29 dezembro 2013

ONG recorre e reabre discussão de doação de terreno do Morumbi a São Paulo

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/12/29/ong-recorre-e-reabre-discussao-de-doacao-de-terreno-do-morumbi-a-sao-paulo.htm

Imagens do projeto de modernização do estádio do Morumbi6 fotos

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Projeto de modernização prevê construção de cobertura e arena para shows no estádioDivulgação

VEJA TAMBÉM


A ONG Sociedade dos Amigos da Vila Inah e Jardim Leonor (Saviah) conseguiu, na última semana, reverter uma decisão da Justiça que impedia sua ação visando anular a doação do terreno do estádio do Morumbi ao São Paulo. A nova decisão do Tribunal de Justiça reabre o processo para julgamento.
A Saviah alega que a área era uma praça pública, e que a doação ao clube ocorreu de forma irregular, pedindo a devolução imediata sem qualquer indenização. Além disso, também afirma que o São Paulo havia se comprometido a construir no local um parque infantil, e não o fez.
Em primeira instância, o juiz do caso indeferiu o processo. O argumento foi de que existia uma ação popular, movida em 2010 e já julgada, que tratava do mesmo assunto e fazia o mesmo pedido. O processo anterior, entretanto, foi extinto por questões técnicas, de prazo, e sequer chegou a discutir o mérito da questão.
No recurso, o Tribunal de Justiça decidiu por reabrir e dar seguimento à ação da ONG. Embora o assunto nunca tenha assustado o São Paulo, podem surgir complicações: em 2010, tanto a Prefeitura de São Paulo quanto o Ministério Público manifestaram-se afirmando que a doação de fato contém irregularidades, e que o terreno, legalmente, ainda pertence à prefeitura.
O processo deve tramitar por anos até uma decisão final. Enquanto isso, o estádio já causa discórdia entre a situação e a oposição do clube, que terá eleições presidenciais em abril de 2014.
A atual diretoria pretendia aprovar o projeto de reforma e cobertura do Morumbi em uma reunião do Conselho Deliberativo no último dia 17, mas os oposicionistas faltaram ao encontro e melaram a votação. Em resposta, o presidente Juvenal Juvêncio prometeu mudar o estatuto para reduzir o quórum e convocar nova reunião.

24 dezembro 2013

Historiador: Jesus não existiu e cristianismo tem sido uma catástrofe

http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/historiador-jesus-nao-existiu-e-cristianismo-tem-sido-uma-catastrofe,6b39f4113ccc1410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

Às vésperas de sua palestra Covert Messiahem Londres neste sábado, o pesquisador americano Joseph Atwill foi muito além de suas recentes afirmações de que a figura de Jesus Cristo é uma completa fabricação da aristocracia romana. Em entrevista exclusiva ao Terra, Atwill, 64 anos, disse que o cristianismo foi inventado durante o Império Romano para controlar as massas e, até hoje, só causou danos à sociedade.
"Acho que o cristianismo tem sido uma catástrofe. Se você olhar na história, ele criou a Idade das Trevas, as Cruzadas foram uma desgraça absoluta e a Inquisição também foi uma abominação moral. Se você observar o século 20, as nações cristãs massacraram umas às outras, com mais de 120 milhões de pessoas morrendo em guerras. Acredito que as pessoas não deveriam ter medo de um mundo sem cristianismo fazendo o papel de uma força moral maior, porque observando eventos anteriores, o cristianismo não foi bem sucedido no passado", disse.​


Apesar de tocar em um assunto polêmico como religião, Joseph Atwill ainda revelou que não se intimida com as críticas ao seu trabalho. "O que fiz foi colocar dois livros, A Guerra Judaica, de Flávio Josefo, escrito no século I, e o Novo Testamento, lado a lado e tracei paralelos entre eles. Essa análise pode ser feita por qualquer pessoa com senso comum. As evidências falam por si só. Ao comparar os textos, cada indivíduo pode tirar suas próprias conclusões", acrescentou Joseph, que explica essa série de coincidências em seu livro Caesar’s Messiah (O Messias de César, em tradução livre). 
Praticante de budismo, Joseph Atwill acrescentou que não acredita nem desacredita em Deus e que seu intuito é fazer com que as pessoas tenham suas experiências baseadas na verdade.
“Não sou ateu. Eu simplesmente estou tentando encontrar a verdade. Estou aberto à questão de Deus e procurando uma resposta. Uma das razões pelas quais quero saber a verdade sobre o Novo Testamento é o fato de que é uma pergunta que tenho curiosidade para saber a resposta, assim como todo mundo. Não tenho boas respostas, não sou um líder espiritual, só tento meu melhor”.

