28 fevereiro 2013

Veja imagens do projeto de ampliação do aeroporto de Cumbica

Aeroportos Brasil Viracopos Plano de Ampliação

27 fevereiro 2013

Roda Viva | Fernando Haddad | 10/12/2012

Alemanha leva às ruas ônibus elétricos que dispensam tomadas

http://economia.ig.com.br/empresas/industria/2013-02-27/alemanha-leva-as-ruas-onibus-eletricos-que-dispensam-tomadas.html

Pouco a pouco, sustentabilidade e energia limpa deixam de ser verbete de manuais e ganham as ruas, não só pelo avanço tecnológico que reduz preços de equipamentos, mas por ganharem escala ao serem adotados no dia a dia das pessoas, até quando elas menos desconfiam.


Este é caso da experiência da cidade alemã de Mannheim, de 310 mil habitantes, que começa a tirar do papel um projeto de ônibus elétricos que carregam a bateria de forma autônoma com ajuda da própria rua, enquanto passageiros sobem e descem.

Ônibus elétrico vai percorrer uma linha de 200 km na cidade de Mannheim

Saem os postes, a fiação e todo o aparato que polui o ambiente urbano e entra em cena a tecnologia de indução, que usa placas tanto na pista como sob o chassi do veículo para transmitir energia com ajuda de campos magnéticos em pontos estratégicos (como subidas de ruas) e em paradas ao longo da linha do ônibus.

Placas nos pontos fornecem energia ao ônibus“Funciona como um ônibus comum, que carrega e descarrega passageiros e também eletricidade”, explica Luiz Ramos, diretor de Relações Institucionais da Bombardier, empresa desenvolvedora do projeto. “Em 15 segundos parado sobre uma placa, já acontece uma recarga significativa”.

O executivo da empresa canadense diz que a evolução no armazenamento de energia tem papel-chave para o projeto. “Antes, as baterias eram pesadas, demoravam para serem recarregadas, além do que o ônibus tinha que ficar parado por quatro ou cinco horas ligado na tomada”, diz. A tecnologia, chamada de PRIMOVE, promete produzir energia suficiente para um itinerário completo sem sacrificar o tempo de vida das baterias.

O projeto contou com parcerias de desenvolvimento e pesquisa de universidades germânicas e belgas, além € 3,3 milhões provenientes do governo Angela Merkel. Segundo a Bombardier, o projeto deve estar em pleno funcionamento e chegar a toda a frota da cidade no segundo semestre de 2014.



26 fevereiro 2013

Bioconcreto usa bactérias para curar-se sozinho de trincas


MATÉRIA COMPLETA:


http://www.institutodeengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/4/id_noticia/7289/Bioconcreto-usa-bact%C3%A9rias-para-curar-se-sozinho-de-trincas

POR INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Publicado em 16 de janeiro de 2013


Concreto e trincas são duas coisas que nenhum engenheiro gosta de ver juntas.

Talvez agora eles possam começar a respirar aliviados, graças a um concreto capaz de autocicatrizar-se de trinchas e rachaduras.

O Dr. Alan Richardson, da Universidade Northumbria, no Reino Unido, criou uma espécie de "bioconcreto", um concreto que tira partido de um microrganismo para cicatrizar seus ferimentos.

O pesquisador está usando uma bactéria comumente encontrada no solo - Bacillus megaterium - para criar calcita, um mineral que é uma forma do carbonato de cálcio.

As bactérias são cultivadas em um meio nutriente de leveduras, minerais e ureia que, em seguida, é adicionado ao concreto.

Com sua fonte de alimento no concreto, as bactérias se espalham pelo material.

A calcita que elas produzem em seu processo metabólico funciona como um preenchimento que sela as rachaduras do concreto, evitando uma maior deterioração.

Novos e velhos

Não é necessário um grande impacto ou um terremoto para fazer o concreto trincar - o processo de desgaste lento é tão sério que os pesquisadores chamam o problema de "câncer do concreto".

O pesquisador salienta que ainda são necessários testes de durabilidade e adaptação da técnica para o processo produtivo, mas está esperançoso de que o material possa servir não apenas para construções novas, mas também para reparos em prédios já construídos.

Casas de garrafas: ideias novas para problemas antigos

MATÉRIA COMPLETA:
http://www.institutodeengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/4/id_noticia/7305/Casas-de-garrafas:-ideias-novas-para-problemas-antigos


POR OBVIOUS - BIANCA VALE

Publicado em 22 de janeiro de 2013


Casa de garrafas PET na Nigéria e no Brasil - uma alternativa sustentável e de baixo custo, feita com tijolos ecológicos, que vem se mostrando viável na área da construção civil. Uma ideia que melhorou a vida de muita gente sem comprometer a natureza.




Duas questões aparentemente independentes são problema em diversos países do mundo. A primeira, o déficit de moradias (valor que considera a quantidade de pessoas com moradia inadequada). A segunda, a quantidade de garrafas plásticas deixadas nas ruas, sem destino adequado. Mas a Associação de Desenvolvimento de Energias Renováveis (DARE), organização não governamental sediada na Nigéria, apresentou uma solução criativa que minimiza ambos os problemas: a construção de casas utilizando garrafas PET e areia.

A Nigéria conta com um déficit habitacional de 18 milhões de moradias e, segundo especialistas, descarta diariamente três milhões de garrafas plásticas. O projeto apresentado na aldeia Sabon Yelwa pela DARE se apresenta como uma alternativa sustentável e de baixo custo a estes dois problemas que fazem parte da realidade do país.






