
Custo de capital e de mão de obra são superiores no Brasil
Foto: AFP
http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201106292206_ABR_79796379
O filme sobre a vida de Marina Silva começa a ser rodado em maio do ano que vem. A diretora Sandra Werneck embarca em agosto para o Acre para definir as locações das filmagens. O plano é que o longa seja lançado no começo de 2013.
A cineasta, que demorou três meses para convencer Marina sobre o projeto, está trabalhando na primeira versão do roteiro, adaptado do livro Marina: a vida por uma causa, da jornalista Marília de Camargo César.
Sandra dedicará 80% do filme à ligação da ex-senadora com o meio ambiente. A campanha de Marina à Presidência da República e sua saída do PV, por enquanto, não estão no roteiro.
- A princípio, minha ideia é que o filme vá até ela se tornar ministra do Meio Ambiente. Quero mostrar a Marina como uma pessoa que acredita que o meio ambiente está ligado à questão social e que é uma das principais discussões atuais do Brasil – contou Sandra ao Poder Online.
Em busca de recursos por meio da Lei Rouanet, Sandra diz que não pretende financiar o filme “com editais de dinheiro público, como Petrobras, BNDES e Eletrobras”.
- Quero levantar os recursos com empresas privadas.
http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/06/30/filme-sobre-vida-de-marina-sera-lancado-em-2013/

Custo de capital e de mão de obra são superiores no Brasil
Foto: AFP
Da Redação
Documentos obtidos pelo Wikileaks e revelados pela agência A Pública mostram que, na avaliação do ex-embaixador chinês em Brasília, a China acredita que o Brasil não tem "capacidade e influência" para ser líder e que as ambições do país excedem seu verdadeiro peso no cenário internacional.
Telegramas de agosto de 2008 registram diálogo dos então embaixadores da China, Chen Duqing, e dos Estados Unidos, Clifford Sobel. O representante asiático considerou que o Brasil não possuía qualificação para pleitear assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e estava "interessado apenas em algumas áreas, e não em paz ou em segurança".
"Em outro telegrama, os Estados Unidos ponderavam que a principal relutância chinesa quanto à reforma no Conselho de Segurança dizia respeito à possível entrada do Japão no conselho. Para os diplomatas, se a China apoiasse o Brasil em seu antigo anseio por uma inserção mais profunda no principal organismo multilateral, estaria por tabela beneficiando os rivais asiáticos", conta a agência.
O embaixador chinês ainda classificou o porto de Santos como "o pior do mundo". E reclamou que a burocracia brasileira é muito confusa, com uma sobreposição de funções. Ainda observou que, por não ter consolidado suas bases para garantir desenvolvimento prolongado e mais crescimento econômico, fica comprometida a meta de reduzir a desigualdade social. Em várias correspondências, os diplomatas americanos consideram que o Brasil considera a China como um aliado fundamental, mas que não recebe o mesmo tratamento.
- O governo Lula considera a China um parceiro para contrabalancear a influência de nações mais ricas em instituições multilaterais - afirmou a embaixadora americana, Donna Hrinak, em despacho de 14 de maio de 2004 vazado pelo Wikileaks. - Para o Brasil, mesmo um casamento de conveniência é preferível a um eterno encontro.
De acordo com A Pública, o embaixador Thomas Shannon previu, em telegrama de 22 de abril de 2008:
- A China será uma forte concorrente, para os Estados Unidos e para o Brasil.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5212564-EI6580,00-Wikileaks+Para+China+Brasil+nao+tem+capacidade+de+liderar.html
Rogério Ceni leva frango e se aproxima dos 100 gols sofridos contra o Corinthians
O vice-presidente de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, voltou a provocar o São Paulo. Desta vez, a vítima foi o goleiro Rogério Ceni. O dirigente propôs uma campanha para o clube fazer 100 gols no capitão do time tricolor.
“O grande Ceni teve um momento de vacilo, mas nem por isso ele deixará de ser um grande goleiro. Está criado mais um repto: chegar a 100 gols nele. Acho uma contagem interessante. Vamos fazer o possível para brindá-lo com esse troféu também”, provocou, durante evento no Parque São Jorge.
Com os cinco gols sofridos no último domingo, Rogério Ceni soma 81 tentos levados pelo Corinthians durante toda a sua carreira, faltando 19 para que a campanha de Rosenberg tenha êxito.
O vice-presidente de marketing do Corinthians não parou por aí. Ele definiu o quinto gol do time na partida (marcado por Jorge Henrique) como um gol contra de Rogério Ceni. “Foi o primeiro gol do Rogério a favor do Corinthians. Estamos orgulhosos em fazer parte da história dele”.
Segundo o blog do Juca, Rogério Ceni é o goleiro que mais sofreu gols do Corinthians na história do time alvinegro. O segundo colocado na lista é o palmeirense Oberdan Catani, que levou 64 gols, seguido pelo são-paulino Poy, com 60.
Por CELSO UNZELTE*
1º Rogério Ceni (São Paulo, desde 1994): 81 em 53 jogos
(média de mais de um e meio por jogo, exatamente 1,52)
2º Oberdan Catani (Palmeiras, 1941 a 1954, e Juventus, 1954): 64 em 34 jogos
(média 1,88, maior que a do Rogério Ceni)
3º Poy (São Paulo, 1950 a 1962): 60 em 35 jogos
(média 1,71, também maior que a do Rogério Ceni)
4º Félix (Portuguesa, 1956 a 1967, e Fluminense, 1968 a 1975): 46 em 25 jogos
(média 1,84, também maior que a do Rogério Ceni)
5º Waldir Peres (Ponte Preta, 1972/73; São Paulo, 1973 a 1983; Guarani, 1985; Portuguesa, 1988): 43 em 39
(média 1,10)
6º Leão (Palmeiras, 1969 a 1977 e 1984/85; Vasco, 1980; Grêmio, 1981/82): 41 em 43 jogos
(média 0,95, inferior, portanto, a um por partida)
7º Carlos (Ponte Preta, 1974 a 983; Atlético-MG, 1990/91; Guarani, 1991; Palmeiras, 1992; Portuguesa, 1993): 40 em 37 jogos (média 1,08)
8º Marcos (Palmeiras, desde 1998): 35 em 20 jogos
(média 1,75, também maior que a do Rogério Ceni)
Mas quer saber, também, quem mais gols marcou no Corinthians?