Texto continua em:
Destaque para essa parte:

Terra - Por quais razões você acredita que a sociedade cria falsos deuses e fatos na história?
Joseph Atwill -
 Acredito que a religião é inventada pelos tiranos e classes dominantes que a usam como uma ferramenta de controle da mente. É muito claro para mim que os romanos criaram o cristianismo como uma religião de Estado, uma estrutura de autoridade do topo para baixo. Os escravos não poderiam se rebelar contra o sistema porque eles acreditavam que Deus era representativo pela figura do Pontifex Maximus, o papa estava no topo. Porém, nos tempos antigos, os escravos se rebelavam porque eles sabiam que era Cesar quem estava no poder. Essa é a razão pela qual Cesar sempre tentou se tornar um deus vivo. A cultura do império existiu por centenas de anos e sempre tentou dar a impressão de que Cesar era deus. Isso aconteceu porque eles sabiam que as pessoas não se rebelariam contra deus. No final, eles não conseguiram fazer as pessoas acreditarem que Cesar era deus e esta é a razão pela qual os romanos decidiram inventar o cristianismo. 


Des

Best Street Drummer Ever [HD]

Google e NASA se unem para criar computador quântico

http://misteriosdomundo.com/google-e-nasa-se-unem-para-criar-computador-quantico

Acha que seu computador é muito rápido? Pense novamente. Comparado com um computador quântico, mesmo os mais poderosos supercomputadores do mundo são demasiados lentos.
Computador quântico
Um computador quântico pode resolver problemas milhares de vezes mais rápido do que os computadores tradicionais, atraindo a atenção de algumas das maiores e mais poderosas instituições do mundo.
A gigante Google anunciou uma parceria com a NASA para criar o Quantum Artificial Intelligence Lab (Laboratório de Inteligência Quântica Artificial), a ser instalado ainda este ano no Vale do Silício, na Califórnia.
As duas empresas esperam que o novo computador quântico esteja pronto até o final do ano, com uma capacidade de até 3.600 vezes maior do que os melhores supercomputadores atuais.
O segredo do enorme poder de processamento de um computador quântico está no fato que, diferentemente dos computadores convencionais (que trabalham com bits 0 e 1), ele pode trabalhar com bits quânticos (ou qubits), que se aproveitam das bizarras leis da mecânica quântica para estar em dois estados ao mesmo tempo (0 e 1).
A mecânica quântica descreve o caótico funcionamento do mundo microscópico onde uma partícula pode existir em dois lugares diferentes ao mesmo tempo ou girar em direções opostas simultaneamente.
A Google está interessada em utilizar computadores quânticos para resolver problemas que envolvem a aprendizagem de máquina, no qual os computadores analisam padrões de informação para fazer previsões precisas de resultados em sistemas altamente complexos, como os modelos climáticos globais.
“Se queremos curar doenças, precisamos de melhores modelos de como elas se desenvolvem”, disseram os funcionários da Google em um comunicado. “Se queremos criar políticas ambientais eficazes, precisamos de modelos melhores do que está acontecendo ao nosso clima. Computadores quânticos também terāo suma importância no estudo do universo.” [LiveScience]


Leia mais em http://misteriosdomundo.com/google-e-nasa-se-unem-para-criar-computador-quantico#ixzz2oP1tTU00

13 dezembro 2013

SA-Spurs VS MIA-Heat Game 6 (Overtime) 06/18/2013

Final 2 Minutes Dos Minutos epic game[HD] | Heat vs Spurs | 2013 Finals ...

Mistérios da Ciência - O Universo de Stephen Hawking (Completo)

10 lugares deixados para trás pela humanidade

1. Kolmanskop, Namíbia

Kolmanskop, Namibia
Se você quiser visitar a cidade abandonada que abrigava minas de escavação, no deserto da Namíbia, você precisará pedir permissão na cidade de Luderitz. A cidade costumava ser aberta para todos caçadores de diamantes que quisessem se aventurar. A cidade teve seu apogeu durante os anos 1920 mas foi abandonada em 1956 quando depósitos maiores de diamante foram encontrados em outros lugares. A cidade foi parcialmente restaurada deste então.

2. Michigan Central Station, Detroit

Michigan Central Station, Detroit
Detroit era uma área bem movimentada no começo do século passado, cheia de empregos em fábricas, e conhecida por seu design interior. Entretanto, o setor ferroviário entrou em decadência quando rodovias foram construídas e o tráfego aéreo intermunicipal tornou-se subsidiado. Linhas de trem começaram a abandonar a estação, e em 1988, o último trem, Nº 353, deixou de circular. Desde então, está em ruínas.

3. Hospital militar abandonado em Beelitz, Alemanha

Hospital militar abandonado em Beelitz, Alemanha
Este hospital militar foi construído em 1898 para tratar de pacientes com tuberculose, e Adolf Hitler se curou nele quando se feriu na Batalha de Somme. Foi um hospital movimentado nos anos 1920, mas depois da Segunda Guerra Mundial os soviéticos tomaram o controle e o utilizaram para tratar soldados soviéticos. Depois da retirada dos soviéticas em 1994, o hospital foi entregue ao abandono.

4. Hotel del Salto, Colômbia

Hotel del Salto, Colômbia
Localizado próximo a uma grande cachoeira perto de Bogotá, o Hotel del Salto foi inaugurado em 1928 e foi consideravelmente popular. Porém o hotel acabou sendo contaminado, o número de turistas começou a cair e acabou fechando no anos 1990. Alguns acreditam que o lugar é amaldiçoado, visto que muitos suicídios foram consumados nas redondezas da cachoeira. A construção agora abriga um museu.

