que já está nas bancas.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/952105-apenas-4-da-populacao-sabe-o-que-faz-o-stf-diz-pesquisa.shtml
SP terá de reciclar pelo menos 10% de seu entulho
A Prefeitura de São Paulo vai finalmente começar a reciclar o entulho de obras e da construção civil. Orçado em R$ 88,4 milhões, um novo contrato colocado ontem em consulta pública vai dobrar o volume de resíduos sólidos retirado das ruas da cidade e de obras públicas.
A medida do governo municipal visa a acabar com os atuais contratos emergenciais de 2006, de R$ 30 milhões por ano, e atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada no ano passado, ao implementar as centrais de triagem e reciclagem nos aterros. Ainda não há prazo definido para a licitação.
Hoje as quatro empresas responsáveis pelo serviço recebem até 78 mil toneladas de resíduos sólidos recolhidos mensalmente por empresas de caçamba credenciadas, dos 42 ecopontos e de obras dos governos municipal e estadual - todo o volume é hoje enterrado em aterros localizados na capital, o que é condenado por ambientalistas, principalmente pelo alto valor agregado desse tipo de material.
"O entulho reciclado é melhor para a construção civil do que a própria matéria-prima, porque ele já possui cimento e dá mais liga. É um absurdo São Paulo não ter esse serviço até hoje", disse Nina Orlow, integrante do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente da Rede Nossa São Paulo. Com o novo contrato, serão levadas para os aterros até 156 mil toneladas de entulhos por mês.
O edital determina que pelo menos 10% de todo o entulho seja reciclado, mas a expectativa é de que a empresa vencedora acabe reciclando bem mais do que isso, por causa dos lucros que pode retirar com a venda dos materiais. Os recicláveis que não forem reutilizados deverão ser aterrados de maneira que, futuramente, possam ser retirados e levados às centrais de reciclagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.http://www.estadao.com.br/noticias/geral,sp-tera-de-reciclar-pelo-menos-10-de-seu-entulho,738854,0.htm
Coleta de frascos de óleo e lâmpadas ganha impulso
Um ano após a sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o governo prepara para os próximos meses a definição dos processos de coleta de embalagens de óleo lubrificante e lâmpadas fluorescentes. A previsão é de que o fechamento do acordo setorial permita que o processo de logística reversa desses produtos - ou seja, a sua devolução aos fabricantes - já deslanche no ano que vem no País.
Com a proibição de lixões, fixação de planos pelas três esferas governamentais e incentivo a linhas de financiamento para cooperativas, a PNRS prevê mudanças na forma como a sociedade lida com resíduos. A regulamentação da lei estabelece de advertência a multa de R$ 50 a R$ 500 para quem não separar o lixo seco do úmido.
Dos cinco grupos de trabalho montados para discutir logística reversa, as lâmpadas e embalagens de óleo lubrificante são os que estão com os trabalhos mais adiantados. "Você não anda 20 quilômetros sem andar antes os primeiros 100 metros", diz o secretário de recursos hídricos e ambiente urbano, Nabil Bonduki. "O objetivo não é criar ameaças, é trabalhar com a conscientização da prefeitura, do consumidor, do industrial. Não vou falar ao prefeito: ?Ou você termina o lixão ou vai incorrer em crime ambiental.? Ele tem de entender que aquilo é importante."
Mesmo sem a definição do acordo setorial (que deve fornecer as diretrizes da logística reversa de cada produto), os setores de lâmpadas e embalagens de óleo possuem iniciativas bem-sucedidas de coleta. Uma delas, o Jogue Limpo, recolhe embalagens de lubrificantes desde 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.http://www.estadao.com.br/noticias/geral,coleta-de-frascos-de-oleo-e-lampadas-ganha-impulso,752086,0.htm
Viagem no tempo é impossível: cientistas comprovam
27/07/2011 07h10 - Atualizado em 27/07/2011 13h09
Viagem no tempo é impossível: cientistas comprovam
De Volta para o Futuro (Foto: Divulgação/Universal)Segundo o que se sabe, para viajar entre o tempo você é obrigado a alcançar velocidade acima do que é feito pela luz e Einsten já tinha dito que nada poderia ultrapassar este marco, que é uma espécie de limite de velocidade de tudo que existe no universo. A possibilidade da viagem no tempo borbulhou quando foi descoberta uma propagação superluminal, há dez anos atrás. Esta propagação seria mais veloz do que a própria velocidade da luz.
