31 agosto 2013

ARENA CORINTHIANS - APRESENTAÇÃO OFICIAL

27 agosto 2013

Debate sobre os médicos me dá vergonha

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/2013/08/1332554-debate-sobre-os-medicos-me-da-vergonha.shtml

O perfil dos médicos cubanos é o seguinte: em geral, eles têm mais de uma década de formados, passaram por missões em outros países, fizeram residência, parte deles ( 20%) cursaram mestrado e 40% obtiveram mais que uma especialização.
Para quem está preocupado com o cidadão e não apenas com a corporação, a pergunta essencial é: essa formação é suficiente?
Aproveito essa pergunta para apontar o que vejo como uma absurda incoerência - uma incoerência pouca conhecida da população - de dirigentes de associações médicas. Um dos dirigentes, aliás, disse publicamente que um médico brasileiro não deveria prestar socorro (veja só) se um paciente for vítima de um médico estrangeiro. Deixa morrer. Bela ética.
Provas têm demonstrado que uma boa parte dos alunos formados nos cursos de medicina no Brasil não está apta a exercer a profissão. Não vou aqui discutir de quem é a culpa, se da escola ou do aluno. Até porque para a eventual vítima tanto faz.
Mesmo sendo reprovados nos testes, os estudantes ganham autorização para trabalhar.
Por que essas mesmas associações, tão furiosas em atacar médicos estrangeiros, não fazem barulho para denunciar alunos comprovadamente despreparados?
A resposta encontra-se na moléstia do corporativismo.
Se os brasileiros querem tanto essas vagas por que não se candidataram?
Será que preferem que o pobre se dane apenas para que um outro médico não possa trabalhar?
Sinceramente, sinto vergonha por médicos que agem colocando a vida de um paciente abaixo de seus interesses.enstei

16 agosto 2013

Turbinas produzem energia com força da maré em Nova York

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,turbinas-produzem-energia-com-forca-da-mare-em-nova-york,161964,0.htm

Turbinas produzem energia com força da maré em Nova York

NOVA YORK - O East River não é, tecnicamente, um rio: é um estreito de maré que corre entre Manhattan e Queens. Mas é certo que as suas águas podem mover-se como um rio: a corrente pode atingir uma velocidade máxima de mais de seis metros por segundo, o suficiente transformar sério desafio o nado rio acima.

No meio do rio fica a ilha Roosevelt, uma estreita faixa de 150 hectares de terra que serve como base para uma empresa chamada Verdant Power. 

A empresa vem há uma década trabalhando para criar um novo tipo de fonte de energia verde - com turbinas subaquáticas que se parecem com ventiladores elétricos gigantes.

matéria completa:

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,turbinas-produzem-energia-com-forca-da-mare-em-nova-york,161964,0.htm

Relembre: editorial de O Globo celebra golpe militar de 1964

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/03/editorial-globo-celebra-golpe-militar-de-1964.html


Postado em: 26 mar 2013 às 20:33

A história inabalável: Editorial do jornal “O Globo” de 2 de abril de 1964, celebrou o Golpe Militar

Leia a seguir, na íntegra, o posicionamento histórico e irreparável do jornal da família Marinho durante o processo que removeu, à força, um governo democraticamente eleito e instaurou uma ditadura militar no Brasil. Na foto abaixo, a capa do jornal O Globo, celebrando o “ressurgimento da democracia”, um dia após o Golpe Militar.
Editorial de “O Globo” do dia 02 de abril de 1964
“Ressurge a Democracia”
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.
Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
editorial globo golpe militar 1964
Capa do jornal O Globo, celebrando o “ressurgimento da democracia”, um dia após o Golpe Militar. (Reprodução)
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Leia também
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.
As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.
A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”