5. Ilha Hasima, Japão

Ilha Hasima, Japão
Na costa de Nagasaki, no Japão, repousa uma misteriosa ilha abandonada. Com sua aparência de navio, não é se admirar que recebe o apelido de Gunkanjima (ou Ilha Encouraçada). Por quase um século (1887-1974), a ilha era uma instalação de mineração de carvão que abrigava milhares de trabalhadores. A empresa Mitsubishi comprou a ilha em 1890 e construiu o primeiro grande edifício de concreto do Japão, com nove andares. Com uma população de 5259 habitantes em 1959, a ilha de 63.000 m² foi o lugar mais densamente povoado por metro quadrado no mundo. Mas quando a mina fechou, a ilha foi abandonada.

6. Fatehpur Sikri, Índia

Fatehpur Sikri, Índia
Foi construída pelo Imperador Akbar com o intuito de ser a cidade mais bonita do mundo. Acreditava-se que o objetivo tinha sido alcançado – até que as pessoas perceberam que a cidade não tinha acesso à água. Ela deixou de ser a capital do Império Mughal depois de apenas 10 anos e é hoje uma cidade perfeitamente preservada do século 16.

7. San-Zhi, Taiwan

San-Zhi, Taiwan
O governo de Taiwan subsidiou a construção de ‘barracas’ futuristas para serem utilizadas como moradias de verão em 1978, porém o capital de investimento para o projeto desapareceu antes do mesmo ser concluído. A empresa de construção das ‘barracas’ faliu. Muitros acreditam que o lugar foi amaldiçoado.

8. Ilha Decepção, Antártica

Ilha Decepção, Antártica
Um dos pontos de parada em cruzeiros antárticos, a Ilha Decepção foi um lugar popular para postos científicos até que várias erupções vulcânias vieram a destruir as bases em 1960. Hoje você pode ver suas ruínas, além de nadar em águas termais.

9. Craco, Basilicata, Itália

Craco, Basilicata, Itália
Gregos ocuparam a cidade de Craco em 540 DC, a cidade contava com uma prisão, universidades e praças. Porém pragas, agricultura mal desenvolvida e terremotos acabaram a destruindo. A cidade acabou se tornando inabitável em cerca de 1959 e 1972, devido a deslizamentos de terra. Ela permanece vazia até hoje, mas foi palco de filmes como “A Paixão de Cristo”. [As mais incríveis cidades fantasmas do mundo]

10. Shicheng, a cidade subaquática da China

Shicheng. picture: Nihaopaul, Wikicommons
Shicheng - ou “Cidade Leão” – tem 1.400 anos de idade, mas foi submersa no Lago Qindao na China em 1959, em meio a construção da Estação Hidrelétrica Rio Xin. Toda a cidade está debaixo d’água. É uma cápsula do tempo da antiga China. [As 9 mais incríveis cidades submersas do mundo]
Fonte: News.com.au

12 dezembro 2013

Site publica “Resposta aberta” à revista Época São Paulo, sobre reportagem contra faixas de ônibus