Na segunda-feira (25), um grupo de físicos da universidade de Hong Kong, liderados por Shengwang Du, afirmou que conseguiu obter a medição direta de um único fóton, menor parte da luz e que esta é realmente a maior velocidade em que se pode transmitir informação.
“Ao mostrar que os fótons individuais não podem viajar mais rápido do que a velocidade da luz, nossos resultados encerram o debate sobre a verdadeira velocidade da informação transportada por um único fóton. Nossas conclusões também poderão dar aos cientistas um quadro melhor sobre a transmissão da informação quântica.” Explicou Du. Ou seja, infelizmente não poderemos ter a sensação que foi passada durante os três filmes “De Volta para o Futuro”, ao menos até outro cientista provar o contrário
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29 julho 2011
Morador do Alemão deu um chute no peito de militar, diz denúncia
Suspeitos usaram enxada, tijolo e até blocos de cimento para atacar tropas do Exército
Mario Hugo Monken, iG Rio de Janeiro | 29/07/2011 12:48
Segundo um levantamento feito pelo iG no site do Superior Tribunal Militar (STM), ao menos 49 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria Militar pelos crimes de desacato, desobediência, resistência ou ameaça aos integrantes da Força de Pacificação do Exército, crimes previstos no Código de Processo Penal Militar (CPPM).
No dia 8 de junho, uma patrulha do 37º Batalhão de Infantaria Leve abordou quatro suspeitos de tráfico de drogas em um bar. Um dos revistados se negou a colocar as mãos na parede, puxou do bolso o telefone celular e a carteira de identidade. Disse que era trabalhador e que iria chamar o seu advogado. Os militares pediram para que ele desligasse o aparelho.
O morador chamou outras pessoas para ajudá-lo. Segundo a denúncia, quando era levado para dentro da viatura, o suspeito deu um chute no peito de um dos militares e subiu no teto do carro do Exército. A tropa, então, teve que intervir. Um spray de pimenta foi usado e um tiro de bala de borracha foi disparado e atingiu o homem na perna. Ele acabou recebendo voz de prisão.
No dia 18 de maio, um morador desacatou militares na Praça São Lucas, na Vila Cruzeiro. Consta na denúncia que a tropa ordenou que ele parasse. No entanto, o mesmo reagiu e pegou uma enxada para agredir os integrantes do Exército.
Um dos militares, então, acionou sua arma com munição não letal. De acordo com a denúncia, o morador largou a enxada, pegou dois blocos de cimento e atirou um deles na direção da tropa, atingindo um militar. Foi dada voz de prisão ao suspeito que, mesmo assim, teria dado chutes nos integrantes do Exército e ainda tentou tomar um fuzil.
Tentativa de atropelamento
No dia 15 de janeiro, militares patrulhavam a Estrada Vicente de Carvalho, perto da casa de shows Olimpo, quando foram desacatados por transeuntes que, segundo consta em denúncia da Procuradoria da Justiça Militar, estavam obstruindo a passagem da viatura.
A tropa insistiu para que eles deixassem o local, mas os suspeitos se recusaram. Além de terem xingado os militares, um deles ameaçou arremessar um tijolo nos integrantes do Exército. Um militar, então, reagiu e atirou spray de pimenta para contê-lo.
Em outro caso ocorrido no dia 22 de abril e que resultou em denúncia, os militares faziam patrulhamento na esquina das ruas Joaquim de Queirós com Bulhufa, no Alemão, e pediram para que um motociclista parasse. Ele estava com duas pessoas na garupa. Consta nos autos que ele furou o bloqueio e jogou a motocicleta na direção de um militar na tentativa de atropelá-lo.
O suspeito foi perseguido e acabou derrapando com a moto. Foi detido e autuado por constrangimento ilegal e desafio para duelo.
Militar foi agarrado e jogado no chão
No dia 19 de junho, na Rua Aristóteles Ferreira, na comunidade Nova Brasília, no Alemão, militares pediram para que um morador parasse para ser revistado. Consta na denúncia que ele se negou e gritou: "Vocês não têm direito, vocês não mandam em mim".