Google vs Globo, começou a verdadeira guerra da mídia Postado em: 2 jul 2013 às 14:14 Estourou a guerra Google x Globo. À medida em que a guerra avança, surgem os conflitos de interesse entre os próprios grupos da velha mídia Estourou a guerra Google x Globo. Antes de entrar nos detalhes, vamos entender melhor o que ocorreu no universo midiático nos últimos anos. Desde meados dos anos 2000 estava claro, para os grandes grupos de mídia, que o grande adversário seriam as redes sociais. Rupert Murdoch, o precursor, deu a fórmula inicial na qual se espelharam grupos de mídia em países periféricos. <> Compra de redes sociais. <> Acesso ao mercado de capitais para alavancar o crescimento. <> Adquiriu jornais em vários países e fez a aposta maior adquirindo uma rede social bem colocada na época. Falhou. A rede foi derrotada pelos puros-sangues Google e Facebook. Percebendo a derrota, Murdoch decidiu levar a guerra para o campo da política. Explorou alguns recursos ancestrais de manipulação da informação para estimular um clima de intolerância exacerbada, apelando para os piores sentimentos de manada, especialmente na eleição em que Barack Obama saiu vitorioso. O candidato de Murdoch perdeu. Não foi por outro motivo que uma das primeiras reuniões de Obama, depois de eleito, foi com os capitães das redes sociais – Apple, Google e Facebook. O caso brasileiro No Brasil, sem condições de terçar armas com as grandes redes sociais, os quatro grandes grupos de mídia – Globo, Abril, Folha e Estado – montaram o pacto de 2005, seguindo a receita política de Murdoch. Exploração da intolerância. Nos EUA, contra imigrantes; aqui, contra tudo o que não cheirasse classe média. Nos EUA, contra a ascendência de Obama; no Brasil, contra a falta de pedigree de Lula. google brasil guerra globo Google deverá faturar R$ 2,5 bilhões no Brasil, tornando-se o segundo maior faturamento, atrás apenas da Globo e na frente da Abril (Imagem: Reprodução) Exploração da dramaturgia. Um dos recursos mais explorados pela mídia de todos os tempos é conferir a personagens reais o mesmo tratamento dado à dramaturgia: transformando adversários em entidades superpoderosas, misteriosas, conspiratórias. O “reino de Drácula”, no caso brasileiro, foi a exploração do tal bolivarianismo, a conspiração das FARCs. Manipulação ilimitada do produto notícia. É só conferir\\\ a sucessão de capas da revista em sua parceria com Carlinhos Cachoeira. Ali, rompeu-se definitivamente os elos entre notícias e fatos. Instituiu-se um vale-tudo que matou a credibilidade da velha mídia. Pressão contra a mudança do perfil da publicidade. Historicamente, os grandes veículos sempre se escudaram no conceito de “mídia técnica” para impedir a pulverização da publicidade. Por tal, entenda-se a mídia que alcance o maior número possível de público leitor. Em nome desse conceito vago, investiu contra a Secom (Secretaria de Comunicação do governo) quando esta passou a diversificar sua verba de publicidade, buscando publicações fora do eixo Rio-São Paulo e, timidamente, ousando alguma coisa na Internet. Quadro atual Agora, tem-se o seguinte quadro. A velha mídia montou uma estratégia de confronto-aliança com o governo. Mas suas vitórias resumiram-se a dificultar o acesso de blogs e da mídia regional às verbas públicas. Leia também Rede Globo abandona o Facebook Relembre: editorial de O Globo celebra golpe militar de 1964 Globo é pressionada a responder denúncias do blog O Cafezinho Na grande batalha, perdeu. O Google entrou com tudo no país. Este ano deverá faturar R$ 2,5 bilhões, tornando-se o segundo maior faturamento do país, atrás apenas da Globo, e na frente da Abril. Tem se valido de duas das ferramentas que a velha mídia utilizava contra concorrentes menores: o BV (Bônus de Veiculação), para atrair as agências; e o conceito de “mídia técnica” (a de maior abrangência). A Globo reagiu, atuando junto ao governo, e denunciando práticas fiscais do Google, de recorrer a empresas “offshore” para não pagar impostos. Agora, constata-se que a própria Globo também se valeu desse subterfúgio fiscal. E a denúncia é veiculada pelo blog de Miguel do Rosário, um dos mais brilhantes blogueiros oriundo dos novos tempos. A denúncia enfraquece a ofensiva da Globo contra o Google: por aí se entende o desesper do grupo, publicando desmentidos em todos os seus veículos. E a velha mídia descobre que, em sua estratégia tresloucada para dominar o ambiente política, queimou todos os navios que poderiam levar a alianças com setores nacionais. Apostou no que havia de mais anacrônico, criou um mundo irreal para combater (cheio de guerrilheiros, bolivarianismo, farquismo etc.) e, quando os inimigos contemporâneos entraram em cena, não conseguiu desenvolver um discurso novo. Sua única arma é do tipo Arnaldo Jabor interpretando o Beato Salú e prevendo o fim do mundo e a invasão do chavismo. É o bolor contra o mundo digital. Dissidências internas À medida em que a guerra avança, surgem os conflitos de interesse entre os próprios grupos da velha mídia. O grupo Folha sentiu-se abandonado pelos demais grupos na sua luta para impedir que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acabasse com a obrigatoriedade de se ter um provedor para ter acesso à Internet. Por outro lado, a divulgação dos dados de publicidade do governo mostra que a estratificação das verbas beneficiou as emissoras de TV (especialmente a Globo), em detrimento das publicações impressas. Em breve, a Secom deverá se posicionar nessa disputa. Há três tendências se consolidando no âmbito da Secom: O fim do conceito da “mídia técnica” que, antes, beneficiava os grupos nacionais e agora os prejudica. O aumento de participação na Internet. A suspensão de qualquer publicidade pública nas redes sociais. Luis Nassif, em seu blog