http://viatrolebus.com.br/2013/12/resposta-aberta-a-revista-epoca-sao-paulo/

A revista Época São Paulo do mês de dezembro traz um especial sobre mobilidade em que questiona a construção de uma série de corredores exclusivos de ônibus em São Paulo. O site “Cidade Para Pessoas” divulgou uma carta-aberta em resposta à reportagem, divididas em quatro pontos:
1. O que é dar certo?
A resposta para essa questão depende do que e como está sendo medido e de quanto tempo a ideia teve para ser testada.
Na década de 70, por exemplo, uma série de ciclovias foi construída na cidade de Copenhague, ocupando espaço dos carros. O trânsito dinamarquês, que já era intenso, ficou pior durante alguns anos, até que as opções de mobilidade começaram a ser questionadas pelos usuários e mais gente optou pelas bicicletas. “Demorou cerca de 10 anos para que essa democratização das vias se convertesse em menos trânsito e mais gente se locomovendo com qualidade”, diz o urbanista Jeff Risom, do Gehl Architects.
Em meados dos anos 2000 o prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa foi massacrado pela opinião pública e imprensa locais porque tirou faixas dos carros para criar corredores de ônibus no sistema de BRT. Anos depois foi convidado a integrar o time de consultores do ITDP e é ovacionado pela democratização da mobilidade que promoveu na capital colombiana.
Em 2010, a cidade de São Francisco inaugurou seu primeiro parklet, uma estrutura de madeira que transforma uma vaga pública de estacionamento de carros em um espaço público para pessoas. A imprensa local e os moradores do bairro do parklet foram contra a medida, que lhes “roubava” uma vaga de estacionamento. Hoje o modelo conquistou a cidade e o único congestionamento gerado foi entre os concorrentes para os editais de construção de novos parklets.
A chamada de capa da Época São Paulo se propõe a explicar por que a ideia deu errado.
A ideia à qual se refere a revista é a construção de 300 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus, que levam a maioria das pessoas, em uma cidade com 17 mil quilômetros de vias. Claro que a medida não está imune a erros. Há uma porção de falhas na implementação das faixas a ser apontada e é papel do bom jornalismo fazer isso. Mas o período de menos de um ano está longe de ser suficiente para determinar que a medida deu errado, especialmente em uma cidade com a escala de São Paulo.
2. Dados imprecisos ou mal combinados levam a conclusões equivocadas
Logo no início da reportagem, a revista afirma “a carência de outras modalidades obriga 75% da população a andar de ônibus – um número tão alto quanto inadequado”. O dado está impreciso. Em São Paulo, de acordo com a última pesquisa Origem e Destino (de 2007), 38,42% dos deslocamentos são feitos de transporte público, sendo a maioria de ônibus. Esses 75% devem se referir às pessoas que andam também de ônibus, de forma integrada a outros meios de transporte. Mas é usado de forma imprecisa, além de não ter sua fonte citada. E, ainda que estivesse correto, o fato de tanta gente andar de ônibus não deveria ser um argumento a favor dos corredores? Outra coisa: ter um número alto de pessoas andando de ônibus não é ruim. Em Londres, por exemplo, 11% dos deslocamentos são feitos de metrô e 22% (o dobro) de ônibus, quase empatado com os deslocamentos a pé, que somam 21%.
“Não adianta aumentar a velocidade de um sistema ineficiente”, diz o urbanista Flamínio Fichmann em uma aspa em destaque. Fato: o sistema de ônibus de São Paulo não é confortável nem eficiente. Mas dar mais espaço aos ônibus não é justamente aumentar a eficiência do sistema?
“A frota de ônibus paulistana passou a receber um tratamento VIP em dezenas de avenidas. Ocupa com exclusividade o espaço antes dividido com motos, carros e taxis”. Tratamento VIP? Em 2010, o engenheiro de trânsito Horácio Figueira, com base na pesquisa Origem e Destino, estimou que os carros, que levavam 20% das pessoas, ocupavam 80% do espaço das vias. Trata-se, portanto, do fim do tratamento VIP que a minoria das pessoas tinha em São Paulo: ocupando a maioria dos espaços das ruas.
A questão é: isso está fazendo de maneira estratégica ou demagoga? Essa pergunta levantada nas entrelinhas da reportagem é legítima e deve ser colocada em pauta. Infelizmente, a sensação que o texto nos dá é que uma série de dados foi reunida para apoiar uma tese pré-estabelecida – a de que a ideia deu errado. Por exemplo ao citar a pesquisa por uma parceria entre o Ibope e a Rede Nossa São Paulo feita em setembro desse ano que aponta que 69% dos paulistanos acham o trânsito da cidade péssimo. Paulistanos acham o trânsito da cidade péssimo há anos, essa percepção não foi resultado dos corredores, ao contrário do que induz a reportagem. Aliás, essa mesma pesquisa aponta que 93% dos paulistanos apoiam os corredores de ônibus em construção.
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É verdade que o Ibope levantou, também, que 43% dos moradores da cidade perceberam uma piora no trânsito após os corredores. Eu sou uma delas. Mas não deixo de apoiar a medida, nem de estar disposta a conviver com essa transição, que leva tempo.
Um ponto importante em que a revista toca é a má distribuição das linhas de ônibus. “As faixas exclusivas da avenida Sumaré, por enquanto, registram apenas 30 veículos a cada 60 minutos. Eles andam rápido mas levam pouca gente”. Como os ônibus pegam mais trânsito fora dos corredores, há casos em que estão demorando mais tempo para chegar ao destino. Perfeito: temos aí um problema claro e bem diagnosticado. A questão é: queremos resolvê-lo aumentando a rede de corredores exclusivos ou decidindo que a ideia deu errado, abandonando-a e voltando à estaca zero?
3. Mobilidade não se resolve com mobilidade
São Paulo tem empregos concentrados no centro e pessoas morando em excesso nas periferias, e é a correção desse desequilíbrio que aliviaria a pressão nos sistemas de transportes públicos e particulares. Na única parte propositiva da reportagem, as soluções apontadas são lineares e simplistas: sistemas de BRT, pedágio urbano e transporte sobre trilhos. Nada disso ataca o desequilíbrio físico da cidade. Há um ítem que prega o “adensamento dos bairros” e diz que “aproximar o emprego da moradia é uma maneira de evitar deslocamentos”. Perfeito. Seria um bom ponto de partida para dar conta da complexidade da questão.
4. Mobilidade não é futebol
É difícil escapar da armadilha de polarizar o debate da mobilidade – carros x ônibus, corredores x BRT, metrô x VLT. Cair nessa armadilha é quase como discutir futebol e tentar argumentar qual o melhor time, o melhor esquema tático, o mais talentoso, etc. A diferença central é que no futebol, apenas um time ganha. Na mobilidade, ao contrário, sai vitoriosa a cidade que sabe combinar várias opções, para que as pessoas possam escolher o melhor meio de transporte a cada situação.
Eu sou a favor da construção de corredores de ônibus porque eles são um passo nesse sentido. Não se trata de defender um modal em detrimento do outro ou cercear a liberdade de ir e vir das pessoas. Muito menos de crucificar os carros, um meio de transporte legítimo como qualquer outro. Trata-se de democratizar a mobilidade, reservando a maioria do espaço para a maioria das pessoas.