É claro, foi Ele, Pelé, 51 gols em 50 jogos. Pode? Poder não deveria, mas que pôde, pôde. E como!
*Precisar explicar quem é não precisa, mas vá lá: Celso Unzelte é jornalista, pesquisador (o mais confiável do país) e historiador do futebol, especialmente do Corinthians.
DE SÃO PAULO
Está pronto na Câmara um projeto que determina o cumprimento da pena integralmente em regime fechado nos casos de tráfico de drogas.
A decisão, porém, pode ser parada no Supremo Tribunal Federal, de acordo com a Lei de Execução Penal, que permite que ao preso a progressão de regime e que a pena seja diminuída de acordo com bom comportamento e trabalho na prisão.
O relator do projeto na Comissão de Segurança Pública, deputado João Campos (PSDB-GO) sabe da inconstitucionalidade, mas propõe progressão diferenciada para esses casos.
"Certamente essa regra mais dura, dificultando a progressão do regime, vai ser um importante instrumento de segurança pública e vai fazer com que o delinquente entenda que a prática desse crime gravíssimo", diz Campos.
Atualmente, a legislação estabelece que o preso tem direto a progressão após cumprir 1/6 da pena. A pena para o crime de tráfico de drogas é de 1 a 3 anos.
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/936240-projeto-na-camara-preve-que-pena-por-trafico-seja-cumprida-integralmente.shtml
| "Por que baixar o preço se o consumidor paga?", pergunta um executivo de montadoraTexto: Joel Leite/AutoInforme Fotos: sxc.hu |
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DE SÃO PAULO
Em estudo divulgado nesta segunda-feira, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) calculou em mais de R$ 52 bilhões o investimento necessário para se atingir as metas do PNE (Plano Nacional de Educação). No documento, a entidade ainda cobrou maior participação da União nos gastos.
De acordo com o levantamento, o custo total para alcançar as metas de atendimento escolar do novo PNE, que define ao menos 20 objetivos para o setor em 10 anos (2011 a 2020), será na ordem de R$ 52,5 bilhões.
Segundo trecho do estudo publicado no site da entidade, "é essencial a participação da União no financiamento da educação básica. No entanto, o que se vê, é o aumento das responsabilidades dos entes municipais sem a devida correspondência de recursos para assumir tais encargos".
"O Fundeb (Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica) não cobre todas as despesas, então, o investimento adicional dos Municípios gira em torno de R$ 17,6 bilhões", diz Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
O novo PNE está em discussão na Câmara e as metas estão, em geral, relacionadas à melhoria da qualidade do ensino; à ampliação da oferta de vagas; à formação de professores; e à ampliação do investimento público em educação.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/935620-cnm-calcula-em-r-52-bi-custos-para-cumprir-metas-da-educacao.shtml
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DE SÃO PAULO
Em estudo divulgado nesta segunda-feira, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) calculou em mais de R$ 52 bilhões o investimento necessário para se atingir as metas do PNE (Plano Nacional de Educação). No documento, a entidade ainda cobrou maior participação da União nos gastos.
De acordo com o levantamento, o custo total para alcançar as metas de atendimento escolar do novo PNE, que define ao menos 20 objetivos para o setor em 10 anos (2011 a 2020), será na ordem de R$ 52,5 bilhões.
Segundo trecho do estudo publicado no site da entidade, "é essencial a participação da União no financiamento da educação básica. No entanto, o que se vê, é o aumento das responsabilidades dos entes municipais sem a devida correspondência de recursos para assumir tais encargos".
"O Fundeb (Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica) não cobre todas as despesas, então, o investimento adicional dos Municípios gira em torno de R$ 17,6 bilhões", diz Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
O novo PNE está em discussão na Câmara e as metas estão, em geral, relacionadas à melhoria da qualidade do ensino; à ampliação da oferta de vagas; à formação de professores; e à ampliação do investimento público em educação.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/935620-cnm-calcula-em-r-52-bi-custos-para-cumprir-metas-da-educacao.shtml
DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO
Deputado federal mais votado das eleições do ano passado, Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), foi escalado por sua legenda para estrelar as inserções partidárias exibidas na televisão e rádio.
Na peça de 30 segundos, Tiririca diz que já está aprendendo o que faz um deputado graças ao PR.
"Por exemplo, um deputado federal não pode empregar sua família. Por isso, pai, continue catando latinha. Mãe, continue lavando roupa pra fora", diz Tiririca, ao lado de ambos. "Não pode contratar família", completa.
O deputado ainda afirma que não trabalha vestido de palhaço. "Lá o negócio é sério."
No ano passado, Tiririca disse durante o horário eleitoral que precisava de eleger para ajudar os mais necessitados, inclusive os de sua família. Em outra peça, ele aparecia ao lado dos pais para pedir voto. "Todo mundo está mostrando a sua família", ironizava.
As inserções semestrais do PR começaram a ser exibidas no dia 23 e devem ir ao ar até a próxima quinta-feira (30).
O deputado também participa de propaganda sobre educação. Nela, ele pede que as crianças não deixem de estudar.