Postado em: 2 jul 2013 às 14:14

Estourou a guerra Google x Globo. À medida em que a guerra avança, surgem os conflitos de interesse entre os próprios grupos da velha mídia

Estourou a guerra Google x Globo.
Antes de entrar nos detalhes, vamos entender melhor o que ocorreu no universo midiático nos últimos anos.
Desde meados dos anos 2000 estava claro, para os grandes grupos de mídia, que o grande adversário seriam as redes sociais.
Rupert Murdoch, o precursor, deu a fórmula inicial na qual se espelharam grupos de mídia em países periféricos.
<> Compra de redes sociais.
<> Acesso ao mercado de capitais para alavancar o crescimento.
<> Adquiriu jornais em vários países e fez a aposta maior adquirindo uma rede social bem colocada na época. Falhou. A rede foi derrotada pelos puros-sangues Google e Facebook.
Percebendo a derrota, Murdoch decidiu levar a guerra para o campo da política. Explorou alguns recursos ancestrais de manipulação da informação para estimular um clima de intolerância exacerbada, apelando para os piores sentimentos de manada, especialmente na eleição em que Barack Obama saiu vitorioso.
O candidato de Murdoch perdeu. Não foi por outro motivo que uma das primeiras reuniões de Obama, depois de eleito, foi com os capitães das redes sociais – Apple, Google e Facebook.

O caso brasileiro

No Brasil, sem condições de terçar armas com as grandes redes sociais, os quatro grandes grupos de mídia – Globo, Abril, Folha e Estado – montaram o pacto de 2005, seguindo a receita política de Murdoch.
Exploração da intolerância. Nos EUA, contra imigrantes; aqui, contra tudo o que não cheirasse classe média. Nos EUA, contra a ascendência de Obama; no Brasil, contra a falta de pedigree de Lula.
google brasil guerra globo
Google deverá faturar R$ 2,5 bilhões no Brasil, tornando-se o segundo maior faturamento, atrás apenas da Globo e na frente da Abril (Imagem: Reprodução)
Exploração da dramaturgia. Um dos recursos mais explorados pela mídia de todos os tempos é conferir a personagens reais o mesmo tratamento dado à dramaturgia: transformando adversários em entidades superpoderosas, misteriosas, conspiratórias. O “reino de Drácula”, no caso brasileiro, foi a exploração do tal bolivarianismo, a conspiração das FARCs.
Manipulação ilimitada do produto notícia. É só conferir\\\ a sucessão de capas da revista em sua parceria com Carlinhos Cachoeira. Ali, rompeu-se definitivamente os elos entre notícias e fatos. Instituiu-se um vale-tudo que matou a credibilidade da velha mídia.
Pressão contra a mudança do perfil da publicidade. Historicamente, os grandes veículos sempre se escudaram no conceito de “mídia técnica” para impedir a pulverização da publicidade. Por tal, entenda-se a mídia que alcance o maior número possível de público leitor. Em nome desse conceito vago, investiu contra a Secom (Secretaria de Comunicação do governo) quando esta passou a diversificar sua verba de publicidade, buscando publicações fora do eixo Rio-São Paulo e, timidamente, ousando alguma coisa na Internet.