*essa carta também é assinada pel’oGangorra.

09 dezembro 2013

Vídeo acusa Fifa de manipular sorteio da Copa. Assista - See more at: http://torcedores.com/copa-2014/video-que-acusa-fifa-de-manipular-sorteio-da-copa-bomba-na-web-veja#sthash.avOoqWQt.dpuf


walke
Um vídeo com legendas em espanhol que circula pela internet levanta suspeita de manipulação da Fifa no sorteio das chaves da Copa do Mundo de 2014. O vídeo percorre o mundo virtual e já foi visto por mais de 1,8 milhão de pessoas!
As imagens mostram que o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, abre as bolinhas sorteadas por ex-jogadores na frente de todos, mas esconde as mãos atrás da bancada para só depois mostrar o país sorteado. A suspeita levantada pelo vídeo é que, exatamente neste momento em que as mãos estão escondidas, pode haver a troca dos papéis sorteados por outros pré-determinados pela Fifa.
Realmente, a dinâmica de esconder as mãos é bem suspeita e pode levar a dúvidas sobre a idoneidade do sorteio. Assista ao vídeo e tire suas próprias conclusões:

 http://torcedores.com/copa-2014/video-que-acusa-fifa-de-manipular-sorteio-da-copa-bomba-na-web-veja#sthash.avOoqWQt.dpuf

Quando até demônio pede dízimo é porque a coisa está feia

http://www.naosalvo.com.br/quando-ate-o-demonio-pede-dizimo-e-pq-a-coisa-ta-feia/


Sete frases de Nelson Mandela que você não verá na grande mídia

nelson mandela revolucionário frases
Como sempre acontece quando alguém famoso morre, o líder sul-africano ganhou merecidas manchetes elogiosas em veículos de todo o mundo nesta sexta-feira. Mas a maioria dos jornais, especialmente os brasileiros, fizeram de tudo para esconder quem realmente era Nelson Mandela: um líder revolucionário progressista, pró Cuba e Palestina, anti imperialismo e crítico das ações americanas e israelenses pelo mundo.
Afinal, se tem uma coisa que a grande imprensa faz bem é maquiar a realidade de acordo com seus interesses.
Vejamos as frases:

04 dezembro 2013

Japão quer colocar um cinturão de painéis solares na Lua para gerar energia para toda a Terra

O Japão busca alternativas para gerar energia após o incidente em Fukushima.
  O país está adotando a energia solar como uma de suas principais formas de geração energética. Pensando nisso, uma ambiciosa empresa está pensando em gerar energia para todo o planeta colocando um cinturão de painéis solares em nosso satélite natural.
O que a Shimizu Corporation planeja é colocar, em linha reta, centenas de milhares de painéis solares que iriam transmitir a energia gerada para a Terra através de radiação de micro-ondas. O projeto, chamado de Luna Ring, pode sair do papel e virar realidade em 2035.
A empresa defende que o projeto forneceria uma “quase” inesgotável forma de geração de energia, além de não ser poluente e trazer prosperidade para a vida no planeta.
  Os robôs teriam um papel importantíssimo na construção do cinturão, sendo operados por engenheiros aqui da Terra 24h por dia. Recursos lunares poderiam ser usados para produzir insumos, como a água, através de hidrogênio importado da Terra.
O objeto é misturar a água artificial com a terra da própria Lua para fabricar cimento, fibra de vidro, tijolos e outros materiais que serão usados na construção.
Ao total, seriam 11.000 km de painéis solares que dariam a volta no equador lunar. A largura do cinturão vai variar, mas pode chegar a 400 km.
Estações seriam construídas no Pacífico para captar essa radiação e convertê-la em energia elétrica com antenas de micro-ondas com mais de 20 km de diâmetro.
  A ideia é fantástica e seria incrível se conseguisse sair do papel. Para isso, milhares de testes precisam ser feitos, além de um investimento incalculável, tão grande que o Japão certamente não poderia arcar sozinho. Vários países precisariam entrar em acordo e fornecer bilhões para que todos fossem beneficiados.

http://www.jornalciencia.com/universo/diversos/3268-japao-quer-colocar-um-cinturao-de-paineis-solares-na-lua-para-gerar-energia-para-toda-a-terra

08 outubro 2013

Vale: multinacional anti-Brasil

http://br.noticias.yahoo.com/blogs/cartas-amazonia/vale-multinacional-anti-brasil-203019499.html