A tropa tentou imobilizá-lo, mas o morador reagiu. Os autos revelam que, ao receber voz de prisão, ele empurrou um militar. Quando era colocado dentro da viatura, o suspeito agarrou um integrante do Exército, o derrubou no chão e tentou fugir. Os militares tiveram que usar spray de pimenta e munições não-letais para contê-lo.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/morador+do+alemao+deu+um+chute+no+peito+de+militar+diz+denuncia/n1597107034886.html
Ateus fazem campanha para mostrar que são vítimas de preconceito
“Somos a encarnação do mal para grande parte da sociedade”, diz presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA)
Danielle Nordi, iG São Paulo | 29/07/2011 06:03
A campanha era para ser veiculada na parte traseira dos ônibus, mas empresas de São Paulo, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre se recusaram a fazê-lo. A saída foi utilizar outdoors. Pelo menos em Porto Alegre, que desde o começo do mês é a primeira cidade brasileira a exibir uma campanha que defende que ateus são vítimas de preconceito.
Uma das peças da campanha que acontece em Porto Alegre
Afinal, o que há de tão problemático com os anúncios? De acordo com Daniel Sottomaior, presidente da organização responsável pela campanha, o que incomoda é o conteúdo. Ele diz que as mensagens foram feitas com o objetivo de conscientizar a população de que o ateísmo pode conviver com outras religiões e não deve ser encarado como uma deficiência moral. “Todos os grupos que sofrem algum tipo de preconceito procuram fazer campanhas educativas para tentar minimizar o problema. Foi o que fizemos”, afirma.
Leia também:
Você sabe o que é fanatismo religioso?
Conversão religiosa: a escolha de uma nova crença
Diante das mensagens veiculadas nos outdoors, as reações foram variadas. “Foram interpretadas como provocação por alguns grupos religiosos. Além disso, muitos acharam de mau gosto ou preconceituoso. Acho que isso foi coisa de quem não entendeu ou não quis entender”, diz. Daniel diz que seu objetivo é mostrar que ser ateu é difícil. “As pessoas ficam chocadas quando você revela que não acredita em um deus. Muitos chegam a perder emprego e, principalmente, amigos”.
Punição
Para o sociólogo americano e estudioso das religiões Phil Zuckerman o ateísmo ainda é fonte de muito preconceito. Segundo ele, ateus sofrem até mesmo perseguições. “Mesmo atualmente, em algumas nações, ser ateu é passível de punição com pena de morte. Nos Estados Unidos existe um forte estigma em ser ateu, principalmente no sul, onde a religiosidade é mais forte”, conta.
No Brasil, um país laico, a intolerância pode aparecer nas situações mais improváveis. A professora da Universidade Federal de Minas Gerais Vera Lucia Menezes de Oliveira e Paiva perdeu um filho de dois anos, atropelado. Diante do sofrimento da família no velório da criança, Vera escutou uma frase que a deixou bastante magoada. “Uma amiga me disse: ‘Quem sabe isso não aconteceu para você aprender a ter fé?’. Isso apenas reforçou minha convicção de que eu não queria acreditar em nenhum deus que pudesse levar o meu filho inocente”, revela.
Professor paulista: Aumento de Alckmin não é o que parece
Azenha, bom dia!
Venho por este e-mail informar alguns fatos em debate por todo professorado paulista sobre remuneração e férias, conforme alteração ocorrida por determinação do excelentíssimo Governador do Estado de São Paulo e por seu Secretário da Educação, que publicaram em Diário Oficial — um dia após o início do recesso –, através de uma resolução que determina novas diretrizes para a elaboração do calendário do ano letivo, divulgada no último dia 18; alterando os 30 dias de férias corridos em janeiro, passando a vigorar em 2012, 15 dias de férias em janeiro e 15 dias em julho.
Ressalto ainda a falácia praticada por este mesmo Governo quanto ao aumento concedido aos professores e demais membros da área da educação, onde fora anunciado o aumento a partir de 01/07/2011 com percentual definido de 13,8%, mas que na realidade incorpora o valor de uma gratificação recebida por todo funcionalismo estadual desde 2001, via Lei complementar 901 de 12/09/2001, que no meu caso em particular era no valor de R$ 92,00, resultando então em uma aumento real de R$ 96,00 sob o salário base, já descontando toda tributação que incide sob este provento.