Em seu site, o partido critica o preconceito contra Tiririca e diz que ele "assumiu papel importante contra a evasão escolar".
http://www1.folha.uol.com.br/poder/935729-pr-escala-tiririca-para-propaganda-de-tv-contra-nepotismo.shtml
O Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) aprovou mais três cursos no campus de Lorena e a transferência de um quarto de São Paulo para Santos, todos na área de engenharia. Com isso, o vestibular da Fuvest para o próximo ano deverá oferecer mais 120 vagas. Falta uma última aprovação do Conselho Universitário que tende a seguir a mesma linha na próxima semana.
Em Lorena, devem ser inaugurados em 2012 as engenharias Ambiental, de Produção e Física, cada uma com 40 vagas iniciais.
Em Santos, um prédio do governo do Estado de São Paulo deve abrigar os alunos de Engenharia de Petróleo, que hoje funciona na sede da instituição, no Butantã. O objetivo é atender à demanda por profissionais especializados em petróleo e gás. Também há negociações para transferir para a baixada santista as carreiras de de Logística e Oceanografia.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paulo Alexandre Barbosa, discute parcerias para viabilizar cursos na região e tenta convencer o reitor João Grandino Rodas a instalar unidades no litoral. "A Baixada terá um dos maiores crescimentos econômicos do País nos próximos anos."
Fuvest com mais vagas
No começo do ano, a USP já havia aprovado dois novos cursos: Ciências Biomédicas e Saúde Pública, ambos com 40 vagas. As novas carreiras têm alta demanda de mercado. A concorrência por engenharias dobrou nos últimos dois anos.
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/usp+cria+tres+novos+cursos+de+engenharia/n1597040967828.html
Uma em cada três bolsas do Prouni (Programa Universidade para Todos) oferecidas desde o começo do programa, em 2005, não foi preenchida. O total de bolsas ociosas em seis anos chegou a 427.438 – 33,1% de todas elas.
O número foi obtido por meio de dados de um levantamento estatístico do MEC (Ministério da Educação), disponível na página do Prouni na internet. Entre 2005 e o primeiro semestre de 2011, foram ofertadas 1.291.209 bolsas, com 863.771 (66,9%) preenchidas. O restante representa o total ocioso.
No primeiro semestre deste ano, 4% das 123 mil bolsas oferecidas ficaram ociosas na primeira etapa, apesar de mais de um milhão de candidatos terem se inscrito. A maioria, disse o MEC na época, era de cursos de educação à distância e/ou bolsas parciais. A ocupação foi maior nas integrais. O programa concede incentivos de 25%, 50% e 100% da mensalidade.
Até o primeiro semestre deste ano, o Prouni funcionava por meio de isenção fiscal em relação às bolsas oferecidas –se a universidade oferecesse 100 bolsas, a redução nos impostos seria relativa a todas, mesmo que não fossem totalmente preenchidas. Ou seja: neste período, o governo simplesmente deixou de arrecadar dinheiro.
Em 2009, uma análise do TCU (Tribunal de Contas da União) estimou que possa ter sido perdido, só nos dois primeiros anos do programa, um valor em torno de R$ 100 milhões.
Para José Roberto Covac, diretor jurídico do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de SP), uma das principais razões para que sobrem tantas bolsas são as próprias regras do Prouni. Elas determinam faixas de renda e proíbem que o candidato tenha feito o ensino médio em escola particular sem bolsa integral.
"É usar o critério passado-presente. 'Eu paguei R$ 1 numa escola particular. Hoje tenho renda per capita de um salário mínimo. E não tenho o direito'", exemplifica.
Segundo Covac, não é possível dizer que as instituições usem as bolsas do Prouni como "artifício" para pagar menos imposto. "A lei diz: ofereça as vagas. O MEC faz a seleção naqueles critérios. Como os critérios estão na lei, se não se preenche [a vaga], a instituição não pode ser penalizada por isso", afirma.
O secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, diz que o órgão está preparando um levantamento mais detalhado para tirar eventuais casos de dupla contagem, já que a mesma vaga pode ter sido oferecida duas vezes. Ele lembra, no entanto, que também há dificuldade de preencher determinadas bolsas, como as reservadas para cotas.
Costa afirma que o MEC tomou duas ações para tentar reverter o número de bolas que sobraram. “A primeira delas foi a lista de espera [após as etapas de seleção normais]. A medida provisória que determina que a isenção fiscal seja proporcional a vagas efetivamente preenchidas foi a segunda“, diz.
O levantamento do MEC também traçou um perfil do bolsista médio do Prouni: ele é branco, do sexo feminino, mora na região Sudeste, estuda à noite e tem bolsa integral. Veja os dados:
Professora do Rio Grande do Norte, que virou celebridade instantânea no Youtube, ainda se surpreende com a repercussão do depoimento em audiência pública em seu estado, em que fala sobre a situação dos professores brasileiros
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| Celebridade na internet após depoimento sobre professores, Amanda Gurgel não quer ser vista como mártir ou heroína |
Na manhã da última quarta-feira (15), a sessão ordinária da Comissão de Educação foi aberta com o anúncio da presença de integrantes da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), órgão representativo de entidades sindicais brasileiras. Entre eles, estava a professora potiguar Amanda Gurgel, que alcançou o status de celebridade instantânea na internet por conta de um depoimento dado em audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em 10 de maio.
Logo que seu nome foi anunciado, começaram os comentários de pessoas presentes à sessão. Eles eram uma mistura de surpresa e admiração. Falavam de como seu depoimento já tinha passado de 1 milhão de visualizações no You Tube. Em um mês, o mesmo vídeo, publicado por diferentes usuários do site, já foi visto mais de 2,2 milhões de vezes.