De 1942 a 1997 a Companhia Vale do Rio Doce foi uma estatal. Vendida em leilão pelo governo federal, a preço de banana, se tornou empresa privada. Nos últimos anos se transformou, de fato, numa multinacional. Nessa condição, ter sua sede no Brasil passou a ser uma circunstância, não uma condição. Como multinacional, passou a agir de olho apenas no seu lucro. Se ele coincide com o interesse nacional, há o casamento. Se não, o divórcio é certo. O resultado é um desastre nacional.
A sua mais grave manifestação é no setor de alumínio. Com enormes sacrifícios e impondo prejuízos ao país, o polo desse metal foi montado entre o Pará e o Maranhão. Subsídio à energia e outras formas de renúncia fiscal atraíram o Japão e algumas multinacionais para essa nova frente de produção, em função da abundância da oferta de energia e das jazidas de bauxita do Pará, que se constituem no terceiro maior depósito desse minério do mundo.
A Vale foi o eixo e o ponto de agregação das associações com o capital estrangeiro nesse empreendimento. Como estatal, ela podia cumprir (na verdade, criava) uma diretriz governamental sobre um setor tão estratégico da economia. Subitamente, a empresa transferiu para a norueguesa Norsk Hydro o controle da fábrica de alumínio da Albras, a oitava maior produtora mundial do metal, a unidade de alumina da Alunorte (líder mundial) e as jazidas de Paragominas, de classe mundial.
A opinião pública não percebeu o atentado, perpetrado três anos atrás. A desatenção tornou mais fácil para a Vale empurrar a transação goela abaixo do país. Alegou, em defesa do seu procedimento, que trocara as ações nas empresas nacionais por um quinto das ações globais da Norsk. Além disso, manteve sob o seu controle a maior das jazidas, a do Trombetas.
Essas alegações estão desmoronando. A imprensa começou a divulgar que a Vale pretende se desfazer da sua parte na Mineração Rio do Norte, e na própria Norsk. Seus 40% na MRN estão avaliados em 800 milhões de dólares. Não foram fornecidos números sobre as ações da multinacional norueguesa.
Foi com a mesma candura anterior que a companhia revelou seu novo negócio. Ela quer se concentrar ainda mais em minério de ferro para dar conta da expansão da demanda da China, que é, de longe, seu maior cliente. A Vale acha que os chineses retomarão o crescimento para poder cumprir seus planos de criação de novas cidades e expansão das já existentes, e assim abrigar os migrantes das áreas rurais. Isto significa busca intensa por aço. O negócio permite altos lucros.

O abandono do setor de alumínio (e qual será o seguinte?), porém, é um golpe contra o Brasil. As razões são as mesmas que conduzem a Vale multinacional pelos seus novos caminhos. A mineração é atividade de base, fundamental. Mas é de baixo rendimento em termos de interesse nacional. Para se tornar realmente proveitosa, requer o prosseguimento pela cadeia produtiva, sob pena de aumentar a dependência brasileira da economia internacional e agravar suas relações de troca.
Essa situação não é o escopo da Vale, que determina sua estratégia pela bússola da rentabilidade. Para ela, negócios concentrados podem se tornar mais vantajosos se consegue, para eles, contratos de grande expressão, como os que tem com a China. Mas isso pode deixar o Brasil ainda mais atrás na competição internacional.
Ao anunciar os propósitos comerciais da empresa, seu presidente, Murilo Ferreira, divulgou dados que mostram que, apesar de o Brasil (e, em particular, a Amazônia) deter cinco das 10 maiores jazidas minerais do mundo e se incluir entre os líderes em investimentos na atividade mineral, a expressão relativa desses números é muito inferior ao tamanho absoluto que é exibido.
O minério de ferro, principal bem mineral brasileiro, corresponde a dois terços (32 bilhões de dólares) da produção mineral nacional, de US$ 51 bilhões no ano passado. A participação da mineração no PIB brasileiro cresceu uma vez e meia na última década, encerrada no ano passado, comparativamente à década anterior, mas ainda é inferior a 3%.
Essa representatividade só é significativa quando aplicada especificamente ao comércio exterior. Só o minério de ferro respondeu por US$ 31 bilhões das exportações brasileiras, de US$ 243 bilhões. A China foi o destino de mais de 45% dessas exportações.
No Pará, quinto maior exportador do país e segundo em saldo de divisas, o peso é ainda mais concentrado: os produtos de origem mineral pesam quase 90% na pauta de exportações do Estado. A questão que decorre automaticamente dessa constatação é: quanto o Pará acrescentaria de valor econômico se as suas exportações fossem de produtos manufaturados e não de commodities?
Não agregar valor ao processo produtivo é o veneno da atividade mineral no Estado — e, por efeito inevitável, no país. Com sua nova política, a Vale está aumentando o veneno que circula nas combalidas artérias econômicas do Pará e do Brasil.
Desde que passou a dispor livremente do enorme patrimônio herdado da estatal, a Vale seguiu um caminho cada vez mais distante dos interesses do Brasil. A empresa cresceu à elefantíase, ingressando em novas áreas de atividade, comprando outras companhias, espalhando-se pelo mundo, incorporando jazidas. Para se valorizar, levou a distribuição de dividendos a uma grandeza de verdadeira orgia. A dissipação de recursos e o crescimento descontrolado a forçaram a assumir uma dívida crescente, hoje batendo nos 30 bilhões de dólares.
O giro de receita não tem sido suficiente para cobrir todas as exigências, e agora, depois do movimento de agregação de ativos e encargos, a Vale vive a etapa contrária, da desagregação. Ao mesmo tempo que tenta se livrar de despesas, precisa fazer caixa para sustentar seu investimento decisivo, na expansão da produção de minério de ferro de Carajás. A empresa está presa ao fluxo de caixa e se desinteressou completamente por qualquer coisa que a limite ou a impeça de alcançar esse objetivo.
Não lhe interessa se, no curso de apenas três anos, o polo de alumínio se desnacionalizar por completo, fazendo que o centro das decisões migre para fora do país. Tudo indica que, como já fez com Albras/Alunorte/Paragominas, a Norsk Hydro adquira a parte da Vale. Para isso ainda precisará eliminar do estatuto da MRN cláusula que impõe o controle nacional da empresa, e uma eventual reação do grupo nacional da família Ermírio de Moraes, que tem 10% das ações da mineradora.
Depois de ter alcançado a posição que conquistou em pouco tempo, a Hydro poderá dar mais esse passo, junto com as demais multinacionais que integram a MRN, para tomar conta dessa parte valiosa da riqueza amazônica. Graças à Vale, e à imprevidência e omissão das autoridades do governo e das lideranças da sociedade.