O projeto realizado pela DARE em parceria com a ONG Africa Community Trust, sediada em Londres, propõe a substituição do tijolo por garrafa e areia. Depois de cheias, as garrafas são compactadas com uma camada de barro e cimento que auxilia na estruturação da edificação. A ação teve início em julho de 2011 na Nigéria, mas o uso da “garrafa-tijolo” tem origem na Índia e América Latina, por volta do ano 2000. A ideia causa inicialmente estranhamento e nos questionamos sobre a eficiência e durabilidade da edificação, porém as construções utilizam alicerce de concreto, que garante a estabilidade da casa, e a areia que preenche as garrafas é peneirada, o que facilita sua compactação. Além disso, as casas são resistentes ao fogo, a balas e terremotos, e são capazes de manter uma temperatura interna de 18 graus Celsius, agradável em um país de clima tropical.

Inicialmente foram construídas 25 casas em um terreno doado por um empresário e ambientalista grego. Cada casa contém quarto, sala, banheiro, cozinha e um pátio e utiliza 7800 garrafas plásticas. Uma casa de 58 m² custa em média 12.700 dólares. De acordo com Yahaya Ahmed, da Associação Nigeriana de Desenvolvimento para Energias Renováveis, a casa custa um terço do preço de uma construção convencional de tijolos. E ainda segundo ele: “Areia compactada dentro de uma garrafa é quase 20 vezes mais resistente do que tijolos. Planejamos construir, inclusive, um prédio de três andares”. A DARE pretende, após a construção das casas, estender a técnica utilizada na construção de uma escola para crianças de rua locais.









A Eco Casa do Brasil

Projetos semelhantes existem em outros países. No Brasil, o eletricista Antônio Duarte, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), desenvolveu um projeto de residências utilizando garrafas PET. O que diferencia o projeto brasileiro do desenvolvido na Nigéria é a forma comoa o PET é utilizado. No projeto de Duarte, intitulado “Eco casa”, as paredes são moldadas em formas feitas de madeira e chapa de aço e em seguida as garrafas são colocadas entre a mistura de cimento e areia, constituindo uma “parede-sanduíche”. As paredes são coladas no chão em uma camada de 10 cm de cimento. Por metro quadrado são utilizadas 21 garrafas de dois litros. A primeira casa foi construída em 2009 e, com a aceleração do processo de preparo, atualmente a casa já pode ser construída em apenas 5 dias utilizando as paredes previamente preparadas.

Além disso, as construções contam com um simples sistema de reaproveitamento de água e, ao contrário do projeto da DARE, no qual depois de concluída a construção é possível visualizar o fundo das garrafas na fachada, o projeto brasileiro, depois de pronto, tem o aspecto de uma fachada convencional. Uma boa alternativa para quem acha o aspecto formal final do projeto africano muito rebuscado. As garrafas furadas que não podem ser utilizadas na construção são derretidas e dão origem a uma textura de baixo custo. Atualmente já foram construídas 11 casas populares de 50 m² e uma casa de 1106 m². O projeto leva a uma economia de 40 a 50% em relação a uma construção tradicional. Deixamos aqui o contacto de email de Antônio Duarte.







Soluções novas para casas novas

A busca de soluções alternativas e sustentáveis que venham suprir a demanda por moradias de baixo custo e que também minimizem impactos ambientais se faz hoje extremamente pertinente: o déficit de moradia e a escassez de recursos ambientais são dois problemas reais. A utilização de garrafas PET na construção de casas é só uma das alternativas existentes à construção tradicional. De acordo com a Civil Engineering Research Foundation (CERF), entidade ligada ao American Society of Civil Engineers (ASCE) dos Estados Unidos, a construção civil é responsável por de 15 e 50 % do consumo dos recursos naturais extraídos, além de ser uma das grandes responsáveis pela geração de resíduos.

Contra essa perspectiva, inúmeros projetos apresentam soluções ou alternativas que minimizem impactos ambientais. Se essa é a vantagem inicial desses projetos, pode-se considerar um ganho extra o baixo custo conseguido em boa parte dessas soluções. Exemplos dessas iniciativas são os tijolos de cinzas feitos com resíduo industrial desenvolvidos em Ponta Grossa e idealizados pelo engenheiro civil brasileiro Leandro Martins. Segundo Martins, “Além de dar destino correto às cinzas, o tijolo ecológico não consome energia na sua produção, visto que não precisa ser queimado durante sua fabricação, é feito somente pela prensagem, por isso não gera novos resíduos”. Estima-se que com o tijolo as despesas da obra ficariam em torno de 31% do valor de uma casa construída tradicionalmente.






Outro exemplo é o do empresário de Manaus Brasil, Francisco Sávio, que desenvolveu o tijolo ecológico produzidos com o plástico de garrafas PET. O tijolo é feito totalmente de material reciclável, e tem bom índice de isolamento acústico, resistência e impermeabilidade.

Uma terceira iniciativa sustentável é a do Grupo Baram, que desenvolveu uma máquina de reciclagem de resíduos oriundos da construção e da demolição. O produto final da reciclagem é utilizado para a confecção de “tijolos de entulho”. Além de utilizar o resíduo que iria para a natureza, o processo de produção do tijolo evita a emissão de dióxido de carbono no meio ambiente.

Exemplos que demonstram que com criatividade e iniciativa é possível minimizar problemas que assolam diversos países e ainda melhorar a vida de muita gente.










Asfalto vegetal pode ser a solução para estradas de terra

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http://www.institutodeengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/4/id_noticia/7319/Asfalto-vegetal-pode-ser-a-solu%C3%A7%C3%A3o-para-estradas-de-terra

POR INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Publicado em 29 de janeiro de 2013



O asfalto parece ser a melhor solução do mundo quando se é forçado a viajar por uma estrada de terra.

Mas Wilson Smith, estudante da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, defende que nenhum dos dois é o ideal: nem o asfalto é a solução para todas as estradas, e nem tampouco há que se resignar a viajar por estradas poeirentas e esburacadas.

Por isso ele decidiu trabalhar com um material de origem vegetal, na tentativa de criar uma alternativa que melhore as condições de tráfego das estradas não pavimentadas.

Smith está trabalhando com a lignina, o material que dá rigidez às células vegetais, para fazer um composto que possa dar rigidez à terra solta e aos pedregulhos das estradas vicinais.