Quadro atual

Agora, tem-se o seguinte quadro.
A velha mídia montou uma estratégia de confronto-aliança com o governo. Mas suas vitórias resumiram-se a dificultar o acesso de blogs e da mídia regional às verbas públicas.
Leia também
Na grande batalha, perdeu. O Google entrou com tudo no país. Este ano deverá faturar R$ 2,5 bilhões, tornando-se o segundo maior faturamento do país, atrás apenas da Globo, e na frente da Abril.
Tem se valido de duas das ferramentas que a velha mídia utilizava contra concorrentes menores: o BV (Bônus de Veiculação), para atrair as agências; e o conceito de “mídia técnica” (a de maior abrangência).
A Globo reagiu, atuando junto ao governo, e denunciando práticas fiscais do Google, de recorrer a empresas “offshore” para não pagar impostos. Agora, constata-se que a própria Globo também se valeu desse subterfúgio fiscal. E a denúncia é veiculada pelo blog de Miguel do Rosário, um dos mais brilhantes blogueiros oriundo dos novos tempos. A denúncia enfraquece a ofensiva da Globo contra o Google: por aí se entende o desesper do grupo, publicando desmentidos em todos os seus veículos.
E a velha mídia descobre que, em sua estratégia tresloucada para dominar o ambiente política, queimou todos os navios que poderiam levar a alianças com setores nacionais. Apostou no que havia de mais anacrônico, criou um mundo irreal para combater (cheio de guerrilheiros, bolivarianismo, farquismo etc.) e, quando os inimigos contemporâneos entraram em cena, não conseguiu desenvolver um discurso novo. Sua única arma é do tipo Arnaldo Jabor interpretando o Beato Salú e prevendo o fim do mundo e a invasão do chavismo.
É o bolor contra o mundo digital.

Dissidências internas

À medida em que a guerra avança, surgem os conflitos de interesse entre os próprios grupos da velha mídia.
O grupo Folha sentiu-se abandonado pelos demais grupos na sua luta para impedir que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acabasse com a obrigatoriedade de se ter um provedor para ter acesso à Internet.
Por outro lado, a divulgação dos dados de publicidade do governo mostra que a estratificação das verbas beneficiou as emissoras de TV (especialmente a Globo), em detrimento das publicações impressas.
Em breve, a Secom deverá se posicionar nessa disputa.
Há três tendências se consolidando no âmbito da Secom:
O fim do conceito da “mídia técnica” que, antes, beneficiava os grupos nacionais e agora os prejudica.
O aumento de participação na Internet.
A suspensão de qualquer publicidade pública nas redes sociais.
Luis Nassif, em seu blog

12 agosto 2013

Ainda sem Itaquerão, Corinthians é o 4º clube brasileiro que mais arrecada com estádio

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2013/06/1299817-ainda-sem-itaquerao-corinthians-e-o-4-clube-brasileiro-que-mais-arrecada-com-estadio.shtml

O Corinthians ainda não terminou de erguer seu estádio. Mas já é o quarto clube brasileiro que mais arrecada com arenas. Segundo levantamento do consultor de marketing e gestão esportiva Amir Somoggi, o clube está atrás apenas de São Paulo, Grêmio e Internacional.
Como ainda não tem um estádio próprio, o Corinthians conta apenas com as receitas de bilheteria. Mesmo assim, o clube arrecadou R$ 35,1 milhões em 2012. Aproximadamente o mesmo valor de arrecadação de Santos e Palmeiras somados.
No entanto, a quantia ainda é pequena se comparada à arrecadação do São Paulo com o Morumbi. O clube tricolor arrecadou R$ 65,2 milhões no ano passado.
Entre as receitas do São Paulo estão, além de bilheteria, os ganhos no programa de sócio-torcedor e ainda o valor recebido pelo aluguel de camarotes e do estádio para shows e outros eventos.
Editoria de Arte/Folhapress
Receitas que o Corinthians espera receber depois de concluir sua arena em Itaquera.
"Vamos arrecadar três vezes mais que o segundo colocado", afirma Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians e atual administrador do estádio em construção.
"Não vamos mais pagar aluguel, teremos os camarotes, a publicidade, restaurantes. [No estacionamento] serão 3 mil carros. A R$ 20 cada... Acho que vamos arrecadar R$ 200 milhões", diz.
As estimativas de Anibal Coutinho, do escritório Coutinho, Diegues, Cordeiro Arquitetos, responsável pelas obras, é mais modesta, mas ainda assim bem otimista.
"É um estádio mais novo, foi pensado para maximizar as receitas e minimizar as despesas operacionais. O estádio foi feito para um faturamento médio anual de R$ 150 milhões", afirma.