Veja o vídeo com o depoimento de Amanda Gurgel:
A repercussão também pegou a professora de surpresa. Neófita nas redes sociais, até o vídeo começar a correr a internet, a presença de Amanda era pequena na rede mundial de computadores. Não tinha perfil no Facebook e nem no Twitter. Mantinha uma conta no Orkut, visitada poucas vezes, só “para ver os recados”. Hoje, além de estar presente nas principais redes, ela tem até um blog onde divulga suas andanças pelo país.
Filiada ao PSTU, a sua presença em Brasília reflete uma mudança na atuação de classe da professora. Ela tem viajado pelo país participando de movimentos de professores. Esteve, por exemplo, em Florianópolis e no Rio de Janeiro, entre outras cidades. Deu entrevistas para veículos regionais e até para o programa Domingão do Faustão, da TV Globo.
Em entrevista concedida ao Congresso em Foco na quarta-feira, ela reconhece que tem aproveitado o sucesso para ampliar a visibilidade das reivindicações dos professores e, na visão dela, das greves na educação. “Até me orgulharia de ser um modelo a ser seguido. Não por aquela fala na audiência ou por esta repercussão, mas pela história mesmo de militância que as pessoas devem fazer”, afirmou.
Na sessão de quarta-feira, ela estava acompanhada por, entre outros, o presidente nacional do PSTU, Zé Maria. Por enquanto, Amanda diz que não teve tempo para pensar em se candidatar a um cargo eletivo. Ao Congresso em Foco, afirmou que seu lugar é na escola, mas também não nega que isso possa fazer parte do seu futuro.
Nas viagens que têm feito pelo país, a professora potiguar acredita que os problemas enfrentados pelos professores são similares. Ela critica a postura dos governos estaduais e federal, tanto pela falta de diálogo com a categoria quanto pela judicialização das greves. Além disso, tem defendido que o Plano Nacional de Educação (PNE) tenha a previsão de aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação de forma imediata.
Tanto durante a entrevista como pela sua passagem pela Câmara, Amanda foi abordada diversas vezes por funcionários da Casa e visitantes. Em todas as intervenções, eram palavras de elogios por conta do vídeo gravado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. “Acabou que as pessoas se identificaram com isso”, disse Amanda, que é professora desde 2002.
Leia a íntegra da entrevista:
Congresso em Foco - Como você está fazendo o blog?
Amanda Gurgel - Estou contando com o auxílio de um amigo, que é jornalista, em Natal. Como eu não tenho tido muito tempo, eu vou fazendo as matérias e ele vai postando. Também vai postando outros textos que sejam relacionados à educação. Ele tem selecionado, tem feito uma seleção de textos muito interessante. Textos que contribuem para a formação das pessoas. Ele manda para mim e posta no blog. A gente tá dividindo um pouquinho porque realmente pra mim tá muito pesado.
O blog é uma consequência do vídeo que virou hit na internet?
Com certeza. O blog, o twitter, o facebook. Eu era uma pessoa excluída das redes porque nunca me interessei. Tinha, na verdade, um certo receio da internet, justamente por isso. A internet é um perigo, qualquer coisa que entra ali toma uma proporção que ninguém imagina. De repente, eu me vi nessa situação. Antes, eu não tinha nada. Tinha só um perfil no Orkut, que entrava uma vez por semana para ver o que tinha de recado. Agora tenho tudo.
No dia da audiência pública você imaginava que aquele seu depoimento pudesse ter um alcance como este?
Não, nunca imaginei. Ali naquela fala, não existe nada, nenhuma informação, que seja novidade, ou que não corresponda exatamente à realidade das escolas brasileiras e da vida do professor. Mas acabou que as pessoas se identificaram com isso. Demonstrando que essa realidade não é apenas do Rio Grande do Norte, ela é do Brasil inteiro. Esse fato, aliado ao fato da crise da educação geral, ao fato de eu ter me dirigido diretamente aos deputados, à secretária (de Educação), ao promotor. Isso não é muito comum, as pessoas têm um certo receio. Acho que foram esses elementos que se somaram e geraram essa repercussão.
Quais as suas atividades em Brasília?
Eu vim para participar de uma atividade grande que vai acontecer amanhã, dos servidores federais da educação. Nós estamos nos somando a essa atividade e levantando essa bandeira dos “10% no PIB já” [o movimento quer que 10% do Produto Interno Bruto seja investido obrigatoriamente em educação]. Vou participar também de uma reunião com a Andes [Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior]. Aproveitei a oportunidade de participar da reunião ordinária da Comissão de Educação da Câmara para entregar nosso manifesto em defesa dos 10% no PIB já e contra o Plano Nacional de Educação que aprofunda a privatização na educação.
Se você tiver oportunidade, pretende falar com o ministro da Educação, Fernando Haddad, as mesmas coisas do vídeo?
Se eu tiver oportunidade, com certeza. É minha obrigação como trabalhadora. Essa tarefa que eu acabei recebendo de forma espontânea, pelo reconhecimento por parte das pessoas, eu tenho que fazer. Vou dizer a ele que ele precisa garantir os mecanismos legais para os trabalhadores. O argumento para negar garantias aos trabalhadores são sempre as leis. Como por exemplo o nosso salário. A alegação para não aumentar nosso salário é sempre a Lei de Responsabilidade Fiscal. Como são eles que produzem as leis, em especial os deputados, eles têm total condições de rever a lei para que garanta o investimento de 10% do PIB em educação.
Recentemente, nós vimos cinco governadores entrarem no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei 11.738/08, que instituiu o piso nacional dos professores de ensino básico das escolas públicas brasileiras. Qual a sua opinião sobre esta situação?
É um reflexo apenas, não é uma novidade, não é algo que a gente vê como um absurdo. É mais um reflexo do descaso que existe dos governos todos, não só dos estados, mas do federal também, que realizou um corte de mais de R$ 3 bilhões na educação. Qualquer iniciativa por parte de qualquer governo, de implementar um piso, que aliás é irrisório, com certeza vai ser questionada, vai ser levada à última instância para que seja negada. Mas a nossa obrigação como trabalhador é pressionar os governos da forma clássica, nas ruas, com greves para que essa lei seja cumprida, já que é tão raro que haja uma lei que nos favoreça.