Bioasfalto

O que torna a lignina um material particularmente valioso para essa aplicação é o seu comportamento adesivo quando é umedecida, com capacidade para agregar os materiais do solo, gerando uma coesão e criando uma espécie de "bioasfalto".

Isto torna a estrada de terra menos poeirenta, mais lisa e com uma menor necessidade de manutenção, sobretudo no período das chuvas.

A lignina está presente em todas as plantas, sendo rejeito de culturas comerciais, como no caso do bagaço da cana-de-açúcar, da palha de milho e de outros resíduos da agricultura, assim como da indústria do papel, o que a torna um material sustentável e renovável.

Depois de diversos experimentos, Smith selecionou cinco diferentes concentrações de lignina no solo, que se mostraram mais promissoras - 2%, 4%, 6% e 9% - e que agora estão sendo avaliadas na resistência da coesão do solo e, portanto, da diminuição da erosão da estrada.

Testes de campo

Com os bons resultados dos testes iniciais, a coordenadora do grupo, Dra Dunja Peric, selecionou novos estudantes para avaliar o uso do material em outras condições, o que inclui a secagem prévia e a aplicação direta da lignina no solo.

"Nós queremos fazer uma análise exaustiva de como a coesão varia quando você muda a concentração de lignina, a quantidade de água e a compactação," disse Smith. "Isso vai determinar, em estudos de campo, qual a porcentagem de lignina produz a maior estabilização do solo."

O grupo programou uma apresentação dos resultados da sua pesquisa para meados de Fevereiro, quando eles esperam fazer parcerias para os testes de campo, o que não deverá ser difícil, já que o Kansas é um estado agrícola, com quase dois terços das estradas sem pavimentação.

Carvão produz calor sem combustão e sem emitir CO2

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POR INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Publicado em 8 de fevereiro de 2013



Dentre os combustíveis fósseis, nenhum é tão má-afamado quanto o carvão.

Apesar de existirem algumas tecnologias que minimizam os efeitos de sua queima, as preocupações aumentam conforme se prevê que o carvão deverá superar o petróleo na matriz energética global na próxima década.

Uma solução definitiva para o problema pode ser parar de queimar o carvão.

Não se trata de nenhuma medida radical, mas de uma nova tecnologia que acaba de ser apresentada por Dawei Wang e Liang-Shih Fan, da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos.

A técnica consiste em capturar quimicamente a energia do carvão sem combustão.

"No sentido mais simples, a combustão é uma reação química que consome oxigênio e produz calor," explica Fan. "Infelizmente, ela também produz dióxido de carbono, que é difícil de capturar e faz mal ao meio ambiente."

"Agora nós descobrimos uma forma de liberar o calor sem queima. Nós controlamos cuidadosamente a reação química de forma que o carvão nunca queima, ele é consumido quimicamente, e o dióxido de carbono fica inteiramente contido dentro do reator," esclarece o pesquisador.

Energia do carvão sem CO2

A tecnologia foi testada em um protótipo de reator em escala de pesquisa, que funcionou continuamente por cerca de 200 horas.

O carvão gerou o calor esperado, ao mesmo tempo em que 99% do dióxido de carbono produzido foi capturado.

O CO2 é separado e pode ser reciclado ou sequestrado, enquanto a energia termal pode ser usada para produzir eletricidade ou para alimentar caldeiras industriais.

O processo foi batizado do CDCL - Coal-Direct Chemical Looping, referindo-se a um processo fechado em que o carvão é consumido quimicamente de forma direta, sem queima.

Transporte de oxigênio

A chave para a tecnologia é o uso de esferas metálicas muito pequenas para transportar oxigênio para o combustível que inicia a reação química.

O carvão é pulverizado em partículas de cerca de 100 micrômetros de diâmetro, enquanto as esferas de ferro oxidado são maiores, com cerca de 1,5 a 2 milímetros de diâmetro.

O carvão e o ferro são aquecidos pelo combustível a temperaturas muito elevadas, quando os dois materiais reagem entre si.

O carbono do carvão liga-se com o oxigênio do óxido de ferro e cria o dióxido de carbono, que sobe para uma câmara onde é capturado, deixando para trás o ferro quente e cinzas de carvão.

As cinzas do carvão são descartadas, enquanto as esferas de ferro, que são bem maiores, são peneiradas e reutilizadas.

Segundo os pesquisadores, o processo está pronto para ser testado em larga escala.

Coreia apresenta trens elétricos sem fios


matéria completa:

http://www.institutodeengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/4/id_noticia/7362/Coreia-apresenta-trens-el%C3%A9tricos-sem-fios

POR INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Publicado em 19 de fevereiro de 2013



A locomotiva fica a 20 centímetros de distância das bobinas de transmissão, instaladas no solo, entre os trilhos. [Imagem: KAIST]


Engenheiros coreanos desenvolveram um sistema de transmissão de eletricidade sem fios de alta potência. 

Os sistemas de eletricidade sem fios já estão sendo testados para alimentar marca-passos e outros implantes médicos ou recarregar baterias de carros elétricos. 

Mas o sistema coreano é bem mais potente, servindo para trens, metrôs, guindastes portuários ou veículos operacionais de aeroportos. 

A tecnologia, chamada OLEV (On-line Electric Vehicle) fornece remotamente até 180 kW de eletricidade de forma constante e estável. 

Para demonstrar a viabilidade da tecnologia, os pesquisadores dos institutos KAIST e KRRI montaram um protótipo em um trem na estação de Osong. 

A partir de Julho deste ano, o sistema, composto de uma locomotiva e um vagão, começará a ser testado em condições reais de operação, na cidade de Gumi, fazendo percursos de 40 minutos entre duas estações. 

Trens elétricos sem fios 

O trem possui uma bateria com apenas um quinto do tamanho do que seria necessário para um trem puramente elétrico. 

A locomotiva fica a 20 centímetros de distância das bobinas de transmissão, instaladas no solo, entre os trilhos. 