Obras no Itaquerão - junho 2013

Rivaldo Gomes - 12.jun.13/Folhapress
AnteriorPróxima
Obras no futuro estádio do Corinthians
SÓCIO-TORCEDOR
No entanto, para Amir Somoggi, os valores previstos pelo Corinthians são muito difíceis de serem alcançados.
"Para chegar a R$ 200 milhões eles teriam que aumentar em seis vezes o faturamento atual. Se eles chegassem a R$ 120 milhões já seria ótimo", afirma, lembrando que o clube ainda terá outros gastos além da manutenção do seu novo estádio.
"O Corinthians tem uma dívida com a Odebrecht [construtora do estádio] e a empresa vai querer o retorno do seu investimento. Ele pode faturar, R$ 100, R$ 150, até R$ 200 milhões, mas tem que ver se esse dinheiro vai para ele."
Para Somoggi, a melhor saída para um clube aumentar a receita do estádio é seguir o exemplo europeu e investir em programas de sócio--torcedor mais rentáveis.
"O exemplo do Barcelona é emblemático. A receita com o sócio-torcedor é pequena, mas o que ele gera de venda antecipadas de ingressos e de bilheterias mostra que o programa é muito importante para os clubes europeus", diz.
No Brasil, os clubes que têm programas mais semelhantes ao dos europeus são Grêmio e Internacional, que, mesmo com torcidas menores, arrecadam mais do que o Corinthians com suas arenas. (EDUARDO OHATA)

08 agosto 2013

Cervejaria negocia compra dos naming rights do estádio do Corinthians por R$ 420 milhões

Cervejaria negocia compra dos naming rights do estádio do Corinthians por R$ 420 milhões

Estádio do Corinthians, em Itaquera, receberá a abertura da Copa 2014

O assunto naming rights da Arena do Corinthians é tratado em sigilo e pouco falado por dirigentes do clube que, nos últimos meses, foram evasivos ao comentar a compra do nome do estádio. Mesmo assim, há negociações para que uma empresa dê o nome do novo estádio. Três empresas fazem parte das reuniões que tratam dos números e do tempo do acordo. E a cervejaria Ambev é quem tem conversas mais adiantadas para ter a propriedade sobre o nome do palco de abertura da Copa do Mundo.

As tratativas, neste momento, estão na base de R$ 420 milhões por 20 anos de parceria, o que representaria R$ 21 milhões por temporada. O valor é considerado ideal pela diretoria do Timão que, inicialmente, pensava em um período menor de acordo. Algo que, ao longo da construção do estádio, foi repensado pela dificuldade de se encontrar um interessado em pagar o valor ideal.

Em novembro do ano passado, clube, Ambev e governo do Estado de São Paulo anunciaram que a empresa de bebidas seria a responsável pelas arquibancadas móveis atrás do gol, que aumentarão a capacidade de 48 para 68 mil pela Copa.

— São três interessados, a Ambev é uma das que está em negociação com o clube — confirmou uma pessoas próxima ao presidente Mário Gobbi, que deixou as conversas para o ex-presidente Andrés Sanchez.

A venda do naming rights é considerada fundamental para o clube por causa do empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que deve ser liberado nos próximos dias — valor que ainda não conta os juros que serão colocados pela quitação em alguns anos.

Como o BNDES não pode emprestar diretamente para clube, o dinheiro será repassado à Caixa Econômica Federal, que será responsável pelo empréstimo, devendo cobrar do Corinthians e da construtura Odebrecht em caso de atraso. O clube e a construtora criaram uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), empresa com finalidade específica de construir a Arena Corinthians.