Também existe um movimento por parte do poder público de repressão às greves por meio de ações na Justiça. Não só na área de educação, mas também em outras áreas, como no caso dos bombeiros no Rio de Janeiro.
O que também não é uma novidade. Isso sempre acontece. As últimas greves que fizemos no Rio Grande do Norte foram acabadas por força da Justiça. O que prova também que a Justiça não é imparcial, ela está a favor da classe dominante. Não é novidade essa repressão que acontece com as nossas lutas. Mais uma vez é nossa missão reagir. Os trabalhadores são tratados como se fossem bandidos. Esse é mais um aspecto do descaso com os trabalhadores.
Qual a sua avaliação sobre os oito anos de governo Lula e deste começo de governo Dilma Rousseff na educação?
O governo Lula é um governo que investiu em propaganda relacionada à educação. Já que a ampliação, o aumento da oferta de vagas do ensino superior, que foi o carro chefe dele, se deu pelo processo de privatização, que é o investimento do recurso público em instituições privadas por meio do ProUni, que garante tanto a bolsa parcial quanto o incentivo fiscal às empresas. Foi um governo de privatização, de sucateamento da universidade pública, já que a expansão de vagas ocorreu de forma totalmente desproporcional à expansão dos recursos. Isso significa a queda da qualidade. Está havendo um aumento acelerado da relação aluno/professor. Mais alunos por professor. Isso implica na queda de qualidade do ensino. Além do aumento nas filas. Fila para o restaurante universitário, fila para assistência estudantil como um todo. É um governo de propaganda, de privatização do ensino superior.
Então, na sua opinião, é aquele velho ditado de que em política educação não dá voto, mas sim obras e outras realizações que aparecem mais?
Acho que sim, que se aplica muito bem a esse caso. Enquanto estamos vendo prédios novos surgindo nas universidades, excelentes para campanhas publicitárias, ninguém está vendo o que realmente acontece dentro daqueles prédios. A forma como está se dando a produção do conhecimento, não está se levando em consideração. É o que chama a atenção, é o que dá voto, é o perfil do governo Lula, que está sendo replicado pelo governo Dilma, respaldado pelo Plano Nacional de Educação [PNE]. É por isso que nós nos opomos ao PNE e exigimos o investimento imediato de 10% do PIB, já que nós não temos garantia nenhuma de que em dez anos investimento diferente possa acontecer.
Desde o vídeo, você tem conseguido dar aulas no Rio Grande do Norte?
Na verdade, na rede estadual eu estou em greve. Então, estou me esforçando para conciliar as atividades nas outras greves no país, que é importantíssimo. As pessoas estão sentindo a necessidade de articular as greves para construir um movimento nacional para exercer uma pressão maior em defesa dos 10% do PIB. Estou procurando conciliar as greves em outros estados com a minha. E, na rede municipal, onde não estou em greve, eu estou trabalhando no laboratório de informática, que é uma ferramenta auxiliar para os professores que estão em sala de aula. Eu estou negociando com meus colegas, a gente está se revezando lá, estão me dando todo o apoio. Nos dias que eu estou fora, eles estão empenhados em garantir o funcionamento do laboratório. Ou cancelam suas agendas para o laboratório. Estão me apoiando nesta atividade, assim como a direção e os alunos também.
Quando o vídeo saiu, e começou a correr pela internet, muitas vezes ele era replicado com palavras de estímulo. Você se sente como uma espécie de modelo?
A minha preocupação era que as pessoas passassem a me ver como uma mártir da educação, uma heroína. Eu tenho tido essa preocupação de dizer que eu não sou capaz de fazer nada sozinha, que o que pode determinar uma transformação para o quadro que vivemos é a mobilização de todos. Neste sentido, eu acho importante que as pessoas se espelhem em mim. Afinal de contas, esta sempre foi a minha atividade, desde que eu entrei para o magistério. Logo que eu entrei, já aderi à primeira greve. Até me orgulharia de ser um modelo a ser seguido. Não por aquela fala na audiência ou por esta repercussão, mas pela história mesmo de militância que as pessoas devem fazer. Que é nossa obrigação enquanto trabalhador em educação, que não se deixa levar pelo discurso da mídia de que nossas greves é que prejudicam os alunos. Os alunos são prejudicados pelas condições das escolas.
Como acabar com esta imagem?
Isto tem a ver com a consciência de classe. É uma coisa que a gente vê que vai avançando aos poucos, mesmo dentro da própria luta. Nós não temos a mídia a nosso favor, nós não temos esse instrumento de comunicação tão poderoso a nosso favor. Se se diz diariamente que a greve atrapalha, as pessoas acabam assimilando essa ideia. Na luta, nós estamos fazendo o papel de desmistificar. O que prejudica é a falta de investimento dos governos, que faz os alunos passarem o ano inteiro sem professor de português, de matemática. Muito embora tendo aula todos os dias. O aluno que assiste à aula sem merenda. O aluno que fica uma semana sem assistir às aulas porque uma caixa d’água está quebrada. Isto que é o prejuízo. Quando a gente luta, é para que esta situação seja resolvida. Este é o compromisso do educador.
Nessas viagens, qual o cenário que você tem visto na educação do país?
O mesmo do Rio Grande do Norte. É um cenário de caos mesmo, espalhado pelo Brasil inteiro. Não existe um lugar sequer no Brasil em que as coisas funcionem satisfatoriamente. Desde a estrutura da escola até passando pela quantidade de vagas que é oferecida até o salário do professor. Em todos, existem problemas.