23 setembro 2013

Estupro na mineração

http://br.noticias.yahoo.com/blogs/cartas-amazonia/estupro-na-minera%C3%A7%C3%A3o-222637901.html

A Vale anuncia que a principal jazida do melhor minério de ferro do mundo será exaurida ao longo de 40 anos. Trinta anos antes, quando deu início à sua atividade em Carajás, no Pará, a previsão era de que a mineração se prolongaria por 400 anos, mas só considerando o volume de minério que podia ser lavrado a céu aberto e com volume ainda não completamente avaliado. Se as frentes de extração em Carajás seguirem o planejamento da empresa, essa história não irá além de um século.
Trinta anos antes a Vale não teria a tranquilidade que ostenta ao anunciar que o maior investimento da sua história e o maior que está sendo realizado no momento em todo mundo, no valor de quase 20 bilhões de dólares, terá duração de 40 anos.
Haveria reação, mesmo ainda sob um governo militar, o último, em seus estertores, do ciclo da ditadura. Sem dúvida, reação do pessoal técnico. Provavelmente, da opinião pública também. Jamais um vaticínio dessa gravidade seria recebido sob o silêncio sepulcral de hoje, o que explica a tranquilidade da Vale.
O açodamento da mineradora na consumação do destino de Serra Sul tem sua razão no receio de que haja reflexão um pouco mais atenta por parte da sociedade sobre o que significa submeter um patrimônio tão valioso a um processo de exploração tão intenso, visando exportar maciçamente um bem praticamente in natura.
Aos preços de hoje, apenas Serra Sul proporcionará uma receita média anual de quase 10 bilhões de dólares. No período de quatro décadas, o faturamento atingirá US$ 400 bilhões, 20 vezes o valor do investimento.
Parece muito, mas não é. Cálculos feitos a partir do beneficiamento do minério bruto chegarão a valores incomparavelmente superiores. A Vale não está se importando com o que pode ocorrer na escala de transformação do seu produto. Ela é apenas mineradora (ou, cada vez mais, uma empresa de logística que faz circular minério por seus trens, portos e navios) e ponto final. Para a nação, isso é um crime.
Como empresa privada (que, efetivamente, não é: continua a ser, de direito, mesmo que não de fato, empresa privada, por mero oportunismo e má fé do governo federal), ela pode até justificar a estratégia de passar a tirar 250 milhões de toneladas anuais de Carajás, a partir de 2017 (10 vezes mais do que o máximo de produção previsto no projeto original), e remeter essa riqueza além-oceanos.
Tal volume de minério singrando entre os oceanos já reforçaria o peso mundial da mineradora. Mas trata-se do minério que mais contém hematita de toda a crosta terrestre. Não há nenhum outro semelhante ao de Carajás. Assim, se o preço do minério no mercado internacional cair até pela metade (de 100 para 50 dólares a tonelada, por exemplo), a Vale será das poucas que ainda terá margem de lucro para sobreviver. Graças à excepcional qualidade do produto que comercializa e à facilidade em extraí-lo do sobsolo, através de lavra a céu aberto.
Esse seguro contra qualquer crise de mercado e em favor da hegemonia da companhia é estabelecido à revelia do interesse nacional. Se o Brasil ainda tivesse uma política mineral, não permitiria o saque alucinado sobre Serra Sul.
Guardaria essa reserva para o futuro, desenvolvendo pesquisas e realizando experimentos com minérios menos nobres. Ao mesmo tempo, fomentaria a atividade industrial, para impedir essa prática colonial de exportar matéria prima.
Há no momento um caso exemplar a servir de patética advertência contra a atitude assumida pela Vale. As obras da ferrovia Norte-Sul, que foram retomadas na tentativa de concluir um trecho empacado há vários anos (entre Palmas, a capital do Tocantins e Anápolis, em Goiás), pode parar de novo. É que faltam trilhos.
Dois anos atrás, a Valec, responsável pela obra, teve que cancelar um contrato com a firma chinesa Dismaff, por causa da má qualidade do material (além de irregularidades administrativas). Uma nova licitação foi realizada. Quem a venceu foi outra empresa do dono da Dismaff.
O contrato foi novamente questionado pelo Tribunal de Contas da União. Para tentar encontrar outro interessado, a Valec fracionou a compra em lotes de 30 mil toneladas cada. Se, diretamente ou por via oblíqua, a Dismaff for de novo a vencedora, a construção da ferrovia terá que parar.
A pergunta óbvia que se faz é: por que o Brasil, tão rico em minério de ferro, não fabrica trilhos, estando em andamento um plano nacional de novas ferrovias? Nem sequer trilhos o Brasil pode fabricar. Recorre a produtos chineses, que, nesse caso, não parecem estar sendo fabricados com o minério de Carajás, do qual a China é a maior compradora.
Certamente a penetração chinesa nesse mercado deve-se ao baixo preço da mercadoria que oferece. Mas já não há dúvida de que ela não tem a qualidade exigida, como não tem o cimento que em escala crescente é importado de lá. O motivo dessa preferência é o preço: o cimento chinês atravessa os mares e chega a Belém do Pará, a terra do minério, por um preço que é praticamente a metade daquele praticado pela Cibrasa (do grupo João Santos, do cartel nacional) nas suas duas fábricas paraenses – aliás, implantadas com a colaboração do governo federal, através de renúncia fiscal.
Os brasileiros continuarão a assistir, desinteressados, a esses absurdos, que resultam de uma prática ofensiva aos interesses estaduais, regionais e nacionais? O silêncio em relação a essa situação não é daqueles que o filósofo considera de ouro, em comparação com a palavra, apenas prateada. É um silêncio de quem, considerando inevitável o estupro, relaca e aproveita.