Patrocinadores darão nome a 14 setores diferentes do Itaquerão

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/esporte/2013/08/08/patrocinadores-darao-nome-a-14-setores-diferentes-do-itaquerao.htm

Gustavo Franceschini e Rodrigo Mattos
Do UOL, em São Paulo
  • Reinaldo Canato/UOL
    Além do acordo principal, que dará nome ao Itaquerão, Corinthians negocia com 15 empresas
    Além do acordo principal, que dará nome ao Itaquerão, Corinthians negocia com 15 empresas
O corintiano deve aprender, em breve, a chamar sua nova casa pelo nome de uma empresa, mas se engana quem acha que só uma companhia entrará no vocabulário alvinegro. No plano comercial do Itaquerão, estão previstos nada menos que 14 acordos do tipo, embora só o principal seja chamado de "naming right".
A ideia foi apresentada à reportagem pelos gestores do estádio na última terça, quando a reportagem fez uma visita as obras da sede da abertura da Copa do Mundo de 2014. Com 84% das obras concluídas, o Corinthians dá seus últimos passos para fechar o plano econômico de sua nova casa.
A venda do nome do estádio segue como principal ativo para o clube bancar os R$ 820 milhões investidos na construção. A projeção de arrecadação com esse contrato, porém, já não é a mesma do início do projeto do Itaquerão, quando Luiz Paulo Rosemberg, então diretor de marketing do clube, falava no maior acordo do tipo em todo o mundo, de cerca de R$ 400 milhões.
Em entrevista ao UOL Esporte, em abril, Ivan Marques, hoje diretor de marketing do clube, já dizia que o plano econômico dos naming rights do Itaquerão seriam revistos. Agora, o Corinthians planeja negociar diferentes áreas do estádio com empresas que emprestarão suas marcas àqueles locais.
Serão dois espaços premium para hospitalidade, dois camarotes de festa para 300 pessoas e nove "clubes", espaços que ficam perto da entrada monumental do estádio, na ala oeste, por onde chegarão todos os VIP's. Nesses locais, as empresas terão liberdade para fazerem diferentes tipos de ações em dias de jogos do Corinthians. Se quiserem, podem até emendar uma balada para seus convidados.
Além dos parceiros que darão nome aos setores, o Corinthians também projeta ter acordos de nicho. São patrocinadores do clube de diferentes segmentos que serão encaixados na comunicação visual em algum ponto do estádio. As áreas de atuação vão desde a indústria automobilística às companhias de seguro.
Os três acordos já fechados, por exemplo, contemplam empresas que contribuíram para a obra do Itaquerão. A Sabesp ajudou no sistema de saneamento, a Osram forneceu os painéis de led que ficarão na fachada do estádio e a japonesa Toto fez um desconto nas louças dos banheiros, todas mais resistentes a vandalismo.

Projeto que busca energia sem fim por fusão nuclear vive fase crucial

http://www.iengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/4/id_noticia/7780/Projeto-que-busca-energia-sem-fim-por-fus%C3%A3o-nuclear-vive-fase-crucial

O maior projeto global para o desenvolvimento de uma fonte de energia por meio de fusão nuclear entrou numa fase crítica, com a chegada dos primeiros dos cerca de um milhão de componentes necessários para a construção de seu reator experimental.



Campo magnético está sendo construído em forma de anel, capaz de conter a energia

O reator do chamado projeto Iter está sendo contruído no vilarejo de Saint-Paul-lès-Durance, na região da Provença, sul da França. Mas os trabalhos estão quase dois anos atrasados em relação ao cronograma original por conta de percalços e enormes aumentos nos custos.

A construção da edificação mais importante do projeto chegou a ser alterada para permitir a chegada, atrasada, de componentes-chave. 
"Não estamos escondendo nada. É (uma situação) muito frustrante", diz à BBC David Campbell, vice-diretor do projeto. 
"Estamos fazendo tudo para recuperar o tempo (perdido) que for possível. Este projeto é inspirador o bastante para nos dar a energia de seguir em frente. Todos queremos ver a energia da fusão o mais rápido possível." 

Sonho antigo, desafios imensos 

Após os problemas iniciais de design e dificuldades em coordenar um projeto internacional sem similares, agora há mais confiança quando ao cumprimento do cronograma. 
Desde os anos 1950, a fusão nuclear oferece o sonho da energia praticamente inesgotável. O objetivo é recriar o processo que gera a energia do Sol, usando como combustível por duas formas de hidrogênio, os isótopos deutério e trítio. 