O governo do Rio de Janeiro comemorou nessa semana uma vitória: a ocupação de outra "área conflagrada", o Morro da Mangueira. É a 18ª operação de tomada de terreno, expulsão de traficantes armados e início da pacificação, que deve ter seguimento com a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A falta de reação dos traficantes mostrou que ninguém mais duvida da força do Estado para esse tipo de ação, pelo menos desde a invasão do Complexo do Alemão, em novembro. Aproximadamente 700 homens - policiais civis e militares, além de fuzileiros navais - participaram. Diferentemente dos outros casos, desta vez a invasão foi uma guerra anunciada e talvez por isso tenha ocorrido sem vítimas. Segundo a imprensa, a população a recebeu bem.
A ideia por trás dessas operações é fruto de um raciocínio impecável: tomar os espaços que são ocupados pelas organizações do tráfico e devolvê-los ao controle do Estado. Acabar com a demonstração de força de criminosos que exibem armas e exercem poder de vida e morte sobre a população. O controle do tráfico virou objetivo secundário, a ser alcançado depois da retomada do terreno.
Tudo isso é muito bom, mas as UPPs, por mais bem-sucedidas que sejam, sozinhas não constituem uma política de segurança. Na prática são uma maneira de enfrentar organizações criminosas que optaram pela dominação do território. Não há como utilizar a mesma estratégia para controlar o crime do dia a dia. Para isso o governo tem de investir em outras ações, começando pela melhora do policiamento e da investigação, o que demanda mudanças profundas. Um bom começo seria melhorar a situação do policial, não só através de equipamentos e treinamento, muitas vezes financiados pela União, mas também melhorando salários, o que significa mais investimento do Estado. Não existe mais espaço para atitudes como a de um ex-governador paulista que respondeu a policiais que reivindicavam aumento com uma frase antológica: "Vocês têm carteirinha e revólver, pra que precisam de salário?"
Apesar dos novos tempos, a ideia de que segurança depende de recursos não vingou completamente. Prova disso é a redução de quase 25% nos gastos com segurança no Estado do Rio entre os anos de 2008 e 2009, revelado no anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O reflexo disso aparece na pesquisa publicada pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), que revelou que, apesar de receberem gratificação da prefeitura do Rio, quase 60% dos PMs que trabalham nas UPPs consideram o salário ruim. Sendo assim, não é difícil presumir que outros policiais militares, que ganham menos ainda, estejam mais insatisfeitos. Problemas salariais sempre têm potencial para arruinar uma política pública, mas neste caso específico existe um agravante, que é a disparidade dentro da mesma instituição.
Um soldado destacado para uma UPP ganha R$ 500 a mais que seu colega que patrulha as ruas. E no caso do Bope (Batalhão de Operações Especiais) a gratificação é de R$ 1.500. Isso faz com que um cabo dessa unidade especial ganhe o mesmo que um tenente lotado em outro batalhão.
Na verdade essas gratificações fazem com que existam três polícias militares diferentes no Rio de Janeiro. A mais numerosa é formada por policiais antigos e atende a maioria dos cariocas; outra é constituída pelos jovens recém-saídos da academia que integram as UPPs; e a terceira é composta por aquele punhado de policiais que conseguiu lugar no Bope. No médio prazo, a situação tende a criar divisões e ressentimentos que persistem mesmo depois de restabelecida a igualdade. Outra consequência é criar disputa pelas unidades que pagam mais, inclusive através de favoritismo e apadrinhamento.
Mas nem só de salários vive o serviço público, principalmente o aparelho de segurança. O controle da qualidade do serviço prestado, bem como da idoneidade dos servidores, é parte essencial. Na prática são poucas as experiências bem-sucedidas no Brasil, não apenas no Rio, de controle efetivo desses dois aspectos. Não existe consenso sobre como aferir a qualidade do serviço prestado e a idoneidade nunca foi cobrada como deveria. Durante décadas as polícias foram deixadas muito à vontade, sem obrigação de prestar contas pelo seu trabalho. O importante para o policial médio sempre foi manter as aparências e mostrar serviço quando exigido.
Com a entrada do País na era da informação isso mudou. O governo do Rio tem de levar em conta que a elaboração de uma política pública de segurança implica em ações integradas, que demandam a criação de metas claras, monitoramento do cotidiano, melhoria no policiamento e na investigação e controle do aparelho policial, impedindo seu desmembramento em grupelhos rivais.
GUARACY MINGARDI É DOUTOR EM CIÊNCIA POLÍTICA PELA USP E MEMBRO DO FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Andrés Sanchez conseguiu aprovar o contrato com o preço abaixo do R$ 1bi previsto pela construtora
Foto: Agência Lance
Corinthians e Odebrecht finalmente acertaram o preço da obra da construção do estádio em Itaquera e deverão assinar contrato até a próxima quinta-feira, 30 de junho. A previsão de data foi feita na sexta-feira pelo presidente do clube, Andrés Sanchez. Desta vez, há concordância dentro da construtora.
O contrato está definido. Depende apenas da votação pela Câmara Municipal do projeto de lei de incentivo fiscal ao clube - que entrará em vigor apenas caso o estádio seja usado para a abertura da Copa do Mundo de 2014.
Caso a arena seja mesmo da abertura, o preço ficará em R$ 700 milhões, segundo fontes do clube e também da empresa. E com o sistema de preço fechado, ele não poderá ser aumentado. Isso significa que o Corinthians teve sucesso na redução do orçamento de R$ 1,07 bilhão que dizia ter recebido da Odebrecht.
Desde que emergiu o orçamento de R$ 1,07 bilhão, que a Odebrecht jamais negou, Andrés Sanchez vinha dizendo que por aquele valor não sairia negócio. Reivindicou que a Fifa ou algum nível de governo pagasse uma parte e, diante da negativa, finalmente encomendou outro orçamento.