16 setembro 2013

DEMONIO FALA DO TEMPLO SALOMÃO (IURD TV)

Algumas coisas já passaram do limite! Ministério Público, por favor, siga fazendo seu trabalho.

04 setembro 2013

Acústica do Itaquerão duplicará som da torcida em relação a Pacaembu

http://rodrigomattos.blogosfera.uol.com.br/2013/09/04/acustica-do-itaquerao-duplicara-som-da-torcida-em-relacao-a-pacaembu/#fotoNav=9


Itaquerão em obras44 fotos

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Gramado do Itaquerão e parte da arquibancada do estádio já se encontram prontosReinaldo Canato/UOL

O Corinthians e a Odebrecht realizaram alterações no projeto do telhado do Itaquerão para maximizar o efeito do barulho da torcida no gramado, criando um ambiente de maior pressão nos jogos do time. Pelas estimativas dos construtores do estádio, a expectativa é de que o som ouvido no Pacaembu será duplicado na nova arena.
No final de 2011, foi realizado um teste acústico para medir o impacto sonoro do Itaquerão nas vizinhanças. O objetivo final era impedir que o barulho da torcida ultrapassasse os limites sonoros da região.
Para isso, foram feitas avaliações em cinco pontos em volta do estádio, assim como medições de um jogo do Corinthians no Pacaembu. Neste último teste, constatou-se que a torcida corintiana atinge um máximo de 91,5 decibéis em uma partida cheia, com um pico de 113 decibéis na hora do gol.
A partir do estudo, foram sugeridas soluções para a cobertura para que esse impacto fosse minimizado, e ao mesmo tempo o som voltasse para o gramado. Até porque o estádio, por ser aberto em seus lados sul e norte, pode ter o som dissipado de forma mais fácil do que estádios fechados como o Maracanã. Com isso, foi adotado o novo modelo de telhado.
“Haverá quatro camadas na cobertura. Terão como objetivo a maior absorção do som. A camada inferior tem um formato geométrico para devolver o som para o gramado. Vai duplicar o efeito em relação ao Pacaembu”, explicou o principal arquiteto do estádio, Aníbal Coutinho.
Pelas mudanças adotadas, todo revestimento da cobertura foi trocado, nas partes superior e inferior. Em cima, foi substituído o material metálico por uma membrana produzida por uma empresa americana. Abaixo, foi colocado um revestimento realizado por empresa francesa em formato ondulado, que ajuda a devolver o som ao campo.
Também há uma contribuição para a acústica pelo ângulo de inclinação da arquibancada. Segundo o estudo, ela “enterra os torcedores” perto do gramado. Só faltava um novo telhado para controlar a propagação desse som. Além da cobertura, também houve alterações nas passagens de ar do prédio oeste para regular a direção do barulho. Tudo para que a torcida corintiana seja ouvida alto. Dentro do estádio.