O interesse no desenvolvimento desse tipo de processo se explica pelo uso de um combustível barato (os isótopos), pela pouco resíduo radiativo que produz e porque não emite gases do efeito estufa. 
Mas os desafios técnicos, tanto de lidar com um processo tão extremo quanto de projetar formas de extrair energia dele, sempre foram imensos. 

De tão difícil de ser recriada artificialmente, a fusão nuclear é sempre descrita como algo "que levará 30 anos" para ser concretizada. 

Agora, o reator do Iter colocará isso à prova. Conhecido como "tokamak", ele é baseado no JET, um projeto-piloto europeu, e prevê a criação de plasma superaquecido, com temperaturas de até 200 milhões de graus Celsius – calor suficiente para forçar os átomos de deutério e trítio a se fundir e liberar energia. 

O processo deverá ocorrer dentro de um enorme campo magnético em formato de anel - a única forma como um calor tão extremo ser contido. 

O JET conseguiu realizar reações de fusão em rompantes muito curtos, mas o processo exigiu mais energia do que foi capaz de produzir. 
No Iter, o reator está em uma escala muito maior e foi projetado para gerar dez vezes mais energia (500 MW) do que consumirá. 

O Iter combina o peso científico e político de países que representam mais da metade da população global, incluindo os da União Europeia (UE), que arca com quase a metade de seu custo, juntamente com China, Índia, Japão, Rússia, Coreia do Sul e EUA. 

A maioria das contribuições não são monetárias: a UE, por exemplo, oferece a infraestrutura e as instalações. Por isso, o custo do projeto é incerto. O orçamento total é estimado em 15 bilhões de euros (cerca de R$ 45 bilhões). 

Desavenças 
Mas a estrutura do Iter causou desavenças e atrasos. 
Cada um dos países participantes precisou criar uma agência doméstica para cuidar da aquisição de componentes; também houve divergências quanto a taxas de importação. 
Disputas entre os países-membros quanto ao acesso aos locais de produção provocaram mais atrasos. Como cada parte tem especificações muito precisas, inspetores do Iter e de autoridades nucleares francesas tiveram de negociar visitas a empresas não acostumadas ao escrutínio externo.


Projeto, que recebe componentes do mundo inteiro, sofreu diversos atrasos
O resultado é que, ainda que haja um cronograma para a entrega dos elementos-chave do processo, que chegam a pesar 600 toneladas, acredita-se que novos atrasos sejam inevitáveis. 
Segundo o plano original, o primeiro plasma teria que ter sido criado na década passada. O novo prazo, de novembro de 2020, também já está sendo colocado em dúvida. Os gerentes do projeto do Iter dizem estar trabalhando dobrado para acelerar a construção. 

Produção 
"Nós agora começamos de verdade (a construção)", diz Ken Blackler, coordenador da montagem do reator. "A produção industrial está em curso, e os cronogramas serão muito mais precisos." 

"Muitos dos desafios técnicos foram resolvidos. Mas o Iter é incrivelmente complicado. As peças estão sendo feitas no mundo inteiro. Temos de coordenar a chegada delas e juntá-las passo a passo, então todas tem que chegar na ordem certa - algo que é crítico." 
Além da sequência correta de chegada dos componentes, outra preocupação é que essas peças tenham qualidade adequada para o funcionamento do sistema. 

Os 28 ímãs que criarão o campo que conterá o plasma têm de ser extremamente precisos. E a soldagem dos componentes terá de garantir um vácuo completo - sem o qual o plasma não poderá ser mantido. Qualquer falha pode colocar o projeto inteiro em risco. 

Partindo do pressuposto de que o Iter consiga realizar uma fusão que gere mais energia do que consome, o passo seguinte será que os parceiros internacionais desenvolvam um projeto de demonstração da nova tecnologia – um teste para os componentes e sistemas necessários para a criação de um reator comercial. 
Ironicamente, quanto mais o projeto progride, mais evidentes ficam os desafios de torná-lo viável comercialmente. 

Em uma conferência na Bélgica, no ano passado, a BBC perguntou a um grupo de especialistas quando um reator comercial poderia estar pronto para gerar energia. 
Alguns disseram que isso poderia ocorrer em 40 anos, mas a maioria estimou em mais 50 ou 60. 
O sonho da fusão nuclear está sendo buscado como nunca, mas torná-lo realidade é algo que levará muito mais do que 30 anos.