No teste em escala real, a carga consistirá em 100 kW de energia, transmitida a 20 kHz, com uma eficiência de 85%. 

Se os trens puderem receber a eletricidade sem fios, os engenheiros calculam que haverá uma dramática redução do desgaste dos equipamentos e nos gastos de construção e manutenção. 

Segundo os engenheiros, a eliminação dos postes para os fios de eletricidade permitirá o uso de menos espaço para as ferrovias, assim como a construção de túneis de menores dimensões. 

Carro elétrico brasileiro usará bateria de sódio

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http://www.institutodeengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/4/id_noticia/7369/Carro-el%C3%A9trico-brasileiro-usar%C3%A1-bateria-de-s%C3%B3dio


POR FINEP

Publicado em 22 de fevereiro de 2013

O primeiro carro elétrico inteiramente desenvolvido no Brasil terá um diferencial em relação aos estrangeiros: uma bateria de sódio. 

A bateria é totalmente reciclável e composta de matérias abundantes na natureza. 

O projeto está sendo concebido pela Itaipu Binacional, com financiamento da Finep - Agência Brasileira da Inovação, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). 

O desenvolvimento da bateria é 100% brasileiro, enquanto o do carro elétrico é uma parceria entre empresas nacionais e estrangeiras, capitaneada pela Itaipu. 

Bateria de sódio 

A bateria de sódio pesa apenas um terço da bateria de chumbo tradicional. 

Segundo os engenheiros, ela é mais adequada ao clima dos trópicos e pode também ser usada em sistemas de armazenamento de energia geradas por fontes renováveis, como energia solar e energia eólica. 

"Optamos por uma matéria-prima que estivesse presente em abundância em todos os lugares. A fonte do sódio nada mais é do que sal de cozinha. As baterias de lítio ou chumbo são muito agressivas à natureza. o veículo elétrico em si não polui o planeta, mas precisamos olhar todo o ciclo," disse o engenheiro Celso Novais, coordenador do projeto. 

A japonesa Toyota, por sua vez, anunciou recentemente que preferiu usar o magnésio em vez do sódio, para obter mais carga. 

De acordo com Novais, a primeira fase do projeto deve ser finalizada até meados de 2014. 

PARQUES SUSTENTÁVEIS - Sustainable Urban Parks - Parques Urbanos Sostenibles - 持続可能な都市公園: casa-contêiner que aproveita a água da chuva

PARQUES SUSTENTÁVEIS - Sustainable Urban Parks - Parques Urbanos Sostenibles - 持続可能な都市公園: casa-contêiner que aproveita a água da chuva: Arquitetos do Reino Unido criam casa-contêiner que aproveita a água da chuva 19 de Fevereiro de 2013 • Atualizado às 17h29 http://c...

"9 soluções para o lixo" - Revista Galileu

MATÉRIA COMPLETA:

por Priscilla Santos | Ilustrações: Samuel Rodrigues


http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/25145


 
Conheça as tecnologias que permitem transformar o que seria jogado fora em fonte de energia, combustível para carros e até de metais preciosos. São ideias que valem ouro
por Priscilla Santos | Ilustrações: Samuel Rodrigues
A cada ano, 1,3 bilhão de toneladas de lixo são produzidas em cidades do mundo todo. Essa quantidade ainda deve dobrar. De acordo com o Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), em 2025 o número chegará aos 2,2 bilhões, colocando-nos em uma espécie de crise global de lixo em que o principal vilão é a má gestão por parte dos governos.
No Brasil, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos determina que, até 2014, todos os lixões sejam extintos no país. “Acho a meta positiva, mas não acredito que será tão rápido”, afirma Jorge Hargrave, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou em outubro um mapeamento da gestão de resíduos. Os resultados mostram que, embora a quantidade de lixo levada para aterros sanitários tenha crescido 120% nos últimos anos, a maior parte ainda é despejada nos lixões e aterros controlados (entenda as diferenças ao lado), gerando de problemas de saúde pública e poluição atmosférica até questões de transporte. “Na Amazônia, alguns aeroportos fecham durante o dia, pois não há teto para decolagem e pouso, tamanha a quantidade de urubus atraídos por lixões”, afirma Luciano Basto, especialista em planejamento energético e professor de pós-graduação em engenharia na UFRJ. 
Mas o que é problema pode se tornar solução. “Temos a oportunidade de converter os resíduos em combustível, dinamizando a economia interna e gerando postos de trabalho”, diz Basto. Os projetos de aproveitamento do lixo para geração de eletricidade já têm seus representantes no Brasil. Mundo afora, soluções ultratecnológicas já são aplicadas. Transformar plástico usado em petróleo, usar cerveja vencida para acelerar a formação de gases e extrair ouro puro de celulares velhos são algumas das alternativas hi-tech que você conhece a seguir.
Editora Globo
1) Aterro Hi-tech
Cerveja para as bactériasQuando restos de comida, papel, folhas de árvore ou qualquer outro tipo de matéria orgânica vai para os aterros, com o tempo, se decompõem. Mas esse prazo pode ser mais longo do que se pensava. Um estudo da Universidade do Arizona encontrou bifes de 15 anos de idade intactos e jornais de 30 anos ainda legíveis. O que não é nada positivo quando a ideia é aproveitar o metano que resulta da decomposição.
Pensando nisso, a Waste Management, maior companhia americana de gestão de resíduos, investiu em um método que consiste em instalar um encanamento no solo dos aterros e fazer circular ar nas camadas superiores e um líquido que mistura cerveja e refrigerantes vencidos nas inferiores. O ar ajuda a degradar o material orgânico das superfícies e acelera a produção de metano abaixo. Com o processo, a geração de gás tornou-se quatro vezes mais rápida e os resíduos acumulados diminuíram em 35%, aumentando a vida útil do aterro.
A produção de energia a partir do lixo é um dos principais focos da companhia, que estimou que as 112 milhões de toneladas de resíduos que jogou fora em 2011 teriam gerado mais de US$ 40 bilhões se tivessem sido convertidas em eletricidade.
Editora Globo 2) Crédito de Carbono
Dando o maior gásUma das maneiras mais básicas de se aproveitar o metano produzido em aterros é esperar o tempo natural para a maior parte dos detritos se decompor (20 anos) e, ao final do processo, recolher o gás e queimá-lo para geração de eletricidade. Pode não ser a forma mais eficiente — muitas vezes, a captura acontece quando o aterro se fecha —, mas ao menos se evita a dispersão de um gás com poder de efeito estufa 23 vezes maior do que o CO2. 
A técnica vem sendo aplicada em cerca de 35 aterros brasileiros. O pioneiro é o NovaGerar, de Nova Iguaçu (RJ), que iniciou um projeto nesses moldes em 2004 e se tornou o primeiro aterro do mundo a vender créditos de carbono — pelo Protocolo de Kyoto, quando se deixa de poluir em países em desenvolvimento, é possível comercializar esse “crédito” para países ricos. 
Depois, vieram projetos maiores, como os dos aterros São João e Bandeirantes, na cidade de São Paulo, que juntos respondiam por quase um quarto das emissões de gases de efeito estufa da capital. A captura do gás passou a gerar energia suficiente para o consumo de 800 mil pessoas. Os créditos de carbono do projeto foram negociados por R$ 140 milhões, metade ficou para as empresas privadas que bancaram o projeto e a outra metade para a prefeitura de São Paulo, que não teve custo nenhum e ainda fez bonito.
3) Biodigestão
Carro movido a lixoAbastecer o carro com lixo não é mais coisa do filme De Volta para o Futuro, mas do presente. Em Estocolmo, na Suécia, metade da frota de ônibus municipal circula com combustível gerado a partir do lixo orgânico e esgoto. Essa poderia ser uma boa oportunidade por aqui. “O lixo brasileiro é de país subdesenvolvido, a maior parte é resto de comida”, afirma Luciano Basto. Do total dos resíduos gerados, 51% são matéria orgânica e apenas 1,6% passa pela compostagem para virar adubo.
A proposta é encaminhar essa montanha de lixo não para aterros, mas para biodigestores, usinas com enormes tanques cheios de bactérias famintas. “Os orgânicos são a dieta preferida delas, o que acelera o processo de decomposição dos resíduos e aumenta a produção de gás”, diz Basto.
Ao final de 18 dias, já se teria o biogás (mistura de metano, CO2 e água, entre outros componentes). Depois de tratado, o composto poderia atingir uma concentração de metano de até 99%, mais do que os 96% exigidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para ser usado como combustível para veículos. Assim, o produto poderia ser colocado diretamente no tanque de carros, além de substituir o diesel em frotas de caminhões e ônibus. “Vale mais a pena do que queimar o gás. No Brasil, a eletricidade gerada pelo lixo é cara se comparada às outras fontes que temos, mas o gás é barato frente ao diesel e à gasolina.”
Editora Globo
4) Incineração/Gaseificação
Bota fogo
A Holanda é um país-exemplo no tratamento de resíduos sólidos. Recicla 80% deles e só joga 4% em aterros. Os outros 16% são queimados e geram eletricidade. “Quando se fala em grandes volumes de resíduo, a tecnologia mais madura é a incineração”, afirma o engenheiro mecânico e doutor pelo MIT Josmar Pagliuso. Nesse caso, se aproveita o calor da combustão para gerar vapor d'água que movimenta as turbinas de um gerador.
Apesar de difundida no Japão e em países como Suíça e Alemanha, a incineração gera polêmica por se acreditar que não seria possível controlar totalmente a emissão de dioxinas e furanos, componentes altamente tóxicos. Pagliuso argumenta que a quantidade dissipada é tão pequena que seria difícil encontrar um laboratório capaz de medi-la. "Eu não estaria desconfortável ao lado de um incinerador que funcionasse com tecnologias modernas”, diz. Isso quer dizer um processo de limpeza de alta capacidade. “Mas precisaria de tantos filtros que se inviabilizaria”, afirma Jorge Hargrave, do Ipea. Na Alemanha, as plantas de incineração custaram tanto que foi preciso passar a importar lixo da Itália para fazer o investimento valer.
Uma alternativa que vem se desenvolvendo é a gaseificação do lixo que gera gases como monóxido de carbono e hidrogênio, de poder combustível. Aí sim, eles são queimados para gerar eletricidade. “O aproveitamento de energia sobe de 25% a 40% em relação à incineração. E você filtra o gás antes de queimar”, diz Pagliuso. Assim, as emissões finais praticamente não requerem tratamento. “É um processo mais complicado, porém mais limpo.”