Como ficou claro a classe, este falso aumento proclamado por toda imprensa através da SEE/SP e do Sr. Governador Geraldo Alckmin não ultrapassa os 7%, sendo que conforme PCL 37 as demais gratificações serão incorporadas ao longo dos próximos 4 anos.
Comunico ainda a vontade da classe em entrar novamente em greve geral ou branca, onde todos nós cruzaríamos os braços por tempo indeterminado, mesmo estando presentes nas unidades escolares.
B. C.
Professor PEBII do Estado de São Paulo.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/professor-paulista-nao-e-o-que-parece.html
28 julho 2011
O inacreditável fechamento do aeroporto
A Copa não vale tudo isso
O Estado de S.Paulo
Que a Fifa, o órgão máximo do futebol mundial, tenha lá suas manias e exigências, para assegurar o maior brilho possível aos eventos que organiza, até se entende, pois ela vive do espetáculo – algumas vezes nada edificante, como os recentes casos de suborno durante o processo de eleição de sua direção. O que não se pode aceitar é que, numa demonstração de subserviência à Fifa, as autoridades brasileiras se rendam a quaisquer de suas exigências, impondo transtornos à população que nada tem a ver com os interesses em jogo na organização da Copa de 2014.
É absurda a decisão do governo de, a pedido do Comitê Organizador Local da Copa – que, por sua vez, atendia à reivindicação da Fifa -, suspender todas as operações no Aeroporto Santos-Dumont, durante quatro horas, para não prejudicar a festança organizada pelos cartolas nacionais e internacionais na Marina da Glória, na área central do Rio de Janeiro, durante a qual serão sorteados os grupos das eliminatórias para a Copa de 2014.
Mais de 40 voos programados para o período das 14 às 18 horas de sábado serão removidos do Santos-Dumont, um dos aeroportos mais movimentados do País, para o Galeão, afetando a vida dos passageiros que pretendiam se valer da comodidade da utilização de um aeroporto central. Antes de começar, a Copa já causa incômodos ao público, no que pode ser um prenúncio do que ocorrerá quando de sua realização daqui a três anos.
E por que tudo isso? Aviões fazem barulho, descobriram os organizadores da grande festa do sorteio dos grupos das eliminatórias da Copa. Por isso, melhor que eles não sobrevoem a área da Marina da Glória – que fica na rota dos voos que utilizam o Aeroporto Santos-Dumont – pouco antes, durante e pouco depois da realização da festança da cartolagem.
No palco montado no centro de uma estrutura que tem ainda um salão de festas de 7.600 metros quadrados, mais salas de imprensa e de logística, vão se apresentar artistas como Ivan Lins, Ana Carolina e Ivete Sangalo e ídolos do esporte como Zagallo, Neymar, Ronaldo e Zico. Serão vários sorteios, cada um para uma região do planeta, intercalados com espetáculos musicais.
Os cartolas alegam também que os aviões poderiam afetar os equipamentos de transmissão da festança, que será transmitida para 200 países, com expectativa de uma audiência de 500 milhões de pessoas. É o caso de perguntar: se sabiam disso, por que escolheram para sua realização um local exatamente numa das rotas aéreas de maior movimento no País?
A suspensão das operações no Aeroporto Santos-Dumont por quatro horas não é o único ônus que a Copa, cuja realização ainda é motivo de dúvida, já impõe aos brasileiros. Há outro, de natureza financeira, que começa a pesar no bolso dos contribuintes – e pesará ainda mais, se as obras programadas para os estádios e para a infraestrutura urbana e de transportes, sobretudo nos aeroportos, avançarem de acordo com seus cronogramas, o que até agora não ocorreu.
A festança de sábado será paga com dinheiro público. O custo de R$ 30 milhões será inteiramente bancado pelo governo do Estado do Rio e pela prefeitura do Rio de Janeiro, também por exigência da Fifa, como justificou a diretora executiva do Comitê Organizador Local, Joana Havelange.
