Uma terapia que utiliza células-tronco adultas de cordão umbilical humano conseguiu estender a vida de camundongos com esclerose lateral amiotrófica (ELA). O estudo, divulgado na revista científica PLoS One, contou com uma coautora brasileira, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Os pesquisadores já têm planos de testar o tratamento em humanos.
Os cientistas utilizaram camundongos transgênicos. Os animais carregavam um gene humano defeituoso que causa a ELA. Na realidade, o gene provoca apenas 5% dos casos da doença em humanos. Ainda não há explicação para os demais.
Com 13 semanas, o camundongo transgênico começa a ficar paralítico. O quadro evolui de forma inexorável até a 17.ª semana, quando o roedor morre.
Os pesquisadores utilizaram cerca de 120 animais na experiência, divididos em quatro grupos. O primeiro recebeu apenas injeções de soro fisiológico. Os demais receberam células-tronco adultas retiradas de cordão umbilical humano. Para evitar rejeição, os cientistas administraram também um imunossupressor.
Dois grupos foram tratados depois do aparecimento da doença, na 13.ª semana - um deles com uma dose baixa de células e outro com uma dose alta. O último grupo foi tratado na 9.ª semana - portanto, antes do aparecimento da ELA -, com uma solução de poucas células.
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