5) Fábrica de Petróleo
Caminho de voltaPara se fabricar plástico, primeiro se extrai petróleo, sua principal matéria-prima. A Agilyx, empresa sediada em Oregon, nos EUA, levou essa lógica ao revés e está tirando petróleo de plástico — evitando as operações complexas e poluentes para se conseguir o material fóssil em alto- mar. No processo, todo tipo de plástico — inclusive o que estiver sujo, contaminado ou engordurado — é aquecido até a forma gasosa, depois passa para um sistema central de condensação. Dali, já sai o óleo cru, como é chamado o petróleo bruto. A usina tem capacidade de converter 10 toneladas de plástico em 2.400 galões de petróleo a cada dia. E não concorre com a reciclagem, uma vez que só utiliza material que iria parar de qualquer maneira no aterro por ser difícil de ser reaproveitado.
Editora Globo
6) Usina de açúcar
Perfume no arA ideia de fazer produtos cheirosos com insumos que vêm do lixo não parece boa. Mas é uma das sugestões da startup americana Renmatix. A empresa transforma sobras de madeira em um tipo de açúcar que pode substituir o petróleo na fabricação de combustíveis, plásticos e embalagens, ou químicos de alto valor agregado, como os usados em perfumes. A companhia usa água em alta pressão e temperatura para dissolver a celulose presente em materiais orgânicos. O açúcar que resulta do processo pode ser fermentado para produzir etanol e outros químicos. Recentemente a empresa recebeu um investimento de US$ 75 milhões para testar a técnica com resíduos urbanos, como papel, papelão e entulhos. Se funcionar, pela primeira vez teremos cheiro bom vindo do lixo. A ideia de fazer produtos cheirosos com insumos que vêm do lixo não parece boa. Mas é uma das sugestões da startup americana Renmatix. A empresa transforma sobras de madeira em um tipo de açúcar que pode substituir o petróleo na fabricação de combustíveis, plásticos e embalagens, ou químicos de alto valor agregado, como os usados em perfumes. A companhia usa água em alta pressão e temperatura para dissolver a celulose presente em materiais orgânicos. O açúcar que resulta do processo pode ser fermentado para produzir etanol e outros químicos. Recentemente a empresa recebeu um investimento de US$ 75 milhões para testar a técnica com resíduos urbanos, como papel, papelão e entulhos. Se funcionar, pela primeira vez teremos cheiro bom vindo do lixo.
7) Plasma
Digno de estrelasLixo hospitalar, metais pesados e outros contaminantes podem virar pó — ou melhor, grãos —, embalados em vidros e usados na fabricação de asfalto, não oferecendo mais riscos à saúde e meio ambiente. Essa seria a grande vantagem da tecnologia de plasma, já aplicada em plantas das Forças Aéreas americanas, além de aterros que recebem lixo urbano nos EUA, França e Japão. 
O plasma — espécie de gás carregado de eletricidade considerado o quarto estado da matéria, que compõe as estrelas — é usado para degradar materiais que resistem a uma primeira etapa de gaseificação. A temperatura no tanque onde ficam as tochas com plasma chega aos 9.000 ºC. “Vale a pena para lixo tóxico e em pequenas quantidades porque o processo demanda muita energia elétrica”, afirma Pagliuso. Mesmo gerando eletricidade, ela não seria suficiente para dar conta do funcionamento da máquina.
Editora Globo
8) Reciclagem
Olha eu aqui de novo
A planta da Closed Loop, em Dagenham, Inglaterra, é um dos exemplos de como o processo de reciclagem vem evoluindo. Especializada em garrafas PET e HDPE (plástico usado em embalagens de leite, no país), a usina tem leitores óticos para separar as garrafas por composição e cor. As embalagens de HDPE coloridas são, em geral, usadas em produtos de limpeza e precisam ser tiradas do processo — já que a Closed Loop irá usar o plástico reciclado para fabricar novas garrafas para alimentos. Por isso, após lavado e picotado em grânulos, o PET têm sua superfície removida e o que sobra ainda é esterilizado. Já o HDPE é aquecido até derreter, eliminando qualquer contaminante. O material é aprovado por órgãos de regulamentação de saúde americanos e europeus para embalar alimentos.


9) Mineração urbana 
Vale ouroDe cada tonelada de minério é possivel tirar 8 gramas de ouro. Da mesma quantidade de sucata eletrônica, se extraem 100 gramas do metal. E a preciosidade encontrada no lixo eletrônico — que tem boa parte enviada para a China e países da África, onde contaminam o solo e as águas com metais pesados — não se resume a essa joia. 
Celulares, baterias e laptops também contêm outros minerais valiosos — como prata e cobre. Eles vêm sendo garimpados e reutilizados em uma técnica conhecida como mineração urbana.
Um dos líderes desse filão é a mineradora sueca Boliden. Cerca de dois terços de toda sua extração de ouro vêm da reciclagem. Recentemente, a empresa expandiu a capacidade de sua usina de separação de metais para 120 mil toneladas por ano. 
A cadeia começa lá atrás: os aparelhos usados são recolhidos e enviados para a indústria de reciclagem, que separa os componentes em plásticos, vidros e metais. A Boliden recebe, então, o chamado e-scrap (sucata eletrônica), composto por placas-mãe de computadores, por exemplo. O material é fundido e refinado para extração de ouro, prata e cobre. O processo pode se repetir continuamente, já que os metais nunca perdem a qualidade. Com uma mina dessas à vista, muitos países podem passar a manter sua sucata eletrônica bem longe das fronteiras.
Editora Globo

Roda Viva | Jorge Wilheim | 04/02/2013 | Bloco 3

25 fevereiro 2013

Roda Viva | Jorge Wilheim | 04/02/2013

Brasil precisa de R$ 500 bi para melhorar infraestrutura

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http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/brasil-precisa-de-r-500-bi-para-melhorar-infraestrutura_128930.html