Políticos e cartolas, nacionais e estrangeiros, terão destaque na festa e dela certamente auferirão ganhos pessoais. Também as empresas incumbidas da organização e realização das diferentes etapas do sorteio serão favorecidas. Mas nenhum benefício terá o contribuinte com esse esbanjamento do dinheiro público.
Naquilo que a aplicação dos recursos públicos decidida com o objetivo de assegurar a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada de 2016 poderia resultar em ganhos para a população, como as obras de infraestrutura, está tudo atrasado. O caso mais notório é do sistema aeroportuário, já saturado, mas com obras de reforma e ampliação muito atrasadas. A suspensão das operações no Aeroporto Santos-Dumont piora o que já é ruim.
PS do Viomundo: Dessa vez sou obrigado a concordar com o Estadão. E acrescento: os dirigentes do futebol não descobriram antes o problema por causa do Eike Batista. Eike comprou e está reformando o Hotel Gloria (de olho em 2014). E “privatizou” a Marina da Glória, que será a, digamos, “saída para o mar” do hotel. É tudo uma ação entre amigos.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/o-inacreditavel-fechamento-do-aeroporto.html
Aluno com mais de 600 pontos no Enem poderá disputar bolsa fora
Dilma anunciou investimentos públicos de R$ 3,1 milhões em programa para enviar 100 mil estudantes para intercâmbio
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A expectativa é aumentar o número de bolsistas para 100 mil com o apoio de empresários. O mérito será o critério básico para concessão dos benefícios, de acordo com o ministro. No caso das bolsas de graduação, por exemplo, os candidatos terão de apresentar pontuação superior a 600 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os destaques em programas de iniciação científica e olimpíadas de conhecimento serão valorizados. As instituições com boas notas nas avaliações do Ministério da Educação também receberão cotas adicionais de bolsas.
O benefício para os jovens inclui a manutenção no exterior, passagens aéreas, seguro-saúde e até taxas escolares, dependendo da instituição. A duração dos programas varia: há bolsas de um ano e até quatro anos.
Apoio dos empresários
O governo brasileiro espera que empresas interessadas na formação de novos talentos ou aperfeiçoamento dos próprios funcionários apoiem o projeto. Pelo programa apresentado por Mercadante, os empresários poderiam pagar taxas escolares (valores que variam entre 20 mil e 40 mil dólares ao ano por cada aluno), bolsas de manutenção (entre R$ 30 mil e R$ 50 mil) ou oferecer estágios nos próprios centros de pesquisa e desenvolvimento internacionais.
Dos cofres públicos, sairão cerca de R$ 3,1 milhões para financiar o programa. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) será responsável por distribuir 40 mil bolsas até o fim do mandato de Dilma, investindo R$ 1,7 milhão. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concederá, no mesmo período, outras 35 mil bolsas com R$ 1,4 milhão de investimentos.
As 75 mil bolsas custeadas pelo governo serão divididas entre estudantes do ensino médio, de ensino superior, especialistas e jovens cientistas. Aos alunos de graduação, que poderão estudar um período do curso em universidades estrangeiras, serão destinadas 27,1 mil bolsas. Os cursos de doutorado-sanduíche – com duração de um ano – receberão outras 24,6 mil bolsas e outras 9,7 mil vão para doutorados integrais – com duração de quatro anos. O programa pretende oferecer 700 bolsas para treinamento de especialistas de empresas no exterior e 860 para jovens cientistas.
Prioridades
Inicialmente, áreas como engenharia, ciências exatas, biológicas e da saúde serão priorizadas (veja lista abaixo). “Enquanto a Coreia [do Sul] tem um engenheiro para cada quatro formandos, o Brasil tem uma proporção de um para cada 50 formandos”, explicou Mercadante. Segundo o ministro, o total de bolsas concedidas para a área de humanas aumentou 66% entre 2001 e 2009, enquanto nas engenharias cresceu apenas 1% no período. As bolsas para a área de ciências exatas e da terra diminuiram 16%.
Durante a apresentação, o ministro afirmou que o governo está assinando contratos com 238 universidades no exterior. A seleção será feita de acordo com os rankings da Times Higher Education e da QS World University.