Há cerca de 20 dias, a construtora Serpal avaliou a construção em R$ 650 milhões e se candidatou a realizar a obra por esse preço, com ou sem a Odebrecht na parada. Mas o Corinthians não quis abrir mão da construtora baiana, e tentou incluir a Serpal, o que, posteriormente foi descartado.
A Odebrecht deverá usar parcerias na construção, mas não com a empresa do grupo Advento.
Thiago Perin 5 de agosto de 2010
Ontem eu era virgem; hoje, sou nerd
Calma, gente. Por enquanto, o efeito só foi comprovado nos ratos. Mas… Tudo indica que a mesma coisa possa acontecer nos humanos. Para chegar a essa conclusão, cientistas da Universidade de Princeton, em Nova Jérsei (EUA), brincaram de cupido com dois grupos de ratinhos: um deles “teve acesso” a fêmeas sexualmente receptivas uma vez por dia, durante duas semanas. O outro, só uma única vez nesse mesmo período.
Comparados aos ratos virgens, os dois grupos saíram da experiência com mais neurônios no hipocampo (outros estudos já mostraram que as células dessa região são especialmente sensíveis a experiências ruins; a não ser que as intimidades dos ratos tenham sido bem decepcionantes, aparentemente às boas também). E, enquanto os ratinhos que só viram a fêmea uma vez registraram aumento no nível dos hormônios de estresse (!), os que mandaram ver todos os dias tiveram um up, além de em novos neurônios no hipocampo, também nas células adultas do cérebro e no número de conexões entre elas. Que beleza, não?
(Essa eu vi lá no LiveScience)
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/sexo-faz-o-cerebro-crescer/
Thiago Perin 1 de junho de 2011
O CIÊNCIA MALUCA adora uma boa banalidade – e não vê problema algum nisso. Mas o papo hoje é um pouquinho mais sério.
Tem um milhão de estudos por aí que apontam uma série de benefícios da religião para o cérebro. Mas, na ciência (ainda mais quando a gente inclui o “maluca” no meio), pouca coisa é unanimidade.
Pesquisadores da Universidade de Duke, nos EUA, observaram os cérebros de 268 homens e mulheres com mais de 58 anos e notaram que o hipocampo – região envolvida, principalmente, na formação de memórias – era significativamente menor naqueles que se identificavam com grupos religiosos específicos ou que tinham passado por experiências religiosas de mudança de vida – aquela coisa de estar quase morrendo e “nascer” de novo, por exemplo.
Por quê? Hum, ninguém tem certeza ainda. Mas a principal hipótese do estudo é que certos aspectos da religião causem, em algumas pessoas, um estado constante de estresse.
Um indivíduo que faz parte de uma minoria religiosa e sofre preconceito por isso vive num estado de nervos mais delicado. Também pode acontecer com o sujeito que vive com o medo de ser punido por Deus por isso ou aquilo, ou então com o que tem ideias conflitantes com certos dogmas da religião. Ao longo do tempo, a liberação constante dos hormônios do estresse diminuiria o volume do hipocampo.
Tenso, né?
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/religiao-faz-o-cerebro-encolher/
Comprovado: Grandes predadores são extremamente inteligentes!
Dessa vez, não foi o pessoal de alguma universidade que descobriu a bizarrice. Foi o operador de barco australiano Matt Waller, gente como a gente. Quer dizer, ele provavelmente entende um pouco mais sobre tubarões do que o resto de nós.
Matt trabalha na Neptune Bay, região turística da Austrália, e leva os turistas para ver (e até nadar com) tubarões brancos, grande atração de lá. Pensando em formas criativas de atrair os animais, o cara instalou autofalantes em gaiolas embaixo d’água e botou música para tocar, para ver qual seria a reação deles.
À princípio, eles nem deram bola. Mas quando o DJ começou a mandar clássicos do AC/DC, como “You Shook Me All Night Long” e “Back in Black”, os tubarões se aproximaram, superamigáveis. Alguns até ficaram se esfregando nas barras da gaiola, para a surpresa do operador.
A explicação mais lógica é que os tubarões brancos sejam atraídos pelas baixas frequências das músicas da banda australiana (já que eles não têm ouvidos, propriamente ditos). Segundo Matt, o próximo passo é diversificar a playlist, ver a quais outras músicas os animais respondem e identificar exatamente os elementos que os atraem nas canções.
Já imaginou um tubarão batendo-cabeça? Fazendo air guitar? Animal.
Leia também:
Baleias também têm sua parada de sucessos musical
Cadelas são mais inteligentes do que cachorros
Tubarões preferem banhistas que usam preto e branco

BBC Brasil
"Remédios"
O Relatório Mundial sobre Drogas, lançado nesta quinta-feira pela agência da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), revela que, embora tenha havido uma estabilização no consumo mundial de drogas tradicionais como heroína e cocaína, há uma tendência de aumento no uso não-medicinal de drogas prescritas, inclusive no Brasil.
'O uso não-medicinal de drogas de prescrição, como tipos de opioides sintéticos, tranquilizantes e sedativos, ou de estimulantes prescritos, é um crescente problema de saúde em vários países', afirma o relatório.
Na América do Sul, o documento aponta alto uso de opioides prescritos no Brasil e no Chile. Ambos os países, além da Argentina, também registraram altos índices de consumo de ATS (estimulantes sintéticos do grupo das anfetaminas), em sua maior parte prescritos legalmente como anorexígenos ou para o tratamento de transtorno de deficit de atenção, mas desviados para o uso não-medicinal.
O relatório diz que drogas prescritas substituem outras drogas ilícitas por serem consideradas menos nocivas, já que são indicadas por médicos, por serem mais baratas que drogas proibidas e por serem mais aceitas socialmente.