Octávio Costa   (ocosta@ejesa.com.br)
25/02/13 08:09

Segundo Bernardo Figueiredo, valor cobriria custos de projetos de portos, rodovias e ferrovias.
Em seus encontros fechados com empresários e grupos de investidores para expor os projetos de infraestrutura do governo, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, que faz parte do grupo de técnicos de confiança da presidente Dilma Rousseff, tem deixado as plateias impressionadas com um número colossal: os próximos cinco anos vão exigir de R$ 500 bilhões a R$ 600 bilhões para cobrir o déficit de investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
Tanto na exposição de Figueiredo na Confederação Nacional da Indústria quanto na Fiesp, ambas realizadas na semana passada, os representantes do setor privado deixaram claro que estão dispostos a participar das concessões e arrendamentos, mas disseram que não têm como cacifar investimentos tão vultosos.
Afirmaram em coro que um investimento desse nível só será possível com o apoio do BNDES. Figueiredo concordou com a presença do banco estatal, mas explicou que o governo não pretende jogar todo o peso da conta nas costas do da instituição pública de fomento.
Alguns dos empresários presentes ao encontro em Brasília e em São Paulo argumentaram que, sem o BNDES, o setor privado não assumirá sozinho o encargo pelos projetos. E lembraram que os grandes bancos privados brasileiros não se dispõem a financiar obras de infraestrutura com longo prazo de maturação.
Também disseram a Figueiredo que o retorno com tarifas e pedágios não é suficiente para cobrir custos de grandes projetos de rodovias e ferrovias, por exemplo.
O presidente da EPL ouviu atentamente as ponderações, reafirmou que o déficit de infraestrutura do país hoje está em torno de R$ 500 bilhões, mas insistiu que não se pode esperar que o BNDES assuma todos esses riscos. O investimento é grande demais até mesmo para o banco de desenvolvimento, cujo desembolso anual nos anos recentes girou em torno de R$ 100 bilhões.
Figueiredo anunciou que aproveitará o road show dos projetos de infraestrutura que será feito em março em Nova York para visitar Washington, onde tentará convencer o Banco Mundial (Bird) a financiar parte do pacote de infraestrutura.
E confirmou que o governo decidiu tornar mais atraentes as condições dos editais de privatização. A taxa de retorno dos projetos de rodovias e ferrovias passará de 5% para 15% e o prazo das concessões e arrendamentos será ampliada de 30 para 35 anos.
Com isso, o governo espera tornar o negócio mais seguro e lucrativo.
Diante da cifra recorde de R$ 500 bilhões, a presidente Dilma Rousseff ainda vai decidir se anuncia o pacote de uma tacada só em maio ou o faz de maneira fatiada em quatro blocos, com apresentação em maio, junho, julho e agosto.
Todos os editais serão publicados este ano. Uma decisão, porém, já foi tomada: Dilma reativou o Conselho Nacional de Infraestrutura de Transportes (Conit), que terá seis membros do governo, seis do setor privado e seis representantes de trabalhadores. O Conit também será presidido por Bernardo Figueiredo.
 

22 fevereiro 2013

Alckmin veta projeto que obrigava Estado a divulgar informações sobre escolas

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http://m.estadao.com.br/noticias/vidae,alckmin-veta-projeto-que-obrigava-estado-a-divulgar-informacoes-sobre-escolas,999842.htm


Governo teria de publicar dados sobre infraestrutura das unidades e as notas do Ideb

Sexta, 21 de Fevereiro de 2013, 20h27
Estadão.edu
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) vetou projeto de lei que obrigava os órgãos responsáveis pela gestão da educação pública no Estado de São Paulo a divulgar em todos os veículos de comunicação oficial e em cada unidade escolar os dados referentes à qualidade da educação ofertada nos estabelecimentos públicos de ensino fundamental e médio. As informações abrangiam a infraestrutura das escolas, como existência de laboratórios, quadras e biblioteca e equipamentos de acessibilidade, bem como as notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
O projeto de lei de autoria do deputado Geraldo Cruz (PT), aprovado na Assembleia no ano passado, também estipulava, entre outras coisas, a transparência de dados de recursos humanos, gestão, repasse de recursos e quantidade de matriculados. O governo também deveria informar, por carta, os pais dos alunos sobre todas as condições da escola.
Alckmin avaliou que o projeto era inconstitucional, sob o argumento de que a divulgação dos dados compete ao Executivo. No veto, defendeu que todas as informações já estão disponíveis no portal da Secretaria da Educação (/externo/?url=http%3A%2F%2Feducacao.sp.gov.br). "Quanto à divulgação de dados do Ideb em painéis na própria escola, a secretaria registra que a medida não se revela de interesse público, porque esse índice, como qualquer outro, tem que ser analisado levando-se em conta o contexto de unidade escolar", afirma o veto.
Já com relação ao artigo que fala sobre recursos, o argumento do Estado é de que os materiais destinados à área da educação provêm de origem diversa, alguns transferidos do Ministério da Educação, o que inviabilizaria a sua divulgação na forma colocada na propositura. Quanto à divulgação dos dados aos pais ou responsáveis, o governo defende que isso já ocorre durante as reuniões bimestrais, "ocasião em que os interessados são informados sobre os procedimentos e as ações que estão planejados, bem como a respeito do calendário escolar".
Na semana passada, Geraldo Alckmin já havia vetado outro projeto de lei relacionado ao acesso de informações. A matéria instituía uma política de Recursos Educacionais Abertos (REA), que colocaria à disposição, em sites, para livre utilização, recursos comprados ou desenvolvidos por subvenção da administração estadual. São considerados recursos educacionais todas as obras de caráter intelectual, utilizadas para fins educacionais, pedagógicos e científicos. São eles livros e materiais didáticos, objetos educacionais multimídia, jogos educacionais, e também artigos científicos, pesquisas, teses, dissertações e outras peças 

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21 fevereiro 2013

A nova arquitetura verde

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O arquiteto argentino Emilio Ambasz no Museu Rainha Sofia, em Madri. EFE/Mondelo

A aposta na ecologia está na ordem do dia. O movimento verde já impregnou a arquitetura, para que ela tenha um futuro dentro da sustentabilidade.

Três nomes são exemplos desta tendência. Nader Khalili, Emilio Ambasz y Michael Reynolds foram pioneiros na pesquisa e desenvolvimento de modelos de construção que protegem o meio ambiente.

Apesar da falsa ideia de que uma construção verde é mais cara, tornar uma edificação sustentável pode significar economia de energia e água, e por isso o custo maior inicial é compensando com o tempo pela redução das tarifas de consumo.

O tratamento de resíduos e outras práticas sustentáveis, como a reciclagem, têm por objetivo construir um imóvel com custo zero para o meio ambiente e graças à arquitetura proteger o entorno.

ADEUS AO TIJOLO

As "earthships" são casas fabricadas a partir de material reciclado planejadas pelo arquiteto Michael Reynolds, que enxergou no lixo uma oportunidade de futuro e apostou na autosuficiência na arquitetura.

Elas são um tipo de construção arquitetônica que engloba elementos populares e tecnológicos e marca um caminho rumo ao futuro sustentável, que começa a dominar diversos setores empresariais.