Áreas prioritárias do programa:
- Engenharias e demais áreas tecnológicas;
- Ciências exatas e da terra: física, química e geociências;
- Biologia, ciências biomédicas e da saúde;
- Computação e tecnologias da informação;
- Tecnologia aeroespacial;
- Fármacos;
- Produção agrícola sustentável;
- Petróleo, gás e carvão mineral;
- Energias renováveis;
- Tecnologia mineral;
- Tecnologia nuclear;
- Biotecnologia;
- Nanotecnologia e novos materiais;
- Tecnologia de prevenção e migração de desastres naturais;
- Tecnologias de transição para a economia verde;
- Biodiversidade e bioprospecção;
- Ciências do mar;
- Indústria criativa;
- Formação de tecnólogos.
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/governo+quer+100+mil+brasileiros+em+intercambios+ate+2014/n1597101604624.html
Homens ricos gostam de mulheres magras; pobres preferem gordinhas
Na semana passada, a gente recebeu uma enxurrada de comentários (bem e mal humorados) quando contou que um grupo de cientistas dos EUA defendia que um casamento tem mais chances de ser bem sucedido quando a esposa é mais magra do que o marido.
O papo de hoje é parecido – mas, infelizmente, um tanto menos polêmico.
Em testes com voluntários, outros pesquisadores dos EUA constataram que, quando os homens têm pouco dinheiro, tendem a desejar mulheres mais cheinhas. Mas quando têm a conta bancária gorda, preferem as mais magras.
A explicação é isso mesmo que vocês estão pensando. “Os homens que tinham a sensação de ‘escassez’ queriam mulheres que tivessem uns quilos a mais, quase como se a gordura da parceira pudesse protegê-los de passar fome“, diz o estudo.
Segundo os pesquisadores, a falta de dinheiro ativa um estado psicológico associado à pouca comida, à fome, à sensação de que precisamos de mais calorias – no caso, de gordura. E isso é refletido no interesse sexual. O efeito ficou ainda mais claro em um teste posterior, quando os cientistas fizeram entrevistas com diversos homens na porta de um restaurante e viram que, antes de comer, eles também demonstravam preferência pelas mulheres mais gordinhas e que, depois de satisfeitos, isso tendia a mudar. Que delícia.
16 julho 2011
O VERDADEIRO GERALDO ALCKIMIN
Diretoria corintiana defende ZL, mas adota Jardins
No discurso, Andrés Sanchez e seus diretores defendem com unhas e dentes a Zona Leste de São Paulo, casa do futuro estádio corintiano, em Itaquera. Na prática, porém, a cúpula do clube pouco frequenta a região. Eventos que outrora reuniam os alvinegros fora do Parque São Jorge, mas na Zona Leste, são ignorados pela maior parte da diretoria. As decisões vitais para o Corinthians cada vez menos são tomadas na ZL.
A Zona Sul, em especial os Jardins, atrai como imã os principais cartolas corintianos. Almoços e jantares de negócios nunca são na Zona Leste. Andrés, por exemplo, costuma marcar esses encontros em casas badaladas da ZS, como a churrascaria Rodeio, nos Jardins, e o restaurante Ecco, no Jardim Paulista.
A tradição de discutir a política do clube em pizzarias da ZL, como a Vera Cruz, no Tatuapé, foi deixada de lado. Membros da diretoria e até opositores preferem a sofisticada pizzaria Camelo de Cerqueira César, também na Zona Sul.
Eventos tradicionais na região do Parque São Jorge não são mais prestigiados pela cúpula do alvinegro. É o caso dos encontros no Santa Maria, clube vizinho ao Parque São Jorge. Andrés também não é frequentador das reuniões noturnas dos Chorumelas, grupo de sócios e conselheiros que se reúne mensalmente em restaurantes próximos ao Parque São Jorge. O presidente prefere as baladas da moda no Itaim.
A delegação se hospeda longe do Parque São Jorge. Fica em Higienópolis nos dias de jogos. Compreensível, pois o hotel é colado no Pacaembu. Higienópolis, uma das regiões mais caras da cidade, também começa a atrair jogadores do time, que antes preferiam morar na ZL por causa da proximidade com o Parque São Jorge.