Outro fator para a crescente popularidade dessas drogas, segundo a UNODC, é que pacientes as compartilham ou as vendem para parentes e amigos. O órgão diz que seu uso é especialmente comum entre jovens adultos, mulheres, idosos e profissionais da saúde.
Internações
O documento aponta que os efeitos nocivos do maior consumo dessas drogas já é notado: nos Estados Unidos, onde há dados mais detalhados sobre o tema, o número de internações relacionadas a opioides prescritos cresceu 460% entre 1998 e 2008 e já supera o de casos ligados a drogas ilícitas.
Entre as pessoas que começaram a usar drogas nos EUA em 2009, 2,2 milhões iniciaram o consumo com analgésicos, número próximo dos que iniciaram o uso com maconha.
O relatório revela ainda um aumento acentuado nas overdoses causadas por opioides prescritos no país: de 4 mil em 2001 para 11 mil em 2006. Segundo o documento, tendências similares são verificadas em outros países.
Outra preocupação apontada pelo documento é a crescente combinação entre drogas lícitas e ilícitas, para acentuar o efeito da droga principal.
Heroína
Além do aumento no uso de drogas prescritas, o Relatório Mundial sobre Drogas aponta estabilização no consumo de heroína na Europa e declínio no uso de cocaína na América do Norte - os principais mercados para essas drogas.
No entanto, houve aumento no uso de cocaína na Europa e na América do Sul na última década e expansão do uso de heroína na África.
O relatório aponta ainda que o plantio de ópio (matéria-prima da heroína) e coca hoje está limitado a poucos países, mas que os índices de produção de heroína e cocaína continuam altos.
Embora 2010 tenha registrado uma queda substancial na produção de ópio, o documento atribui a queda a uma praga que atingiu áreas rurais do Afeganistão, um dos maiores produtores da droga.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://noticias.br.msn.com/mundo/onu-alerta-para-alto-consumo-de-drogas-prescritas-no-brasil-1
Gravura feita pelo Corinthians mostra Ronaldo, Defederico, B. César, Dentinho e outros
A campanha que transformou o Corinthians em um país (República Popular do Corinthians) foi premiada no principal festival de publicidade do mundo. A ação da agência F/Nazca S&S para a Nike, patrocinadora do clube, ganhou um leão de bronze em Cannes, na França, na categoria mídia.
A notícia foi comemorada pelo Corinthians com uma nota oficial em seu site. Antes da premiação em Cannes, a ação já havia sido lembrada em três outros prêmios importantes (dois Clio Awards e um Blue Wave).
A ideia foi lançada no fim de agosto do ano passado, pouco antes do aniversário de cem anos do clube. O Corinthians criou passaporte, preparou vídeos e explorou a marca de seus jogadores mais famosos para vender a ideia de que tinha se tornado um país.
À época, a ação foi tratada com enorme sigilo pelo clube e sua patrocinadora, que também usaram as redes sociais para espalhar a ideia vendida na ação.
Até a relação de Andrés Sanchez, amigo pessoal do ex-presidente Lula, foi explorada na ocasião. O político recebeu o passaporte da República Popular do Corinthians e ouviu do cartola que o "novo país mantinha relações cordiais com o Brasil", em tom de brincadeira.
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2011/06/22/propaganda-que-transformou-corinthians-em-pais-ganha-premio-em-cannes.htm
12 de abril de 2011 | Nas Categorias: Arquitetura Verde | Por: Vanessa Mendes Argenta

Se você é interessado pelo tema da sustentabilidade, com certeza já ouviu falar que a redução de consumo é vital para que possamos continuar habitando esse planeta. Diminuir o consumo significa principalmente reduzir os resíduos, que são despejados diariamente no mar, em rios, terrenos baldios ou em aterros sanitários.
Demolições, reformas, ampliações de edificações geram um volume gigantesco de lixo que não é aproveitado e fica depositado muitas vezes em locais irregulares. Cada metro quadrado construído gera cerca de 150 kg de resíduos!

Para diminuir este impacto uma ideia que vem ganhando força nos últimos anos é a reutilização de edifícios abandonados: ao invés de demolí-los, gerando toneladas de entulho, reaproveita-se as estruturas e infra-estruturas para novos usos.
Mas o que é uma construção sustentável? Difícil definir exatamente, mas acredito que seja uma obra que concilie alguns itens básicos da sustentabilidade, como:
A reutilização de edificações abandonadas vem ganhando força, principalmente na Europa, e começa a ser considerada no Brasil.
Na Holanda, o escritório NL Architects projetou um centro multi-cultural dentro de silos abandonados na cidade de Amsterdam, com direito a parede de escalada, academia, teatro, escritórios e estúdio de música. Eis as imagens do “antes-e-depois” e uma perspectiva interna do edifício.Para mais informações clique aqui.



Já na Dinamarca, uma torre de água foi transformada em moradia estudantil. O projeto é do escritório DorteMandrup e você pode ter mais informações sobre o edifício aqui.



No Brasil há uma iniciativa muito bacana de reutilização de edifícios abandonados no centro das grandes cidades para habitação social: o nome do projeto é Moradia Central e tem como princípio a revitalização de imóveis degradados e a diminuição do deslocamento moradia-trabalho, que consome cada dia mais tempo e energia. Essa inclusão da população de baixa renda no acesso às cidades é uma forma de sustentabilidade: social.
Se na sua região tem algum edifício abandonado, envolva sua comunidade, discuta um novo uso para a área: muitas vezes o valor devido de impostos do imóvel ultrapassa seu valor comercial, possibilitando que a Prefeitura se aproprie do lugar. Quem sabe aquele prédio feio não se transforme em algo útil para a cidade?
http://www.coletivoverde.com.br/reutilizando-edificios/