Reynolds chama a ideia de bioarquitetura, pois tem como objetivo criar edifícios em sintonia com a natureza. As "earthships" são eficientes do ponto de vista energético e gastam pouco gás carbônico.

Pneus ou simples garrafas de vidro e plástico substituíram o tijolo neste novo tipo de proposta, que teve uma boa repercussão em países europeus, na Austrália e na América Latina.

UM TOQUE DE COR

É da América Latina, aliás, que vem outro dos precursores da arquitetura verde: o argentino Emilio Ambasz, ex-diretor do departamento de Arquitetura do Museu de Arte de Nova York (MOMA) e autor de obras como a "Casa do Retiro Espiritual", a 40 quilômetros de Sevilla, na Espanha, ou o Centro Internacional de Fukuoka, no Japão.

Em ambas, ele consegue unir a natureza e arquitetura proporcionando um toque verde para suas construções. Ambasz costuma dizer que se o homem atuar contra a natureza pagará um preço muito caro por isso.

Custo que algumas construtoras já estão tentando diminuir com a análise da quantidade de gases causadores do efeito estufa gerado por um imóvel e a busca de soluções, como a instalação de geradores de energia solar.

ECOLOGISMO HUMANITARIO

Nader Khalili, morto em 2008 e fundador do instituto "Earth Art and Arquitecture" (Carl-Earth), dedicado à pesquisa e desenvolvimento de uma arquitetura sustentável, encontrou sua inspiração no superadobe, uma técnica de construção típica do deserto.

Khalili criou um sistema baseado na aplicação de fileiras de sacos de terra estabilizada para melhorar sua resistência, e que dão origem a edificações peculiares, na maioria dos casos arredondada e em forma de iglu.

O arquiteto iraniano radicado nos Estados Unidos também empregou seus esforços para avançar em direção a modelos sustentáveis com fins humanitários. Khalili chegou a ser assessor da ONU e seu método foi aplicado em 1995 em acampamentos de refugiados em seu país natal e no Iraque.

Casa de Retiro Espiritual, criada em 1975 pelo argentino Emilio Ambasz. EFE/Michele Alassio

Na América Latina também existem iniciativas deste tipo, como a promovida há sete anos pelo boliviana Ingrid Vaca Diez, que criou o projeto "Casas de Garrafas", que utiliza desde dejetos até garrafas de vidro para construir lares ecológicos e que atendam aos mais necessitados.

Outro bom exemplo foi o Solar Decathlon Europe 2012, um concurso de arquitetura que propôs soluções energéticas para edifícios que unissem eficácia e sustentabilidade junto à originalidade das propostas.
Seja como for, o futuro da arquitetura está sendo debatido em termos de adequação e simbiose com as novas técnicas verdes, que ajudam a encontrar um caminho em direção a um futuro mais sustentável. EFE
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17 fevereiro 2013

aquaponia

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APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA

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Árvores Frutíferas em Vasos (ex vereador Biza) Orlândia.

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Compostagem domestica

Como fazer a sua própria composteira

14 fevereiro 2013

JORNAL DA CULTURA 13/02/13 - 3° BLOCO

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***30-story building built in 15 days*** Construction time lapse *View ...

Designer britânico cria bicicleta que purifica ar poluído

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http://agenciat1.com.br/?p=45451


O designer britânico Matt Hope criou uma bicicleta capaz de purificar o ar de regiões muito poluídas, proporcionando ao ciclista uma oxigenação mais saudável.
O sistema é simples e as pedaladas geram eletricidade suficiente para alimentar um pequeno gerador, que purifica o ar. Foto: Reprodução
O sistema é acionado a partir das pedaladas, que geram energia para o funcionamento de um filtro de ar instalado na bike. O conceito foi desenvolvido para os ciclistas de Pequim, cidade que enfrenta preocupantes índices de poluição atmosférica.
O designer britânico criou o protótipo para incentivar os habitantes da capital chinesa a andarem de bicicleta da maneira mais saudável possível, já que pedalar por lugares muito poluídos pode acabar comprometendo o desempenho do corpo.
O mecanismo criado por Hope que purifica o ar é simples: as pedaladas geram eletricidade suficiente para alimentar um pequeno gerador, que purifica o ar.
As impurezas ficam armazenadas em uma lata de lixo acoplada na parte traseira da bicicleta. A partir daí, o ar puro é separado e direcionado a um tubo, conectado a uma máscara de gás que deve ser fixada ao capacete.
Embora o ciclista fique com um visual bem estranho, a invenção de Hope é uma boa saída para regiões que sofrem com a poluição extrema. A bike capaz de fabricar ar limpo ainda não tem data para chegar ao mercado.
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http://agenciat1.com.br/?p=45451

03 fevereiro 2013

A cota paulista é mais inteligente

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http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/1204772-a-cota-paulista-e-mais-inteligente.shtml

A proposta de cotas para as universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp), apresentada pelos reitores e aprovada pelo governador Geraldo Alckmin, é mais inteligente do que o projeto das federais. Isso porque reserva 50% das vagas a alunos de escolas públicas e, ao mesmo tempo, estimula o mérito.
Os alunos são inicialmente matriculados (com direito a bolsa) num curso preparatório de dois anos, a partir de suas notas no Enem -esse curso serve como diploma de ensino superior, que lembra o sistema americano de "college".Quem obtiver, nesse curso, nota superior a 7 tem vaga garantida mesmo nos cursos mais disputados, como medicina.
Claro que vamos ter acompanhar se esse curso preparatório vai funcionar, ou seja, se vai ter qualidade. Também vamos ter de saber se eles atraem os jovens, dispostos a ficar mais dois anos na fila -e se terão interesse pela bolsa de R$ 300,00. Poderão esperar tanto tempo?
Mas o fato é que esse sistema é engenhoso por juntar mérito e apoio aos alunos da escola pública.
Veremos que esses alunos, com esse tipo de apoio, terão um desempenho melhor do que os que vieram das escolas privadas, já que, em geral, eles têm mais garra.