A ferveção de dirigentes e atletas nos Jardins e outros cantos chiques da Zona Sul vai na contramão da campanha de Andrés pela valorização de Itaquera. Mas combina com uma elite que passou a frequentar o Pacaembu, fisgada pelo departamento de marketing corintiano.
http://blogdoperrone.blogosfera.uol.com.br/sem-categoria/diretoria-corintiana-defende-a-zl-mas-adota-os-jardins/
Com 37 presos a mais ao dia, SP ganha novos Carandirus
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DE SÃO PAULO
Dados do governo de SP mostram que, a cada dia, cem pessoas deixam as prisões paulistas, enquanto outras 137 são encarceradas, informa a reportagem de André Caramante, publicada da edição deste sábado da Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O saldo de 37 presos a mais por dia não só vem agravando a superlotação das cadeias como já criou na capital um "novo Carandiru" --em referência à Casa de Detenção de São Paulo, no bairro do Carandiru, desativada em setembro de 2002 e considerada por anos a maior prisão da América Latina.
O complexo penitenciário de Pinheiros, ou "cadeião de Pinheiros", na zona oeste da capital, dispõe de apenas 2.056 vagas e abriga atualmente cerca de 5.200 detentos.
Hortolândia, na região de Campinas, viu surgir o chamado "Carandiru Caipira". Na cidade do interior, as duas penitenciárias e os dois CDPs têm 6.100 detentos num espaço para 2.610.
Para o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, o aumento da população carcerária é reflexo de combate eficaz aos criminosos.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/944581-com-37-presos-a-mais-ao-dia-sp-ganha-novos-carandirus.shtml
Bispo da Universal incentiva criança a dar brinquedo à igreja
AGUIRRE TALENTO
DE SÃO PAULO
Uma criança de nove anos é incentivada por um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus a vender seus brinquedos e doar o dinheiro à igreja para que os pais parem de brigar. Enquanto isso, sua mãe é exorcizada no altar.
A cena ocorreu em culto da Universal em Santo Amaro, zona sul de São Paulo, e está sendo exibida em vídeo no blog do bispo Edir Macedo, fundador e líder da igreja.
A Universal foi procurada ontem para comentar o vídeo, mas não deu retorno até o fechamento desta edição.
No vídeo, o menino conta ao bispo Guaracy Santos que seus pais têm brigado com frequência. O bispo pergunta que sacrifício ele fará pelos pais. "Eu vou dar tudo que eu tenho", responde a criança. Guaracy devolve: "E o que é tudo que você tem?". "Brinquedo", diz o menino.
O bispo insiste: "Você vai vender?". A criança diz que sim, e Guaracy pergunta, referindo-se ao dinheiro: "Pra colocar onde?" "No altar", promete a criança.
Em seguida, sua mãe aparece em crises de convulsão, sendo segurada por um obreiro da Universal. O bispo diz que ela tem "o demônio" e "uma praga". Depois, incentiva a criança a se aproximar. "Vai lá perto e fala: acabou pra você, diabo."
E conclui: "Seja fiel, vende o que você tem. Tem fé pra isso? Vai na tua fé".
Especialistas disseram à Folha que, embora não haja um artigo que trate explicitamente do caso, o vídeo fere os princípios do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) ao expor o menino a possíveis constrangimentos, mesmo com o rosto borrado.
DIREITO DA CRIANÇA
Ricardo Cabezón, presidente da Comissão de Direitos Infanto-Juvenis da OAB-SP, diz que o recurso não impede que o menino seja identificado por conhecidos.
"A criança deve ser poupada. Se a própria mãe está numa situação de incapacitada, nas mãos de outra pessoa, não se pode pegar uma criança para que ela explique o que está se passando."
A advogada Roberta Densa, que dá aulas sobre o ECA, avalia que o bispo se aproveita da condição "vulnerável" da criança. "É uma situação de manipulação."
Para João Santo Carcan, vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o papel da igreja, ao tomar conhecimento de um problema desses, seria entrar em contato com os órgãos públicos de assistência social. "Ali tratam a criança como instrumento de receita", diz.
O vídeo foi postado no YouTube e noticiado ontem pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Até ontem tinha 571 comentários no blog de Macedo, a maioria de fiéis da Universal. Muitos elogiam a "valentia" do garoto.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/944258-bispo-da-universal-incentiva-crianca-a-dar-brinquedo-a-igreja.shtml



